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sem medo de errar
Para o primeiro protótipo, podem ser desenvolvidos wireframes em papel, por meio de desenhos manuais e/ou papéis adesivos, ou wireframes digitais, por meio de uma ferramenta como o Wireframe cc (WIREFRAME CC, [s. d.]), por exemplo. O mais importante, nesse protótipo, é mostrar as principais funcionalidades da interface a ser criada, em ordem de uso, com algumas telas que representem as ideias da equipe. Veja um simples exemplo usando a ferramenta Wireframe cc. Você pode criar e incluir mais detalhes no seu wireframe.

O segundo protótipo já deve ser feito por meio de uma ferramenta digital que possibilite a prototipação da interação e dos comportamentos da interface. Para essa etapa, podem ser utilizados o Kodular, o Sketch, o Figma ou até mesmo a ferramenta na qual o produto final será aplicado, porém com maior detalhamento. Essa interface já deve ter as telas com refinamento de identidade visual, como ícones, cores e formas definidas, nomes de itens e botões definidos, bem como alguns conteúdos de exemplo e toda navegação e interação, inclusive microinterações funcionais.
Avançando na prática
Prototipação de aplicativo de livros digitais
Você trabalha em uma empresa de desenvolvimento de aplicativos e faz parte da equipe que está desenvolvendo um projeto de aplicativo para leitura de livros digitais. Existem diversos aplicativos para esse mesmo objetivo, mas o projeto com o qual está envolvido quer se diferenciar na interação no momento da leitura, especialmente para auxiliar no registro de anotações e de marcações no texto que possam ser utilizadas posteriormente de forma simples.
Você, como encarregado de desenvolver os protótipos para esse aplicativo, em quais momentos do projeto você os desenvolveria? Quais tipos de protótipo você escolheria para cada momento e como você os criaria?
O primeiro protótipo deve ser feito já com as ideias iniciais do projeto e deve ser de baixa fidelidade, de preferência em papel, por ser mais rápido. É interessante aproveitar essa prototipação física para analisar aspectos do contexto de uso físico no momento de os usuários fazerem a leitura e as anotações, de forma que este já traga ideias para que a interface seja intuitiva e próxima dos hábitos dos usuários.
O segundo protótipo deve ser feito no momento em que o projeto já possui uma arquitetura de informação, formato de conteúdo e layout básico definidos, então já pode ser de média fidelidade, digital, com exemplos de conteúdo, para verificar o entendimento do usuário com relação a sua lógica de uso.
E, por último, quando a interface já estiver bem definida e detalhada, pouco antes do prazo de lançamento, pode ser feito um protótipo de alta fidelidade, podendo, inclusive, já ser o próprio produto final, mas com acesso restrito à equipe do projeto para avaliação e ajustes finais antes do lançamento.