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convite ao estudo
Nesta unidade, estudaremos outras dimensões que estão englobadas na ideia de qualidade de vida. Essas dimensões dizem respeito à compreensão e à manutenção da saúde, à influência multiprofissional e ao apoio governamental, além da importância do ambiente escolar na qualidade de vida.
Dentre vários aspectos que influenciam a qualidade de vida, vamos destacar o lazer, que é um direito do ser humano e considerado fundamental para a manutenção da saúde física e mental. A agitação resultante da vida moderna que levamos pode prejudicar o direito ao lazer. O ser humano passa, em média, de seis a oito horas no trabalho, sem contar com o tempo que leva nos deslocamentos para realizar suas atividades principais, como trabalhar ou estudar. A falta de tempo, ao lado de outros fatores, reduz as possibilidades de dedicar parte do dia ou da semana ao lazer.
Além do lazer, outras ações são importantes para a manutenção da saúde, como o comportamento preventivo, que é a maneira como o ser humano trata de sua saúde, seja na prevenção ou no tratamento de doenças, refletindo sobre quais escolhas podem ser feitas a favor de sua saúde. Nesse contexto, a percepção de saúde é muito importante, pois a forma como as pessoas percebem sua saúde reflete seu estado de saúde físico, mental, social e econômico; trata-se, portanto, de uma importante ferramenta para o entendimento da saúde e para a identificação de fatores que influenciam o estado de saúde e que, quando identificados, podem ser modificados e melhorados.
No que concerne à manutenção da saúde, as equipes multiprofissionais, formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, profissionais de educação física, entre outros, são importantes mediadoras para a prevenção e o tratamento de doenças. O apoio governamental também é fundamental e pode ser feito por meio de programas de qualidade de vida e saúde ofertados à população, como o Programa de Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a conservação da saúde, é importante manter-se informado sobre a importância dos hábitos saudáveis, além, é claro, de colocá-los em prática, mantendo uma vida ativa, assim como uma boa higiene pessoal e uma alimentação adequada. Tais hábitos devem ser aprendidos desde a infância, evitando problemas como obesidade infantil e complicações futuras. Nesse contexto, a escola tem grande importância, pois os hábitos saudáveis devem ser ensinados e executados desde cedo, e ações de conscientização, como teatros, palestras e atividades didáticas, ou mesmo intervenções práticas, como a manutenção de hábitos de higiene e alimentação dentro do ambiente escolar, devem fazer parte da rotina.
A escola é parte da comunidade e deve contar com a participação de todos: vizinhança, família, funcionários, professores e também os próprios alunos, só assim será possível construir, coletivamente, um ambiente favorável à promoção de saúde e capaz de ultrapassar obstáculos que interferem na qualidade de vida e na promoção da saúde no ambiente escolar.
O profissional de educação física tem um papel muito importante nesse contexto e sua atuação é fundamental para promover saúde, bem-estar e qualidade de vida.
praticar para aprender
Nesta seção, entenderemos a interferência do ritmo de vida moderno na qualidade de vida e na saúde; veremos, também, a importância do lazer na saúde dos trabalhadores, e estudaremos a respeito do comportamento preventivo, evitando situações de risco. Ainda nesta seção, trataremos da percepção que as pessoas têm sobre sua saúde e de como essa percepção pode ser uma importante ferramenta para analisar as condições de saúde da população.
A qualidade de vida pode ser prejudicada devido ao ritmo vertiginoso do estilo de vida moderno e do avanço tecnológico. Devido a diversas obrigações, como trabalho, estudos, cuidado com a casa e com a família, além do tempo gasto com deslocamentos para realizar as atividades principais do dia a dia, resta-nos pouco tempo para dedicarmos à saúde e ao lazer.
