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ELEMENTOS NOTACIONAIS DA ESCRITA: ORTOGRAFIA E ACENTUAÇÃO

Monique Bisconsim Ganasin
Valéria Adriana Maceis

Palavras

"As palavras formam os fios com os quais tecemos nossas experiências." (Aldous Huxley)

Fonte: Shutterstock.

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Convite ao estudo

C aro estudante, nesta unidade sobre Análise Linguística e Semiótica em Língua Portuguesa você terá a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos sobre aspectos ortográficos, semânticos e os voltados à diversidade de nossa língua materna – conteúdo relevante para sua vivência profissional como educador.

Em algum momento de sua vida escolar e/ou cotidiana, você já deve ter tido dúvidas do tipo: “Esse porquê é com acento ou sem acento? Junto ou separado?”; “Será que essa palavra é grafada com ‘c’ cedilha ou com ‘ss’?”; “Tem hífen ou não tem mais?”. Pois bem: nosso estudo volta-se, primeiramente, a elementos relevantes da escrita, a fim de auxiliar você – tanto em sua rotina acadêmica quanto em sua prática docente futura – a ter domínio de elementos que atuam na construção de textos sem deslizes gramaticais, organizados, claros e que estabeleçam relações de sentido coerentes.

No mundo contemporâneo, apesar de tantos avanços e evoluções, não raramente nos deparamos com inúmeras situações de intolerância e discriminações dos mais variados tipos. Em termos de linguagem não é diferente: também precisamos lidar com o chamado preconceito linguístico. Sendo assim nossa intenção é ampliar seus conhecimentos a respeito dessas variedades estigmatizadas e acerca de outras variações que permeiam nossa língua, com intuito de se compreender o fenômeno da pluralidade linguística, o qual faz parte de nossa prática educativa, já que envolve a nossa comunicação em todas as suas manifestações sociais, formais ou informais.

Por fim, com o objetivo de ampliar habilidades de leitura e interpretação de textos verbais e multimodais para uma atuação docente de qualidade, estudaremos também algumas noções basilares acerca da Semântica. Essa área de estudo linguístico é familiar a você? Vale a pena esclarecer: a Semântica compreende o estudo dos significados, do(s) sentido(s) de um termo, uma expressão, uma frase; ela atua na relação entre o significante, isto é, a palavra, o código, o símbolo – os quais usamos para nos expressar – e o que eles representam, sua literalidade, sua significação.

Boa leitura!

praticar para aprender

Nesta seção, você terá a oportunidade de resgatar e/ou aprimorar seus conhecimentos-base voltados à escrita. Por que tais conhecimentos são importantes? Por quê? Sim. É possível que você queira saber o porquê disso… Simples: porque eles são fundamentais para um trabalho eficaz e satisfatório nos bancos escolares. Pegou a referência aos porquês? Não foi mera coincidência! Intuímos, nesta seção, tirar quaisquer dúvidas que, porventura, você ainda possa ter com relação ao uso desse conectivo.

Falando em seção, você já teve dúvida se deveria grafar “seção” – com cê-cedilha – ou “sessão”, com “ss”? Ou, então, em algum momento não sabia se o correto era escrever “emigrar” ou “imigrar”, por exemplo? Tais dúvidas são recorrentes entre os usuários do português brasileiro. Vamos tratar desses e de outros casos semelhantes também nesta seção.

E quanto à acentuação? Você se recorda das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas? Lembra-se da relação delas com as sílabas tônicas e, por consequência, do uso de acentos agudo e circunflexo? Resgatar e ampliar sua aprendizagem sobre regras de acentuação em uso hoje também faz parte do conteúdo programático desta seção.

Mini-saia ou minissaia? Microondas ou micro-ondas? Se você pensou em “minissaia” e em “micro-ondas”, você acertou! Também revisaremos, nesta seção, o emprego do hífen, elemento notacional da escrita que ainda gera muitas dúvidas quanto ao uso nos falantes em geral. Esses questionamentos e reflexões servem apenas para apresentar a você um “aperitivo” do que será estudado nesta primeira seção.

É válido ressaltar que o domínio da norma-padrão de nossa língua materna é importante tanto para o sucesso pessoal quanto para o profissional em qualquer área do mercado de trabalho e do convívio em sociedade. E, se este profissional é um professor e/ou atuante na área da educação, a cobrança por tal competência linguística intensifica-se, uma vez que atuamos de forma direta na formação técnica e humana dos educandos – o que nos deve ser motivo de muita satisfação e orgulho, apesar de todos os desafios.

O trabalho de auxiliar seus alunos a construir textos organizados e que estabeleçam relações de sentido será uma constante em sua vivência docente. Independentemente da área do conhecimento na qual atue, são muitos os desafios que nós, professores, enfrentamos todos os dias. Procurar estratégias eficazes para auxiliar os alunos a vencer deficiências na escrita, sem dúvida, é um deles. Dessa forma, vê-se a importância de, desde já, você ter contato com alguns exemplos de situações da prática profissional.

