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COMO COLETAR DADOS E
ANÁLISÁ-LOS?

Amanda Soares de Melo

Fonte: Shutterstock.

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Praticar para aprender

Caro estudante,

Você já deve ter percebido como o conhecimento científico é cercado de prestígio e autoridade. Até os dias de hoje, há uma crença de que a ciência é, de algum modo, superior aos outros conhecimentos. Produtos e técnicas produzidos por pesquisa científicas são quase imediatamente aceitos pela sociedade. Na verdade, o selo “comprovado cientificamente” é um fator relevante para muitas pessoas na hora de decidir comprar ou não determinado produto. Além disso, diversos conhecimentos procuram se passar por científicos buscando, de alguma forma, alcançar sua credibilidade. Esse prestígio da ciência deve muito aos seus resultados práticos nos diversos segmentos da sociedade. Tais resultados, considerados confiáveis e bem-sucedidos, só foram alcançados por meio de um método especial que, quando seguido rigorosamente, produz conhecimento confiável e verdadeiro. Assim, o método científico tem uma série de regras e procedimentos a serem conduzidos e que não podem ser negligenciados. Uma das etapas mais importantes, o núcleo da confiabilidade científica, é a etapa de análise e coleta de dados. Convido-lhe ao estudo das fontes, técnicas e formas de coletar e analisar dados brutos ou secundários, tão essenciais à integridade da pesquisa.

Em uma indústria química, o departamento de marketing quer verificar o efeito da propaganda na venda de álcool em gel. Com as informações dos faturamentos anteriores desse produto, a empresa começa a fazer grandes campanhas publicitárias e o faturamento desse produto no mês seguinte, fevereiro, é significativamente maior. O departamento de marketing imediatamente comemora os resultados e supõe que a propaganda provocou um efeito positivo nas vendas do produto. Para comprovar essa hipótese, a empresa financia uma pesquisa científica.

Na etapa de coleta de dados, o pesquisador responsável define “estado civil” como uma das variáveis do estudo. Isto é, na amostra de 1.050 pessoas entrevistadas, 1.000 disseram ser solteiras. A atribuição de “estado civil” como variável nesta etapa a pesquisa está correta? Justifique.

“O conhecimento científico é independente dos conhecimentos da fé que são imutáveis, a fé nos faz dizer creio, e a ciência, sei”

Blaise Pascal

conceito-chave

Como coletar dados: Fonte de dados

A pesquisa científica geralmente tem pelo menos cinco fases: a elaboração e exploração do problema, o estabelecimento de um modelo de análise (hipóteses), a verificação e coleta de dados, a análise de dados e os resultados. A coleta de dados é uma etapa essencial a qualquer pesquisa científica, todavia, os métodos e procedimentos de coleta serão diferentes para cada tipo de pesquisa. Por exemplo, temos ao menos dois tipos gerais de pesquisa: a pesquisa experimental, que envolve a coleta de dados em campo ou laboratório, podendo ser tanto qualitativa quanto quantitativa, e a pesquisa bibliográfica, que envolve a procura na literatura existente de uma resposta para o problema tratado. Ela também é essencial para a fundamentação teórica de qualquer pesquisa.

Como se pode observar, ambas abordagens são complementares e geralmente trabalham juntas. Na pesquisa experimental, as fontes dos dados mais comuns são: experimentos laboratoriais, estudos de campo, entrevistas, estudos de caso, observações empíricas, experimentos computacionais, etc. Na pesquisa bibliográfica, as fontes são documentos, registros, atas, cartas, livros, teses, artigos científicos, relatórios, periódicos técnicos, estudos gerais, metanálises, bancos de dados digitais etc. Cada fonte exige um tratamento específico da informação.

Há pesquisas que contam com fontes secundárias e fontes primárias de informação. As fontes secundárias são geralmente dados que já foram coletados por outros estudos e estão disponíveis por meio de alguma listagem de informação. As fontes primárias seriam os dados brutos a serem coletados na pesquisa, como os dados obtidos de um questionário elaborado pelo pesquisador.

Na pesquisa quantitativa, com relação a suas fontes primárias, em geral elas podem vir da observação ou da utilização de instrumentos como levantamentos ou survey, que são formas de descobrir o que existe e como existe no ambiente social analisado; em geral, são descritivos e visam determinar as características, opiniões de populações, a partir de amostragens representativas. Têm como vantagem a aplicação simples, fácil decodificação e análise dos dados. Como desvantagem, há o problema de confiabilidade, pois uma vez que se faz perguntas às pessoas, elas podem se recusar a prestar informações verídicas, por isso é necessário muito cuidado na análise dos dados coletados.