A tecnologia nos fez acelerar o nosso modo de aprender e pensar, e a cada momento surge uma nova inteligência à qual precisamos nos adaptar, até que, de repente, aquilo a que nos adaptamos torna-se obsoleto e dá lugar a uma nova tecnologia. O acesso às ferramentas tecnológicas, como smartphones e notebooks, faz com que as pessoas estejam conectadas ao seu trabalho o dia todo, o que atrapalha o período de descanso.
O lazer é um direito de todos e traz grandes benefícios para a saúde, no entanto, muitas barreiras limitam sua prática. Para suprir essas necessidades, muitas empresas oferecem possibilidades de lazer no ambiente de trabalho, colaborando para a qualidade de vida dos trabalhadores e melhorando sua produtividade.
Em busca de uma vida mais saudável, alguns comportamentos podem ser adotados para manter a saúde e prevenir doenças. É sabido que o estilo de vida influencia fortemente o status de saúde, por isso, a prática de exercícios, uma boa alimentação, um sono de qualidade, e o não consumo de drogas, tabaco e bebidas alcoólicas são ações muito benéficas para a saúde.
Apesar de sermos responsáveis por ações que nos tragam mais qualidade de vida, nosso próprio ambiente de trabalho pode nos expor a certos riscos à nossa saúde. No entanto, esses riscos ambientais do local de trabalho podem ser combatidos por meio de ações de prevenção de riscos ambientais, que são previstas por lei e formalizadas por normas regulamentadoras.
A saúde está diretamente relacionada à forma como as pessoas fazem suas escolhas e mantêm seus estilos de vida, mas, relaciona-se também à maneira como as pessoas percebem suas condições de saúde, demonstrando seu status de saúde física e mental, além das condições econômicas e sociais em que se encontram. A percepção de saúde do indivíduo não se limita apenas às sensações físicas relacionadas a uma enfermidade, mas abrange também fatores sociais e psicológicos.
Para reforçar o conhecimento a respeito de percepção e de prevenção de saúde, vamos estudar o caso de um professor que leciona Educação Física em uma escola pública.
Esse professor tem observado que seus alunos dos anos finais do ensino fundamental (alunos do sexto ao nono ano) têm pouco conhecimento sobre prevenção em saúde e higiene pessoal, assim como os alunos do ensino médio que, além de pouco conhecimento em comportamento preventivo, ainda apresentam alguns comportamentos de risco. Dentre os comportamentos de risco observados e relatados pelos alunos do ensino médio, estão o baixo nível de atividade física, a má alimentação, o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas.
Compreendendo a importância da prevenção de riscos para a manutenção da saúde e da qualidade de vida de seus alunos, o professor gostaria de trabalhar esses conceitos para conscientizar e informar os estudantes, além de trabalhar a percepção de saúde, para que as turmas possam compreender suas condições de saúde e quais fatores externos podem influenciar essa percepção, tais como sensações físicas, sintomas, emoções e condições econômicas e sociais. O objetivo de trabalhar a conscientização em comportamento de risco é fazer com que os alunos compreendam que o estilo de vida que levamos e certas escolhas que fazemos podem resultar em baixas condições de saúde, ocasionando, até mesmo, o aparecimento de doenças, as quais podem ser prevenidas, mas que têm consequências na qualidade de vida e no bem-estar. Além da conscientização, o professor visa a despertar em seus alunos o interesse pelo cuidado do próprio corpo e a percepção em saúde, para que eles possam identificar o próprio estado de saúde, entender quais aspectos estão desfavoráveis e por que razão, reconhecendo quais fatores da vida contribuíram para isso, e buscando, por fim, maneiras de melhorar os aspectos negativos por meio da adoção de melhores hábitos de vida.
Como você trabalharia, no lugar desse profissional, a conscientização em comportamento preventivo de alunos do ensino médio e fundamental, dentro do contexto da Educação Física? Como poderia introduzir o tema “Percepção em saúde e estilo de vida saudável” de maneira clara e eficiente?