Portanto, primeiramente, imagine que você leciona para uma turma de 5º ano do ensino fundamental I, que tem apresentado muitos deslizes ortográficos em suas produções. Alunos que, entre outras coisas, não acentuam devidamente oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas ou então acentuam termos que não têm acento gráfico. Você já os orientou, apontou os problemas detectados, já demonstrou possíveis caminhos para solucionar tais problemas e, ainda assim, eles permanecem recorrentes nos textos dos alunos. Como fazer para instigar nos alunos o desejo de ser proficiente em sua língua materna, tendo domínio das regras de acentuação, para um bom uso em situações comunicativas diversas? Não é fácil, mas é possível! Pense em uma estratégia que os envolva e os entusiasme no contato com as palavras e demais expressões linguísticas.

Estude, persista e siga em frente!

conceito-chave

O EMPREGO DE POR QUE, POR QUÊ, PORQUE E PORQUÊ

Está clara para você a diferença de uso entre “porquê” (com acento) e “porque” (sem acento)? Vale a pena esclarecer tal distinção aqui, uma vez que ela gera dúvida a muitos falantes na hora de escrever. Para iniciar nosso estudo, analise os exemplos a seguir:

  1. “E em tudo que eu faço
    Existe um porquê
    Eu sei que eu nasci
    Eu sei que eu nasci pra saber.” (AGORA, 1975)
  2. “Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido” (MORAES, [s.d.]).

Começaremos nossa explicação pelo “porquê” – junto e com acento –, pois faremos uso dele em todo texto referente a esse assunto nesta seção, mesmo quando estivermos explicando os outros usos: “porque”, “por que” e “por quê”. E qual é a razão disso? É que o uso do “porquê” – junto e com acento – faz referência ao nome do conectivo em si, isto é, ele é usado toda vez que evocamos seu emprego como substantivo.

Para ficar mais claro, o “porquê”, como se observa no Exemplo I, vem sempre acompanhado de um artigo “Existe um porquê […]”, justamente pelo fato de os artigos acompanharem substantivos. Perceba que, no Exemplo I, equivale a “Existe um motivo”.

Assimile

De agora em diante, ao nos referirmos ao “porquê” como nome do conectivo em si, isto é, com função de substantivo, acompanhado de artigo, sempre usaremos o “porquê” junto e com acento, mesmo quando se tratar das explicações de outros usos do “porquê”.

Em síntese:

Porquê

Usaremos o “porquê” quando ele estiver com função de substantivo, equivalendo a “motivo”, “razão”, e sempre acompanhado de um determinante como “um”, “o”, “este” etc.

Agora releia o segundo Exemplo II, cuja autoria é de um poeta que muito amou na vida: Vinícius de Moraes. Note que, nesse caso, “porque” – junto e sem acento – introduz uma justificativa para a oração anterior “Amai”, ou seja, o trecho “porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido” funciona como a explicação, a justificativa para o que consta na oração anterior. Por que amar? Porque, segundo o autor, nada é melhor nesta vida do que um amor correspondido. Em outras palavras,

Porque

Usaremos “porque” em respostas a perguntas, em justificativas, sempre com ideia de causa, explicação. Esse é o uso mais recorrente do termo.

Antes de seguirmos para a explicação do uso dos porquês “separados”, observe os exemplos:

  1. Por que fake news viralizam mais do que notícias reais?” (POR QUE […], 2018, [s.p.]).
  2. “Gostaria de saber por que as pessoas acreditam mais em fake news do que em notícias reais.”
  3. “Fake news viralizam mais do que notícias reais. Por quê?”

Você notou que as três frases apresentadas são interrogativas? Portanto, já fica enfatizada a relação próxima entre o uso de tal conectivo – grafado separadamente – e as perguntas, isto é, frases interrogativas diretas ou indiretas. O que nos indicará se devemos usar ou não o acento é, sobretudo, a posição de tal uso dentro da frase.

Veja que, no Exemplo III, temos uma pergunta direta. A grafia “por que” – separada e sem acento – é empregada no início de frases interrogativas diretas, com ponto de interrogação, como no Exemplo III, ou em perguntas indiretas, no meio da sentença e com ponto final (e não ponto de interrogação), como no Exemplo IV. Já no Exemplo V, a grafia “por quê” – separada e com acento – também está empregada em uma pergunta direta, porém no fim da sentença ou isoladamente e sempre apresenta ponto de interrogação.

Por que / Por quê

Uma observação interessante do uso de “por que/por quê” (separado – com ou sem acento) é que ele sempre tem ideia de “por que motivo?”, “por que razão?”. Note como é possível comprovar isso nos exemplos apresentados:

  1. Por que (motivo) fake news viralizam mais do que notícias reais?”
  2. “Gostaria de saber por que (razão) as pessoas acreditam mais em fake news do que em notícias reais.”
  3. “Fake news viralizam mais do que notícias reais. Por quê (motivo)?”

