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FOCO NO MERCADO DE TRABALHO

membrana plasmática

Renata Morais dos Santos

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Fonte: Shutterstock.

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sem medo de errar

Agora que você já conheceu um pouco mais a respeito das células, sua importância aos seres vivos e sua composição, o estudo de um de seus componentes, a membrana plasmática, permitiu ter mais clareza do quão complexa é a organização das células. São inúmeras proteínas, carboidratos, lipídios, dentre outras moléculas, todas com funções especializadas trabalhando em conjunto para o funcionamento correto das células, sejam elas eucariontes ou procariontes. Com todo este conhecimento, você já está preparado para resolver a situação-problema da seção.
Para realizar os testes nas células utilizando fármacos, Jean e Carlos lhe explicaram que os fármacos utilizam os transportes por difusão passiva, por difusão passiva facilitada, por transporte ativo e por pinocitose. Qual a diferença entre estes transportes? Existem outros transportes feitos pela membrana plasmática? 
Devemos nos lembrar dos dois tipos de transportes que as membranas realizam: o transporte passivo (sem gasto de energia) e o transporte ativo (com gasto de energia). É importante frisar que o gasto ou não de energia está relacionado com o gradiente de concentração em relação aos meios intracelular e extracelular. Quando o transporte de substâncias é realizado de um meio mais concentrado para um meio menos concentrado, não há gasto de energia porque o fluxo das substâncias está a favor do gradiente de concentração. Ao contrário, quando há gasto de energia, as substâncias seguem em direção contrária ao gradiente de concentração, se movem do meio menos concentrado para o meio mais concentrado.
Sabemos que a difusão passiva ou simples e a difusão facilitada são exemplos de transporte passivo. Quando há difusão simples, as substâncias transportadas são solutos pequenos que conseguem atravessar a membrana seguindo o gradiente de concentração. Já na difusão facilitada, as substâncias que não possuem afinidade com os lipídios, ou íons que mesmo pequenos não conseguem atravessar sozinhos a bicamada lipídica da membrana, recebem o auxílio de proteínas carreadoras que as transportam através da membrana. Esta é uma característica destas proteínas auxiliares, capazes de reconhecerem as substâncias e realizarem esta modificação em sua estrutura, sem a necessidade de gasto de energia. 
No transporte ativo é necessário o gasto de energia: quando esta é proveniente de uma molécula de ATP, caracteriza-se o transporte ativo primário; já quando a energia utilizada é proveniente de outro processo, tem-se o transporte ativo secundário. A pinocitose é um transporte feito por membranas que englobam partículas líquidas e as transportam para o interior das células, por um processo chamado de endocitose. 
Existem outros tipos de transportes feitos pela membrana plasmática, como a osmose (transporte passivo), a bomba de sódio-potássio (transporte ativo), a fagocitose (transporte realizado por membranas), a exocitose (transporte realizado por membranas). 
Após responder com clareza estes questionamentos, você já está pronto para montar uma apresentação destacando os principais conceitos das células e membrana plasmática, de forma que fique clara e objetiva para os seus colegas também trainees. Caso seja necessário retome o conteúdo.

Avançando na prática

Atuações da membrana plasmática

Imagine você, no laboratório de biologia celular, como estagiário, auxiliando o professor de biologia em uma prática laboratorial de transportes de membrana plasmática.
O professor procura trazer em suas aulas conhecimentos do cotidiano dos alunos para que eles consigam associar o conteúdo de uma forma mais prática. Foram preparados dois experimentos:
1o experimento: em um copo de água foi adicionado um pouco de iodo. Introduziu-se no copo uma espécie de bolsa feita com um pedaço de papel filme (fino e aderente, utilizado para envolver alimentos), uma colher de sopa de amido de milho e um pouco de água. Simulando a membrana plasmática, a bolsa de papel filme, contendo amido e água, ao ser imersa na solução do copo (água e iodo) e passado algum tempo, adquire coloração violeta. A coloração é por conta da cor do iodo dissolvido em água presente no copo.
2o experimento: duas folhas de alface são colocadas em um prato e em uma das folhas foi adicionado grande quantidade de sal e limão, enquanto a outra folha de alface permaneceu sem adição de substâncias. Passado algum tempo, a folha de alface com adição de sal e limão (simulando uma salada temperada que utilizamos em nossas casas) encontrava-se murcha, já a folha sem tempero estava como antes, intacta. 
Você ficou encarregado de explicar os dois experimentos aos alunos. Mas o que será que aconteceu? Você consegue explicar estes processos imaginando o funcionamento das células? Qual transporte celular foi simulado no 1º experimento? O mesmo processo ocorreu no 2º experimento?

Bom, vamos lá. Para você explicar aos alunos os experimentos realizados, você precisa se lembrar dos tipos de transportes feitos pela membrana plasmática e os seus conceitos. 
No 1º experimento, o processo observado foi o transporte passivo de difusão simples, resultante da passagem espontânea das partículas de iodo (soluto) de um meio mais concentrado (copo de água com iodo) para o menos concentrado (simulador da célula – amido de milho com água envolto por plástico filme). O plástico filme está simulando a membrana plasmática, e as partículas do iodo atravessaram esta membrana no sentido do gradiente de concentração, buscando o equilíbrio da concentração dos meios. 
Já no 2º experimento, o transporte celular simulado é o transporte passivo conhecido por osmose. A folha de alface temperada com com sal e limão, simulando a salada que costumamos comer, ficou com aspecto murcho devido ao sal adicionado na superfície da folha, uma vez que no interior das células da folha de alface criou-se um meio hipotônico (menor concentração de solutos) em relação ao meio extracelular (a folha em contato com o ambiente externo), fazendo com que a folha perdesse água para o ambiente externo, apresentando o aspecto murcho. Pode-se dizer também que o meio externo estava hipertônico (mais concentrado) do que o interior das células da folha de alface. Enquanto a folha de alface sem adição de sal e limão permaneceu intacta, por estar em um meio isotônico, de equilíbrio.
Vale lembrar das propriedades da osmose em células vegetais, que têm a parede celular que auxilia no processo de desplasmólise, o inverso da plasmólise. A folha lavada e imersa em um meio hipotônico (vasilha de água), absorve a água e retorna a sua situação inicial.

Bons estudos!

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