Empenhe-se nos estudos dessa temática e compreenda a importância da prevenção, da manutenção e da percepção de saúde. O profissional de educação física é um importante provedor de saúde e de qualidade de vida, e pode fazer a diferença na vida das pessoas.
conceito-chave
A QUALIDADE DE VIDA E O ESTILO DE VIDA MODERNO: A CONCILIAÇÃO ENTRE TEMPO DE TRABALHO, DESLOCAMENTO E LAZER
O ritmo de vida moderno é rápido e com transformações vertiginosas, o dia a dia, a rotina e o ritmo de trabalho fazem com que as pessoas vivam em constante correria. Muitos conciliam, ainda, o trabalho, os estudos e os cuidados com a casa e com a família, restando pouco tempo para dedicarem à sua saúde e lazer. A tecnologia também caminha a passos acelerados: a cada momento, surge uma nova inteligência, a qual precisamos aprender e com a qual devemos nos adaptar, o que nos torna constantes aprendizes; no entanto, as transformações seguem na mesma velocidade e logo aquilo a que nos adaptamos torna-se obsoleto e dá lugar a uma nova tecnologia.
O avanço tecnológico tem atrapalhado o tempo livre em casa, antes destinado ao lazer, ao ócio ou a outras atividades, uma vez que o acesso a certas ferramentas, como smartphones e notebooks, faz com que o trabalhador esteja conectado ao seu trabalho em tempo integral.
A pesquisa Hábitos do Trabalho, realizada pelo Instituto Ipsos (2019), analisou trabalhadores de metrópoles brasileiras com idade entre 18 a 65 anos, das classes A, B e C, demonstrando que 61% dos trabalhadores têm jornada entre seis a oito horas, mas alguns, principalmente pessoas da classe A, entre 45 e 54 anos, trabalham até 12 horas por dia. O deslocamento para o trabalho é feito, principalmente, por transporte público, carro e moto, sendo que 39% dos entrevistados acreditam que o deslocamento para o trabalho tem muito impacto na sua produtividade. Em relação à prática de atividades físicas, 59% dos trabalhadores realizam algum tipo de atividade física, porém, essa prática não foi considerada lazer, pois, muitas vezes, a atividade física é somente uma forma de prevenção de doenças e manutenção da saúde, sendo praticada por necessidade e não como forma de divertimento (INSTITUTO IPSOS, 2019).
Quanto à mobilidade urbana, uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência (2019), com trabalhadores de classes mais baixas da cidade de São Paulo, demonstrou que o tempo médio diário de deslocamento para realização da atividade principal atinge 1h47; a pesquisa aponta que 58% dos paulistanos chegam a gastar duas horas por dia até o seu local de trabalho.
Evidentemente, o tempo de deslocamento é mais baixo em cidades menores, se comparado à realidade de grandes centros, como São Paulo e outras metrópoles, por outro lado, alguns moradores de pequenas cidades também precisam se deslocar para cidades vizinhas para estudar ou trabalhar.
Além do tempo despendido com deslocamentos, muitos têm dupla jornada, alguns estudam após o expediente e outros voltam para casa para cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos e da família. Portanto, as pessoas passam a maior parte do dia realizando suas obrigações, assim, sobra pouco tempo e disposição para que se dediquem ao lazer.
Além do tempo despendido com deslocamentos, muitos têm dupla jornada, alguns estudam após o expediente e outros voltam para casa para cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos e da família. Portanto, as pessoas passam a maior parte do dia realizando suas obrigações, assim, sobra pouco tempo e disposição para que se dediquem ao lazer.
O CONCEITO DE LAZER
Juntamente com a crescente preocupação com a melhoria da qualidade de vida, o lazer tem sido mais valorizado e disseminado. Segundo Dumazedier (1979 apud SILVA et al., 2011, p. 16):
(...) o lazer é o conjunto de ocupações, às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar--se das obrigações profissionais, familiares e sociais.