Entendido o emprego de “por que” e “por quê” em perguntas, vejamos também um caso em que a grafia “por que” – separada e sem acento – é utilizada também em frases afirmativas, e não só em interrogativas, como se viu até então. Observe o exemplo que segue:

  1. “Este é o caminho por que passei.”

Note que nesse exemplo tal conectivo é usado em uma frase afirmativa, como pronome relativo , isto é, ele funciona como um elemento de retomada do termo anterior “caminho”: “Este é o caminho. Eu passei por esse caminho.”. Em inúmeras situações fazemos uso de pronome relativo para fazer referência a um termo e relacioná-lo com o restante da informação. Veja que, nessas ocorrências, ele pode ser substituído por “pelo qual”: “Este é o caminho pelo qual passei.”. Dessa forma, para não ter dúvida, faça o teste de tentar trocar “por que” por “pelo qual” ou “pela qual” (em caso de o substantivo a ser retomado ser do gênero feminino: “Essa é a avenida por que/pela qual passei.”).

Assimile
Quadro 1.1 | Uso dos “porquês”
Porquê
Sempre acompanhado de um determinante; função de substantivo e equivalente a “motivo”, “razão”.
Porque
Empregado em respostas, justificativas, explicações.
Por que                     
Usado em frases interrogativas diretas (início de frase, com ponto de interrogação) e em interrogativas indiretas (meio de frase, raramente no fim, sem ponto de interrogação). Também é usado em sentenças afirmativas, podendo ser substituído por “pelo(a) qual”.
Por quê
Usado em frases interrogativas diretas, porém no fim de frases, com ponto de interrogação, ou então isoladamente.
Fonte: elaborado pelas autoras.

USO E DISTINÇÃO DE PALAVRAS PARÔNIMAS E DE HOMÔNIMAS

Você sabe o que são palavras parônimas? E homônimas? Comecemos pela explicação das parônimas. Para tanto, analise o exemplo que segue:

  1. “Caminhoneiros descriminados em utilização de banheiros por contaminação querem parar” (CAMINHONEIROS […], 2020, [s.p.]).

Você notou algum deslize ortográfico nessa sentença? Analise novamente, com atenção ao uso do termo “descriminado”, tendo em vista que, nesse contexto, o sentido a ser compreendido é de que os caminhoneiros foram impedidos de usar banheiros em algum estabelecimento. O correto nesse caso é “descriminado” ou “discriminado”? “Discriminado”, com “i”, é a resposta, uma vez que “descriminado”, com “e”, não tem sentido de algo ou alguém que foi alvo de discriminação, mas sim de alguém que foi absolvido, inocentado de seus crimes.

Esse par de termos que apresentam grafia semelhante, mas pronúncia e sentido diferentes, faz parte do grupo de palavras parônimas de que fazemos uso em Língua Portuguesa.

É provável que alguma vez você já tenha tido dúvidas ao escrever alguma palavra assim, não é mesmo? Pois seus futuros educandos provavelmente também as terão. Dessa forma, é válido seu estudo, revisão e fixação do uso desses termos, visto que, em seu futuro profissional, além de, hora ou outra, você ter de lançar mão deles em alguma situação comunicativa, será também você quem auxiliará seus alunos a escrevê-los corretamente.

Vejamos, no quadro a seguir, mais alguns casos de palavras parônimas de que fazemos uso em nossa comunicação.

Quadro 1.2 | Palavras parônimas
absolver: perdoar, inocentar.
absorver: aspirar, sorver.
eminente: elevado, alto.
iminente: que está prestes a acontecer.
coalisão: aliança, acordo político.
colisão: choque, luta.
flagrante: evidente.
fragrante: perfumado.
comprimento: extensão.
cumprimento: saudação.
fluir: correr (líquido), passar (tempo), escoar (tráfego).
fruir: desfrutar, gozar.
descriminar: tirar a culpa.
discriminar: diferenciar.
infligir: aplicar pena, multa. 
infringir: transgredir, desrespeitar.
descrição: ato de descrever.
discrição: qualidade de quem é discreto.
mandado: ordem judicial.
mandato: procuração, delegação.
despensa: compartimento da casa no qual se guardam mantimentos.
dispensa: isenção, licença.
prescreveu: determinar, fixar, receitar.
proscreveu: desterrar, expulsar.
destorcer: endireitar, desfazer a torção.
distorcer: desvirtuar, mudar o sentido ou a intenção.
retificar: corrigir.
ratificar: confirmar.
docente: relativo a professores.
discente: relativo a alunos.
soar: produzir som.
suar: transpirar.
emigrar: deixar um país.
imigrar: entrar em um país.
tráfego: trânsito.
tráfico: negócio ilegal, escuso.
Fonte: adaptado de Cereja e Magalhães (2016).

E palavras homônimas, do que se trata? Você deve ter observado que o termo “homônimas” apresenta o elemento de composição homo, que tem sentido de semelhante, igual, mesmo, bem como outros termos em nossa língua: homogênea (algo de natureza semelhante), homossexual (atraído pelo mesmo sexo), entre outras.