Devido ao grande volume de informações disponíveis nas pesquisas bibliográficas, que ocorrem tanto para fundamentar teoricamente a pesquisa quanto para dar respostas ao problema tratado, deve-se ter muito cuidado com a confiabilidade e autenticidade das informações coletadas. Em geral, as fontes de pesquisa e bancos de dados são a base para verificar o que já existe publicado e o que está em pauta na comunidade científica. Ao longo do tempo, muitas teorias foram consagradas e conhecê-las é tarefa indispensável de um pesquisador iniciante.

Procurar conhecer fontes seguras sobre o assunto tratado é fundamental. As informações servem à tomada de decisão nas pesquisas. Dessa maneira, o pesquisador precisa ter a capacidade de saber filtrar, verificar consistência, validade e pertinência das informações que encontra. Com informações mais consistentes, chegamos a decisões mais corretas e, por consequência, a resultados melhores.

Na pesquisa bibliográfica, recomenda-se o fichamento de artigos, teses ou demais materiais. São perguntas essenciais a serem feitas quando se ficha o artigo: como se procedeu a pesquisa? Quais foram os caminhos para alcançar o objetivo proposto? Qual foi o tipo de pesquisa? Como foi utilizada a amostragem? Quais instrumentos utilizados para a coleta de dados? Quais foram os resultados? (BARLETA et al., 2018, p. 8).

A maioria das bases de dados confiáveis estão vinculadas ao trabalho realizado em universidades. Essas são algumas bases de dados de acesso gratuito: BV – Biblioteca Virtual, Periódicos CAPES, SIB, Livres, BDTD, Biblioteca digital de Produção Intelectual, Portal de Livros Abertos USP, SciELO, ERIC, Educ@, WebQualis, Dedalus, Biblioteca digital de teses, entre outros. Há também fontes seguras para a pesquisa bibliográfica que são pagas ou por convênio, algumas delas: Scopus, Web of Science, JSTOR, LISA, Academic Search Premier, Project Muse, ANPAD, entre outras. Outras fontes de busca possíveis: Google Scholar, Books, Open Library, Bioline International, Arca, Directory of Open Acess Journal, SpringerLink, Scirus, Inomics, BPubs, EconLit, American History Online, Ethnologue, Political Information, WikiArt, WorldWideScience, MathGuide, Academic Index, Lexis, entre outros.

Assimile
  1. Há dois tipos gerais de pesquisa: experimental e bibliográfica. A pesquisa experimental envolve a coleta de dados brutos, sendo possível mesclar com a bibliográfica. A pesquisa bibliográfica envolve a coleta de dados produzidos anteriormente por outros estudos.
  2. As fontes de pesquisa devem ser confiáveis. É necessário checar a consistência lógica, validade e pertinência das informações antes de adotá-las.
  3. Na pesquisa bibliográfica, recomenda-se o fichamento dos artigos, teses, livros, estruturando e elencando os objetivos, a metodologia e os resultados do estudo analisado.

Técnicas de Coleta de Dados

Há diversas técnicas de coletas de dados. Cada pesquisa utilizará uma técnica que esteja mais adequada aos seus objetivos. Nas pesquisas quantitativas, as fontes dos dados podem vir da observação, levantamentos ou survey. Comecemos pela observação, que pode ser classificada em seis tipos:

  1. Estruturada: em que é especificado o que deve ser observado e como deve ser sua coleta.
  2. Não estruturada: o problema ainda não foi formulado, apenas se orienta a observação.
  3. Natural: no ambiente em que a situação ocorre.
  4. Planejada: em um ambiente artificial.
  5. Disfarçada: entrevistados não sabem que estão sob observação.
  6. Não disfarçada: entrevistados sabem que estão sob observação.

A observação é muito importante na pesquisa científica e, em relação a outros métodos, ela traz a vantagem de que os dados são apreendidos diretamente, sem intermediação. Contudo, uma possível desvantagem é que o próprio pesquisador pode provocar alterações nos fenômenos observados, podendo dar uma interpretação deslocada do objeto, produzindo resultados pouco confiáveis. Por essa razão, o pesquisador observador deve estar atento para não contaminar sua observação com suas crenças, pensamentos e opiniões.