O lazer pode ser caracterizado das seguintes formas (DUMAZEDIER, 1979 apud SILVA et al., 2011):
- Caráter libertário: o lazer como liberação das obrigações profissionais, familiares, socioespirituais e sociopolíticas, resultando de uma livre escolha do sujeito;
- Caráter desinteressado: o lazer sem relação com o trabalho, com o meio social, político ou de caráter lucrativo;
- Caráter hedonístico: o lazer considerando o prazer como motivo principal;
- Caráter pessoal: o lazer como descanso, divertimento e desenvolvimento pessoal e social.
Para Dumazedier (2008 apud MUNIZ; GHIRARDELLO, 2014), o propósito do lazer é, primeiramente, a liberação do prazer, e suas principais funções podem ser classificadas em: função do descanso; função do divertimento, recreação e entretenimento; e a função do desenvolvimento social e individual.
O LAZER E SUAS BARREIRAS
Além da falta de tempo disponível devido à vida corrida, outros fatores podem ser empecilhos para o lazer, como o fator econômico e a falta de oportunidades de acesso às diferentes opções de lazer. Muitas atividades de lazer relacionadas ao entretenimento são caras, como teatros, shows e cinema, ficando, portanto, restritas a uma pequena parte da população (SILVA et al., 2011; GODTSFRIEDT, 2010).
Outra barreira é o sexo, as mulheres, em razão de sua rotina de trabalho doméstico, dupla jornada e obrigações, são desfavorecidas, pois, além do trabalho, ainda cuidam da casa e dos filhos. Somando-se à rotina extenuante, há a falta de oportunidades de lazer para elas, uma vez que são os homens que têm mais opções relacionadas à cultura machista, como um encontro com amigos em um bar ou um jogo de futebol (SILVA et al., 2011; GODTSFRIEDT, 2010).
A falta de lazer também afeta as crianças mais pobres, que vivem a rotina de trabalho desde cedo ou não têm oportunidades de lazer, por outro lado, crianças de classes sociais mais altas, que têm maior acesso ao lazer, podem ter sua rotina prejudicada pelo excesso de atividades, como aulas de línguas, computação, treinamentos desportivos, entre outros, que nem sempre são atividades prazerosas para a criança, portanto, não podem ser consideradas como lazer (SILVA et al., 2011; GODTSFRIEDT, 2010).
Apesar da importância do lazer, muitas pessoas ainda têm dificuldades para engajar-se em alguma atividade de lazer, uma vez que muitos passam, em média, de seis a oito horas no trabalho, fora o período de deslocamento e outros deveres. É preciso muita organização para conseguir tempo de se dedicar ao lazer, respeitando, acima de tudo, suas próprias necessidades.
Na correria do dia a dia, o lazer pode ser negligenciado, mas como conciliar o tempo dedicado aos deveres e o tempo destinado ao lazer? Primeiramente, deve-se considerar o lazer como parte da rotina, muitas pessoas não dão o devido valor ao lazer e deixam passar uma oportunidade de descanso, bem-estar e divertimento que traz grandes benefícios para a saúde. Parte do tempo pode ser dedicado à prática de esportes ou atividades físicas, a encontros com amigos ou familiares, à leitura de um livro, ao repouso em um lugar tranquilo... São muitas possibilidades, o importante é proporcionar prazer ao indivíduo. As barreiras devem ser derrubadas pela própria sociedade, ou por meio da ajuda de programas sociais que disponibilizam opções de lazer para a população necessitada. O importante é valorizar a importância do lazer e colocá-lo em prática.
Exemplificando
O profissional de educação física é um importante mediador do lazer devido à sua formação e ao seu conhecimento em jogos e atividades recreativas. Na área do lazer, ele pode atuar em diferentes nichos de mercado, como hotéis, cruzeiros, hospitais, festas infantis, empresas e escolas.