As palavras homônimas são aquelas que apresentam a mesma pronúncia; às vezes, a mesma grafia, porém com significados diferentes.

Talvez você já deva estar imaginando alguns exemplos de palavras assim. Observe as imagens-exemplo (A) e (B)  a seguir:

(A)

Imagem de um estabelecimento bancário, em que uma atendente passa o dinheiro à cliente por um vão no meio do balcão. Ambas estão fisicamente separadas por uma tela de vidro.
Fonte: Shutterstock.

(B)

Imagem de um assento de madeira, localizado em um local aberto, com grama e piso rústico.
Fonte: Freepik.

Elas fazem referência a uma palavra que tem a mesma pronúncia, a mesma grafia, todavia sentidos distintos – um para cada uma dessas imagens. Você já sabe que palavra é essa, certo? O vocábulo “banco” – termo que, dependendo do contexto, corresponde à empresa onde se efetuam operações financeiras ou se refere a um assento de pedra, madeira, ferro ou outro material, com ou sem encosto. Termos como esse são classificados por alguns autores como homônimos perfeitos.

Além do exemplo de banco, há vários outros:

Quadro 1.3 | Homônimos
Homônimos perfeitos
canto: esquina, extremidade.
canto: música vocal.
grama: unidade de medida.
grama: planta rasteira.
cedo: antecipadamente. 
cedo: 1ª pessoa do verbo ceder.
são: verbo.
são: santo.
coroa: ornamento circular para a cabeça
ou cargo soberano de que faz uso desse ornamento.
coroa: pessoa de meia-idade.
vela: peça de cera para iluminar.
vela: tecido usado em uma embarcação.
vela: peça de um carro. 
vela: estar na companhia de um casal.
Fonte: elaborado pelas autoras.

Tais homônimos considerados “perfeitos”, apesar de não estarem isentos de gerar ambiguidade em alguma situação comunicativa, dispõem do contexto para propiciar o entendimento do que se quer comunicar.

Mas, de qualquer modo, é válido dar atenção especial aos chamados homógrafos (mesma grafia, porém pronúncia e sentidos diferentes) e, sobretudo, os homófonos (mesma pronúncia, porém grafia e sentidos diferentes), por gerarem mais dúvida ao falante no momento da escrita. Veja alguns exemplos de cada caso.

Quadro 1.4 | Homógrafos
Homógrafos
acordo: Fizemos um acordo. (substantivo)
acordo: Acordo às 6 horas. (verbo)
gosto: Eu gosto de você. (verbo)
gosto: O gosto é peculiar. (substantivo)
almoço: Eu almoço sempre às 13h. (verbo)
almoço: O almoço estava uma delícia. (substantivo)
governo: Eu governo meu destino. (verbo)
governo: O governo lançou uma campanha contra a violência. (substantivo)
apoio: Seu apoio é importante para mim. (substantivo)
apoio: Eu apoio seu posicionamento nesse assunto. (verbo)
jogo: O jogo começa às 21 horas. (substantivo)
jogo: Eu jogo no time titular. (verbo)
choro: Eu choro com facilidade. (verbo)
choro: Foi um choro demorado. (substantivo)
molho: Gosto de molho à bolonhesa. (substantivo)
molho: Eu me molho lavando meu cachorro. (verbo)
começo: O começo do jogo foi tenso. (substantivo)
começo: Hoje eu começo em meu novo emprego. (verbo)
seca: Minha roupa já está seca. (adjetivo)
seca: Minha máquina seca as roupas. (verbo)
coro: Fizemos um coro para responder ao professor. (substantivo)
coro: Eu coro quando estou com vergonha. (verbo)
sobre: Deixei o livro sobre a mesa. (preposição)
sobre: Coma tudo para que não sobre nada. (verbo)
Fonte: adaptado de Cereja e Magalhães (2016).

Agora preste atenção aos homófonos, termos que geram muitas dúvidas quanto à grafia.

Quadro 1.5 | Homófonos
Homófonos
acender: pôr fogo.
ascender: subir.
empoçar: formar poça.
empossar: dar posse a.
acento: sinal gráfico.
assento: local onde se senta.
espectador: aquele que assiste a algo.
expectador: aquele que espera alguma coisa.
caçar: perseguir animais.
cassar: tornar sem efeito.
espiar: observar.
expiar: pagar pena.
cela: pequeno quarto.
sela: arreio.
sela: verbo selar.
incipiente: principiante.
insipiente: ignorante.
cerrar: fechar.
serrar: cortar.
paço: palácio.
passo: movimento dos pés para caminhar.
passo: verbo passar.
coser: costurar
cozer: cozinhar
sessão: reunião, assembleia.
seção: corte, divisão.
cessão: ato de ceder, doação.
Fonte: adaptado de Cereja e Magalhães (2016).