Os levantamentos, por sua vez, examinam amostras de uma população ou grupo por meio de documentos, questionários, entrevistas e formulários. A entrevista é a técnica em que o pesquisador formula perguntas ao sujeito observado. As questões devem ser elaboradas pensando nas mais relevantes ao estudo, além de estarem baseadas em uma bibliografia atualizada do assunto. Todos os dados coletados devem ser verificados em termos da sua credibilidade.

Como vantagem, a entrevista: é eficiente na obtenção de dados com profundidade, os dados são suscetíveis à classificação e quantificação, permite a avaliação de informações não previstas anteriormente, etc. As desvantagens seriam: fornecimento de respostas inverídicas, influência exercida pelo entrevistador no entrevistado, etc. A entrevista ainda pode ser classificada como sendo: estruturada (roteiro previamente estabelecido), não estruturada (sem direcionamento do processo pelo pesquisador) e semiestruturada (roteiro básico flexível).

O questionário é uma série de perguntas que devem ser respondidas pelo público pertinente à pesquisa. Ele deve ser objetivo e com uma extensão limitada, estando acompanhado de instruções que esclareçam o propósito e facilite o preenchimento pelo público-alvo. As vantagens dos questionários são: menor curso, anonimato das respostas, menor influência dos entrevistadores, etc. As desvantagens podem ser: baixo índice de retorno, limitado a quem saiba ler e escrever, etc. É preciso que o número de questões não seja extenso. Os tipos de questões podem ser classificados em abertas (em que o informante pode responder livremente), fechadas (escolha entre duas opções disponíveis de resposta) e múltipla escolha (dispõe uma série de respostas possíveis).

Os formulários, por sua vez, são coleção de questões anotadas pelo entrevistador na presença do público-alvo que pode ser configurado como um meio termo entre entrevista e questionário. Suas vantagens são: a presença do pesquisador. que pode elucidar os objetivos da pesquisa, e ser amplamente utilizado e flexível. Como desvantagens possíveis do formulário temos: menor liberdade de respostas dada a presença do pesquisador, tempo de resposta mais demorado e risco de distorções pela presença do pesquisador entrevistador.

Na elaboração do projeto e no planejamento de pesquisa, caberá ao pesquisador indicar qual método de coleta de dados mais se adequa a sua pesquisa e aos seus objetivos. Também é possível que o pesquisador insira outros métodos quando os dados obtidos não parecerem atender suficientemente à demanda da pesquisa.

Reflita

Em sua opinião, como o pesquisador pode fazer para diminuir as chances de interferência da sua própria subjetividade no objeto observado?

Metodologias e Procedimentos

As metodologias e os procedimentos em pesquisa devem responder as perguntas “como” e “onde”, porque são elas que ditam o trajeto a ser seguido para o alcance dos objetos de pesquisa. Assim, o primeiro passo para coleta de dados é determinar qual o método de análise adequado à pesquisa. Além disso, deve-se determinar qual a natureza da pesquisa: qualitativa ou quantitativa.

Deve estar claro o tipo de pesquisa que será trabalhada: bibliográfica, documental ou de campo. A pesquisa bibliográfica é obtida a partir de material já existente presente em teses, livros e artigos. A pesquisa documental é similar, a diferença é a natureza das fontes, pois as informações dos documentos não necessariamente foram anteriormente tratadas e analisadas. Já a pesquisa de campo consiste na produção dos dados no ambiente observado.

Também é preciso indicar as modalidades da pesquisa, isto é, o papel do pesquisador e dos participantes na pesquisa.

  1. Pesquisa participante: trata-se do envolvimento do pesquisador com o objeto observado, o pesquisador interage com os participantes em todas as situações acompanhando-os bem de perto.
  2. Pesquisa ação: o pesquisador não só acompanha o ambiente, como também intervém para modificá-lo. Existe um objetivo de alterar a situação dos participantes.
  3. Estudo de caso: o pesquisador traça um estudo profundo sobre um objeto particular que pode ser representativo dos demais.
  4. História oral: os participantes são protagonistas nos registros dos fatos; é um método que se utiliza de entrevistas e retratos autobiográficos.