Para ficar ainda mais clara para você a diferença entre parônimos, homônimos perfeitos, homógrafos e homófonos, observe o Quadro 1.6:

Exemplificando
Quadro 1.6 | Parônimos, homônimos perfeitos, homógrafos e homófonos
Parônimos: semelhantes, mas com grafia, pronúncia e sentidos diferentes. “Como os submarinos imergem (mergulham) 
e depois emergem (voltam à superfície)?” (adaptado de COMO […], [s.d.], [s.p.]). 
Homônimos perfeitos: mesma grafia, mesma pronúncia e sentidos diferentes. “Segundo os nutricionistas, o ideal é comer somente 30 gramas de queijos amarelos por semana.” (CONSUMO […], 2012, [s.p.]).
“Veja neste vídeo dicas de como cortar a grama.” (adaptado de CONSUMO […], 2012, [s.p.]).
Homógrafos: mesma grafia, mas com pronúncia e sentidos diferentes. “Desde 27 de março, a Torre Eiffel presta homenagem todas as noites às pessoas mobilizadas diante do coronavírus […]” (RFI, 2020, [s.p.]).
Torre seu próprio café e harmonize com seu perfil.” (CAFÉ DO SEU JEITO, [s.d.], [s.p.]).
Homófonos: mesma pronúncia, mas com grafia e sentido diferentes. “[…] O IBGE decidiu adiar a realização do Censo Demográfico para 2021.” (BRASIL, 2020, [s.p.]).
“O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, ativando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo.” (PENSADOR, 2020, [s.p.]).
Fonte: elaborado pelas autoras.

PRINCIPAIS REGRAS DE ACENTUAÇÃO: OXÍTONAS, PAROXÍTONAS, PROPAROXÍTONAS

Infelizmente, no cotidiano escolar encontramos muitos estudantes com dificuldades para acentuar as palavras. A falta de acento é um dos problemas ortográficos mais constantes nas correções de redações e afins. Dessa forma, constata-se a importância de se resgatar, rever e compreender bem o uso e funcionamento desses conceitos da escrita para que, em seu futuro profissional, você possa compartilhar com êxito esse conhecimento com seus futuros alunos. Portanto, sigamos ao estudo e análise das principais regras de acentuação.

Para relembrar e fixar tal conteúdo, inicialmente é muito importante recordar a classificação das palavras quanto à sílaba tônica. Sílaba tônica? Sim! Aquela pronunciada com mais intensidade em uma palavra e que pode ou não apresentar acento gráfico. Nosso objetivo aqui é justamente verificar em que tipo de palavra as sílabas tônicas recebem essa marca gráfica na escrita e em quais não recebem. Por exemplo, no termo “escola”, qual é a silaba tônica? Aquela que se prolonga, a qual tem mais força. Veja: “escoooola”. É a sílaba “co”, certo?

Visto isso, retomemos agora o conceito da divisão das palavras mediante a posição da sílaba tônica. Analise essa imagem-exemplo:

Fonte: Freepik.

O que você vê nessa imagem? Vamos analisar alguns dos termos que dela podemos extrair: café, fumaça, xícara. Observe a classificação dessas palavras com base na sílaba tônica :

Em café, a sílaba tônica é a última, portanto temos uma palavra oxítona, bem como colher, papel, armazém. Já em fumaça, a sílaba tônica é a penúltima, com isso temos uma palavra paroxítona, assim como amarelo, saboroso, incrível. E em xícara, a sílaba tônica é a antepenúltima, o que a torna uma palavra proparoxítona, bem como os termos retângulo, fotógrafo, sílaba, proparoxítona.

ACENTUAÇÃO DAS PROPAROXÍTONAS

Você deve ter observado que todas as proparoxítonas listadas são acentuadas, não é mesmo?

Proparoxítona

Essa é a regra mais fácil de memorizar! Devemos acentuar todas as palavras que têm a sílaba tônica na antepenúltima posição.

Algumas oxítonas e paroxítonas são acentuadas e outras não. Como saber quando devemos usar o acento ou não nesses termos que apresentam ou a última (oxítona) ou a penúltima (paroxítona) sílaba mais forte quanto à pronúncia? É isso que vamos ver a seguir. Para tanto, será fundamental conferir a terminação das palavras.

ACENTUAÇÃO DAS OXÍTONAS

Serão acentuadas as oxítonas terminadas em -a, -e, -o, -éi, -éu, -ói (ditongos abertos) – todos esses seguidos ou não de -s – e as terminadas em -em, -ens.

Exemplos : sofá, café, pavê, bisavós, fiéis, troféu, herói, armazém, parabéns.

Com isso, em se tratando de palavras que têm a última sílaba como tônica, se só são acentuadas exclusivamente aquelas com essas terminações, o que fica subentendido? Que todas as outras oxítonas, ou seja, as não terminadas em -a, -e, -o, -éi, -éu, -ói, -em, -ens não serão acentuadas, bem como colher, papel, arroz, pírex, abacaxi, bambu, alecrim, algum, marrom e outras.

ATENÇÃO!
  • Só serão acentuadas as oxítonas terminadas em -u e -i se essas vogais vierem precedidas de outra vogal, como em baú, Itajaí.
  • Cereja e Magalhães (2016) lembram que os verbos conter, deter, manter e reter apresentam formas oxítonas e são acentuadas nas 3as pessoas do presente do indicativo. No singular, é usado o acento agudo e, no plural, acento circunflexo: ele contém / eles contêm; ela detém / elas detêm.
MONOSSÍLABOS TÔNICOS

Lembra-se dos monossílabos, ou seja, termos que apresentam apenas uma sílaba? Tendo entendido bem a regra de acentuação das oxítonas, fica fácil gravar à dos monossílabos também, uma vez que o conceito é bem semelhante.

Serão acentuados os monossílabos tônicos terminados em -a, -e, -o, -éi, -éu, -ói (ditongos abertos) – todos esses seguidos ou não de -s (só não entram os terminados em -em e -ens, como ocorre nas oxítonas).

São exemplos de monossílabos acentuados: já, fé, avós, réis, céu, dói.

Os monossílabos tônicos podem ou não ser acentuados. Eles têm força, tonicidade na pronúncia e significado próprio: flor, .

Os monossílabos átonos, por sua vez, nunca são acentuados. São fracos quanto à tonicidade e acabam sendo pronunciados como se fizessem parte da palavra anterior ou posterior, e não têm significado próprio – apenas ligam elementos de uma frase: de, enviou-te.

Confira alguns exemplos de monossílabos não acentuados: flor, giz, bom, lei, mau, bem.

O conceito de acentuação das oxítonas e dos monossílabos tônicos contém equivalências. Em síntese, todas as oxítonas e todos os monossílabos tônicos terminados em -a, -e, -o, -éi, -éu, -ói (seguidos ou não de -s) serão acentuados.

ATENÇÃO!

Atente para o fato de que, no caso dos monossílabos, não há acento nos terminados em -em e -ens – regra válida apenas para as oxítonas (além do que consta no quadro Atenção já apresentado).

Talvez você esteja se perguntando: por que os vocábulos têm e vêm são monossílabos tônicos terminados em -em e podem receber acento? Nesse caso dos verbos ter e vir, acentua-se a forma da 3ª pessoa do plural apenas para diferenciá-la da forma singular: ela tem / elas têm; ele vem / eles vêm.

ACENTUAÇÃO DAS PAROXÍTONAS

Vamos agora ao entendimento da acentuação das paroxítonas. Se você compreendeu bem o funcionamento da acentuação das oxítonas (e dos monossílabos tônicos), então você compreenderá facilmente as regras de acentuação das palavras cuja tonicidade recai sobre a penúltima sílaba, isto é, as paroxítonas. Isto porque, com algumas ressalvas, o conceito de acentuação das paroxítonas é exatamente o oposto das oxítonas. Veja: se, no caso das oxítonas, acentuamos as terminadas em -a, -e, -o, -éi, -éu, -ói – seguidos ou não de -s; e também em -em e -ens, como já ressaltado aqui, não serão acentuadas exatamente as paroxítonas que possuem essas terminações. Portanto: paroxítonas terminadas em -a, -e, -o, -éi, -éu, -ói (seguidos ou não de -s) -em e -ens não serão acentuadas – ao contrário do que ocorre com as oxítonas. Não são comuns no português paroxítonas com essas terminações. Isso significa que as paroxítonas com qualquer outra terminação: -l, -r, -n, -x, -ps, -u(s), -i(s), -um, , -ão(s) etc. receberão acento. Assim fica mais fácil memorizar essas regras, certo?

São exemplos de paroxítonas acentuadas: incrível, cater, fen, rax, ceps, álbum, rus, ri.

Repare nas terminações das palavras. Em nossa língua, as paroxítonas são as mais numerosas, sobretudo as não acentuadas. Confira exemplos de paroxítonas não acentuadas: fumaça, escola, livro, amarelo, saboroso, analise (verbo), metade, atenciosamente, homem, nuvens.

Pensar dessa forma, opondo as regras de acentuação das oxítonas em relação às regras das paroxítonas, costuma ser útil para fixar o conhecimento acerca desses conceitos de acentuação em Língua Portuguesa.

DITONGOS

Porém, é preciso também deixar claro que, apesar de termos visto que paroxítonas terminadas em -a, -e, -o não são acentuadas, existem termos como estratégia, cárie, órgão, relógio que, mesmo terminados em -a, -e, -o, são paroxítonas acentuadas. Por quê? Nesses casos, tais termos são finalizados por ditongos, e paroxítonas terminadas em ditongo também recebem acento.

Portanto, anote aí: são acentuadas as paroxítonas não terminadas em -a, -e, -o (seguidos ou não de -s), -em e -ens, e as paroxítonas terminadas em ditongo, por exemplo: estragia, rie, órgão, regio.