Vale lembrar que tais métodos não são excludentes entre si, eles podem ser utilizados em conjunto na pesquisa. Os pesquisadores devem ter ciência do tipo de universo e amostragem da pesquisa, bem como das técnicas que podem ser utilizadas, como observação, questionários, formulários, entrevistas. 

O universo trata do conjunto da população a ser estudada e a amostragem é a base lógica do estudo que serve de referencial do todo. A amostragem para ser representativa precisa oferecer a melhor descrição da população. Ela é exclusiva da pesquisa quantitativa, na qual temos: amostragem probabilísticas e não probabilísticas. A primeira busca uma maior imparcialidade, pode ser aleatória, sistemática, estratificada ou de conglomerados. É o único método que permite a representação do todo. A segunda consiste em uma escolha dos elementos que irão compor a amostra, embora exija uma análise imparcial, podendo ser dos tipos: conveniência, intencional ou cotas.

A coleta de dados também pode ser classificada em termos de contínuas, periódicas ou ocasionais. A primeira ocorre quando as informações dos eventos que acontecem são coletadas à medida que eles ocorrem. A segunda acontece em ciclos, como os levantamentos (censos). Por fim, a terceira ocorre sem preocupação de continuidade ou periodicidade. Nas pesquisas em que são realizadas coletas de dados contínuas ou periódicas, o objetivo é a enumeração total. A estatística participa desse processo dando organização e delineamento aos dados a fim de permitir inferências a partir das informações coletadas.

Análise de Dados

Depois de feita a coleta, os dados estão desorganizados e pouco claros, então, a primeira coisa a fazer é tratá-los. A apresentação dos dados pode se dar por meio de tabelas, quadros e gráficos que permitam ao pesquisador fazer inferências e chegar a conclusões. Para a elaboração desses, há inúmeros recursos digitais que auxiliam a apresentação dos dados, como o Excel.

As tabelas são formas não discursivas, representadas por números e códigos, dispostos em ordem, segundo as variáveis analisadas do fenômeno. As tabelas, preferencialmente, devem ser completas para que dispense a consulta ao texto, contenha os dados necessários, tenha uma estrutura simples, objetiva e certa consistência lógica.

Os quadros podem ser entendidos como arranjos de palavras dispostas em colunas e linhas, com ou sem números. Eles possuem um teor esquemático e descritivo, não estatístico como as tabelas, mas suas formas de apresentação são bastante semelhantes.

Por sua vez, os gráficos representam a forma dinâmica dos dados, sendo mais eficientes na visualização de tendências. Não se deve utilizar tabela e gráfico para uma mesma informação.

O gráfico pode ser particularmente útil para traduzir dados de difícil compreensão em uma linguagem simples.

As escalas dividem-se em duas: nominais e de ordem. As nominais consistem na atribuição de nomes a eventos ou objetos: gênero, local de nascimento. As ordinais são atribuição de ordem, hierarquia a dados qualitativos como: classe social (A, B, C), estado geral do paciente (ruim, regular, bom).

Na análise de dados, também é importante o procedimento de operacionalização dos dados, que consiste em transformar os dados em variáveis para que depois sejam expressos em tabelas, gráficos e quadros.

Uma variável é simplesmente alguma coisa que muda, ou seja, as variáveis devem assumir valores diferentes ou categorias diferentes. Exemplo, as variáveis de valor podem ser as idades: 17, 18, 20, 32, 45. As variáveis de categoria podem ser os gêneros: feminino, masculino, não binário etc.

As variáveis são muito importantes porque, através delas, observamos as variações dos fenômenos analisados na pesquisa. Elas podem ser de dois tipos: qualitativas e quantitativas. As variáveis qualitativas são os dados de atributos ou qualidades, por exemplo, sobre o assunto que você mais lê: Literatura. Já as variáveis quantitativas são números em certa escala, por exemplo, quantos livros você lê ao ano: 12.