Foco na BNCC 

É relevante saber que o estudo das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, assim como os demais conteúdos estudados nesta seção, vai ao encontro de habilidades e competências prescritas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Veja, por exemplo, três das habilidades pertinentes ao ensino fundamental I (3º, 4º e 5º ano):

(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.
(EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
(EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s).
(EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. (BRASIL, 2017) 

Autor da citação

O estudo das regras de acentuação de nossa Língua Portuguesa não se resume apenas ao caso das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Aqui, conforme enuncia o nome do conteúdo, procuramos abordar apenas os casos considerados principais. No entanto, há ainda mais a se estudar quando o assunto é acentuação. Confira nossas dicas de leitura!

DICA

Existem mudanças relevantes que ocorreram na acentuação após a Reforma Ortográfica de 2009 e também o caso dos hiatos e dos acentos diferenciais. Dessa forma, indicamos algumas referências para a leitura a respeito de tais assuntos. Aproveite!

  • DIRETORIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS UNICAMP – DGRH. Acordo Ortográfico. Reforma Ortográfica 2009, [s.d.].
  • NEVES, F. Palavras com hiato. Norma Culta, [s.d.].
  • NOVA ESCOLA. Novo acordo ortográfico: acento diferencial. Nova Escola, 5 jan. 2008.

NOÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO HÍFEN

MICROONDAS OU MICRO-ONDAS?

Segundo Nicola (2014), como regra geral e guiando-se pelo Vocabulário Ortográfico, somente se ligam por hífen os elementos dos vocábulos compostos em que a noção de composição seja mantida. Em outras palavras, isso se aplica aos substantivos compostos formados por elementos que apresentam independência fonética e de unidade de sentido. Exemplos: couve-flor, amor-perfeito, água-de-colônia. Palavras como “girassol” e “pontapé”, por exemplo, perderam a noção de composição, por isso não recebem hífen. Ademais, há hífen no uso de enclíticos (buscá-lo) e mesoclíticos (amar-te-ei). Em menor frequência, também usamos hífen no emprego de sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplo: capim-açu.

Mas aqui vamos dedicar maior atenção ao emprego ou não de hífen naqueles termos que, a nosso ver, causam mais dúvida aos usuários da língua em geral no que tange à escrita, isto é, os termos em que o hífen é empregado com prefixos, como o caso de “micro-ondas”, em que há o prefixo “micro” + o substantivo “ondas”. Tudo isso levando em conta, é claro, as mudanças sofridas quanto ao uso do hífen após o Acordo Ortográfico de 2009.

Após a Reforma Ortográfica de 2009, o termo micro-ondas, por ter o primeiro elemento terminado em vogal – no caso “o” – e ter o segundo elemento iniciado pela mesma vogal, passou a ser grafado separadamente e com o uso de hífen.

A fim de procurar facilitar o seu entendimento sobre o assunto, criamos um quadro com as principais regras acerca do emprego do hífen. Foque sua atenção, sobretudo, na terminação do primeiro elemento e na letra que introduz o segundo elemento de cada termo composto.

Quadro 1.7 | Uso do hífen
Composição
Conceito e exemplos
Vogal + vogal Usa-se hífen entre elementos ligados por vogais iguais: micro-ondas, contra-ataque, semi-integral.
Exceção: nos prefixos “co” e “re” não se usa hífen. Exemplo: cooperação, reescrita.
Não se usa hífen se essas vogais forem diferentes: autoescola, infraestrutura, semiaberto.
Vogal + consoante Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante: antipedagógico, seminovo. 
No caso de as consoantes serem “r” ou “s”, estas serão duplicadas: semirreta, minissaia.
Consoante + consoante Usa-se hífen se o prefixo termina por consoante igual à que introduz o segundo elemento: inter-regional, sub-bibliotecário.
Com o prefixo “sub”, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por “r”: sub-região, sub-raça. 
Com os prefixos “circum”, “mal” e “pan”, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por “h”, “m”, “n” e “vogal”: circum-hospitalar, circum-navegação, pan-americano, mal-assombrado.
Consoante + vogal Não se usa hífen quando o prefixo termina por consoante e o segundo elemento começa por vogal: hiperativo, superinteressante.
Segundo elemento iniciado por h Usa-se sempre hífen com prefixos diante de palavra iniciada por h. Veja: anti-higiênico, mini-hotel, super-homem.
Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, vice, pós, pré, pró (tônicos) Usa-se sempre hífen (independentemente de que letra inicie o segundo elemento): ex-namorado, sem-terra, além-mar, aquém-fronteiras, recém-chegado, vice-presidente, pós-operatório, pré-escola, pró-africano.
As formas átonas aglutinam-se aos elementos seguintes: pospor, preexistência.
A palavra não Desde 2009, não se usa mais hífen nas palavras formadas com “não” como prefixo: não linear, não verbal.
O prefixo bem Usa-se hífen nos compostos em que o advérbio bem forma uma unidade de sentido com o segundo elemento: bem-estar, bem-humorado.
Exceções: bendizer, benfazejo, benfeitor.
Fonte: elaborado pelas autoras.
Reflita