As variáveis também se dividem por tipos:

  1. Independentes: são explicativas das variáveis dependentes, consistem em fatores determinantes, causas, de certo resultado. Exemplo: testagem da temperatura como fator modificador da taxa de crescimento de determinado organismo. A variável independente é a temperatura, enquanto a dependente é a taxa de crescimento.
  2. Dependentes: são afetadas pelas variáveis independentes, constituem o resultado ou a resposta de algo que foi estimulado.
  3. Moderadoras: também pode ser condição, causa, estímulo, contudo, são menos importantes que as independentes. Por exemplo, o desempenho do aluno pode variar dependendo do número de horas de estudo (variável independente) e da iluminação do ambiente (variável moderada).
  4. Intervenientes: são as variáveis que estão entre as independentes e dependentes. Elas afetam o fenômeno observado, mas não podem ser mensuradas devido ao seu caráter puramente hipotético. Exemplo: menor nº de dias trabalhados -> satisfação no trabalho -> produtividade.
  5. De controle: as variáveis de controle são neutralizadas ou anuladas de propósito para não interferirem na análise da relação entre variável independente e dependente. Por exemplo, sexo e idade. A hipótese colocada: as variáveis “sexo” e “idade” influenciam a relação entre asma e alergia. Assim, o pesquisador saberá que variações próximas dessas hipóteses não são significativas, porque a hipótese não é verdadeira.

As variáveis também expressam relações: lineares, curvilíneas ou exponenciais. Isso significa analisar se, por exemplo, caso X mude, há mudanças em Y? Caso aumente Y, X também aumenta? Se Y diminui, X aumenta? etc.

Exemplificando

Na realização de pesquisas com questionários, cada questão se torna uma variável. Cada variável deve ser codificada em uma coluna de uma planilha e cada questionário ocupa uma linha da planilha.

Você deve ter notado que os procedimentos metodológicos podem variar de acordo com o escopo, o objetivo e a natureza da pesquisa. Por essa razão, o planejamento deve ser feito levando em conta as características do objeto de estudo, dos objetivos da pesquisa e do problema que se propõe resolver.

Faça a valer a pena

Questão 1

A circulação de notícias falsas tem levado a um crescente ceticismo quanto à veracidade e confiabilidade das informações disponíveis na internet. Todavia, atualmente, a internet é um lugar imprescindível para a divulgação da pesquisa científica. Dessa maneira, sabendo filtrar, é possível chegar a informações certas e seguras.

Quando se pesquisa na internet, qual é o procedimento que deve ser realizado acerca das informações?

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Correto!

Procurar conhecer fontes seguras sobre o assunto tratado é fundamental, uma vez que as informações servem à tomada de decisão nas pesquisas. Dessa maneira, o pesquisador precisa ter a capacidade de saber filtrar, verificar consistência, validade e pertinência das informações que encontra. Com informações mais consistentes, chegamos a decisões mais corretas e, por consequência, a resultados melhores na pesquisa.

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Questão 2

A entrevista é uma técnica de coleta de dados em que o pesquisador tem um contato direto com a pessoa ou grupo observado a fim de coletar suas impressões acerca de um assunto. Esse método não dispensa um planejamento adequado de seus objetivos, desenvolvimento e aplicação. Caso contrário, a entrevista pode não gerar dados confiáveis.

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente:

As _________ da entrevista devem ser elaboradas pensando nas mais ________ ao estudo e devem estar baseadas em uma _____________ do assunto. Todos os dados coletados devem ser _________ em termos da sua ___________.

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A entrevista é a técnica em que o pesquisador formula perguntas ao sujeito observado. As questões devem ser elaboradas pensando nas mais relevantes ao estudo, e devem estar baseadas em uma bibliografia atualizada do assunto. Todos os dados coletados devem ser verificados em termos da sua credibilidade. 

Questão 3

Na pesquisa quantitativa, após a coleta dos dados brutos, é necessário organizá-los em termos de variáveis ou constantes e em termos de apresentação que podem ser por gráficos, quadros e tabelas. Esse procedimento garante que as informações estejam claras e organizadas para a visualização das causas, efeitos e tendências do fenômeno observado.

Em relação às variáveis dependentes e independentes, assinale a alternativa correta:

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Correto!

As variáveis independentes são explicativas das variáveis dependentes e consistem em fatores determinantes, causas, de certo resultado. Já as variáveis dependentes são afetadas pelas variáveis independentes, constituem o resultado ou resposta de algo que foi estimulado.

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Referências

DA SILVA, D.; LOPES, E. L.; JUNIOR, S. S. B. Pesquisa quantitativa: elementos, paradigmas e definições. Revista de Gestão e Secretariado, v. 5, n. 1, p. 01-18, 2014.

BARLETA, M. et al. Fontes de pesquisa e bases de dados especializadas, PUC, 2018.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.

SEVERINO, A. Metodologia do Trabalho Científico. Cortez, 2002.

Bons estudos!

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