A principal justificativa para a implantação da Reforma Ortográfica ocorrida em 2009 foi “A unificação ortográfica dos países que têm o português como língua oficial”. No entanto, na época, tal Acordo Ortográfico gerou polêmica e debate quanto à sua relevância e aplicação. Dessa forma, deparamo-nos com posicionamentos a favor e contra tal Acordo, conforme se observa a seguir:

Com o acordo, os países de língua portuguesa terão uma identidade mais forte e a língua portuguesa sai fortalecida. Haverá maior circulação de livros entre os países lusófonos. Com uma tiragem maior, a expectativa é que o livro saia mais barato, o que vai contribuir para a diminuição do analfabetismo […]. 
“Os custos para trocas de livros nas editoras podem ser contabilizados. Mas os custos sociais, não. Qual será o preço da adaptação de toda a sociedade brasileira?”, desafia. “Nós vivemos em um país com quase 200 milhões de pessoas e todo mundo terá que se adaptar”.

(LEONI, 2008, [s.p.])

E você? Qual é a sua opinião sobre o assunto? Reflita sobre tais posições divergentes.

Esperamos que tenham ficado claras para você tanto as orientações quanto ao uso do hífen quanto todas as outras explicações e conteúdos apresentados nesta seção. Desejamos que todo esse conhecimento possa ser útil em sua vida pessoal, acadêmica e em sua prática educativa. Siga firme em seus estudos!

referências

AGORA só falta você. Intérprete: Rita Lee. Compositores: Rita Lee, Luis Sérgio Carlini. In: FRUTO Proibido. Intérprete: Rita Lee & Tutti Frutti. São Paulo: Som Livre, 1975.

ASSIS, M. Dom Casmurro. São Paulo: Editorial Sol90, 2004.

BATE-PAPO virtual (Hangout) com Maria José Nóbrega. YouTube, [s.d.]. (1 hora, 1 min e 35 seg). Publicado pelo canal Plataforma do Letramento. Disponível em: https://bit.ly/3hraGDW. Acesso em: 3 jun. 2020.

BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2020 adiado para 2021. IBGE, 17 mar. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3jA7Iz1. Acesso em: 8 maio 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017.

CAFÉ DO SEU JEITO. Sobre a loja. Varginha, [s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/2D4JsnB. Acesso em: 8 maio 2020.

CAMINHONEIROS descriminados em utilização de banheiros por contaminação querem parar. Brasil do Trecho, 23 mar. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3eVt7Pk. Acesso em: 7 maio 2020.

CAPRISTANO, C. C.; NOTARI, V. F. O registro do hífen na aquisição da escrita. Calidoscópio, v. 15, n. 1, jan./abr. 2017. Disponível em: https://bit.ly/39lzLxj. Acesso em: 10 maio 2020.

CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática: texto, reflexão e uso. 5. ed. São Paulo: Atual, 2016.

COMO os submarinos submergem e emergem? YouTube, [s.d.]. (4 min 32 seg). Publicado pelo canal Integrando Conhecimento. Disponível em: https://bit.ly/2BmIeng. Acesso em: 10 maio 2020.

CONSUMO diário de pequena porção de queijo traz benefício para a saúde. G1, Jornal Hoje, 9 jan. 2012. Disponível em: https://glo.bo/2CzjBoe. Acesso em: 7 maio 2020.

DIRETORIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS UNICAMP – DGRH. Acordo Ortográfico. Reforma Ortográfica 2009, [s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/30DtOI9. Acesso em: 4 jun. 2020.

DIRETORIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS UNICAMP – DGRH. Hífen. Reforma Ortográfica 2009, [s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/2WQHG0x. Acesso em: 10 maio 2020.

LEONI, F. Acordo ortográfico: os prós e os contras de uma unificação. Opinião & Notícia, 21 nov. 2008. Disponível em: https://bit.ly/3jwymso. Acesso em: 3 jun. 2020.

MORAES, V. Amigos meus. [S.l, s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/2BniPd9. Acesso em: 17 jun. 2020.

NEVES, F. Palavras com hiato. Norma Culta, [s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/39kI3pj. Acesso em: 4 jun. 2020.

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NOBRE, J. D. A gramática no cordel. Patos: Ed. do Autor, [s.d.].

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POR QUE fake news viralizam mais do que notícias reais? Portal Multiplix, 16 out. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3eUivQP. Acesso em: 12 abr. 2020.

RFI. Paris agradece profissionais e voluntários projetando retratos na Torre Eiffel. G1, Mundo, 8 maio 2020. Disponível em: https://glo.bo/32Or65q. Acesso em: 8 maio 2020.

RUIZ, Eliana Maria Severino Danai. Como se corrige redação na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.

SILVA, A.; MORAIS, A. G.; MELO, K. L. R. (Orgs.). Ortografia na sala de aula. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em: https://bit.ly/3fP1wAN.

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