RELAÇÃO TRABALHO-LAZER E SEU REFLEXO NO AMBIENTE PROFISSIONAL
Os valores relacionados ao trabalho se opõem ao lazer, porém, lazer e trabalho apresentam íntimas relações, apesar de terem um caráter diferente (SILVA et al., 2011).
O tempo de trabalho, caracterizado pelo cumprimento de obrigações, é apresentado como algo oposto ao tempo livre, caracterizado pela desobrigação e pela liberdade. Apesar de o trabalho ser algo que dignifica, trata-se de uma ação considerada cansativa e rotineira, enquanto o lazer é uma compensação do cansaço relacionado ao trabalho (GOMES, 2008 apud STÊNICO; PAES, 2016).
O descanso e o lazer não eram conceitos incorporados ao ambiente de trabalho, mas, atualmente, o pensamento é outro, pois se provou que o investimento na qualidade de vida no trabalho impacta a produtividade, favorecendo o lucro das empresas, dessa forma, o lazer e o trabalho não podem mais ser vistos como opostos, mas sim como conceitos que se complementam (STÊNICO; PAES, 2016).
As organizações devem promover ações relacionadas à saúde, ao descanso, e à quebra de regras de horário, disponibilizando recursos que tragam para a empresa opções de lazer atraentes aos seus colaboradores, o que colabora para manter os profissionais satisfeitos e produtivos (STÊNICO; PAES, 2016). Algumas iniciativas em empresas viabilizam o lazer, oferecendo áreas com acesso livre à internet, salas de repouso, videogames e outros jogos; apesar de serem boas ideias, ocorre que a pessoa continua dentro do ambiente de trabalho durante o seu tempo livre (SILVA et al., 2011).
A importância do lazer para os trabalhadores
O lazer é um direito e está relacionado à limitação da jornada de trabalho, pois o tempo livre é necessário para garantir o lazer do trabalhador. A limitação da jornada de trabalho, de acordo com Silva (2013 apud FERNANDES; ALMEIDA, 2018), além de ser determinante para o cumprimento do direito ao lazer, também vislumbra outros objetivos, como:
- O fisiológico: referente à manutenção da saúde por meio da reposição das energias despendidas no trabalho, o que é essencial para a sobrevivência do trabalhador e para a manutenção da produção;
- O social: relacionado à utilização do tempo livre para o convívio social e realização dos projetos pessoais;
- O econômico: referente à redução dos índices de desemprego, pois a limitação legal da jornada de trabalho demanda a contratação de mais trabalhadores.
O LAZER NAS EMPRESAS
O lazer dentro das empresas é um conceito em crescimento, principalmente nas médias e grandes empresas, que buscam tornar o ambiente mais agradável e amigável, melhorando a qualidade de vida; ambientes assim são mais atrativos para as pessoas e apresentam melhor imagem perante o mercado e a sociedade (MUNIZ; GHIRARDELLO, 2014).
Algumas empresas oferecem atividades de lazer no próprio ambiente de trabalho para seus colaboradores e até familiares, contribuindo, assim, para um maior acesso ao lazer. Essas ações melhoram a produtividade, reduzem o absenteísmo e a rotatividade (JUNIOR; SILVA, 2008 apud MUNIZ; GHIRARDELLO, 2014).
Dentre as ações que a empresa pode proporcionar, estão (MUNIZ; GHIRARDELLO, 2014):
- Prevenção da saúde ocupacional e estresse;
- Melhoria do rendimento funcional;
- Redução do número de acidentes de trabalho;
- Diminuição dos gastos com despesas médicas;
- Melhoria das relações humanas e de trabalho.
Essas ações vêm sendo utilizadas pelas empresas como estratégias de gestão, visando à produtividade, à criatividade, à sociabilidade e à cultura, reduzindo, assim, as dificuldades de acesso às atividades culturais, de entretenimento e lúdicas, tão importantes para a qualidade de vida (MUNIZ; GHIRARDELLO, 2014).
Devido à importância do lazer na vida das pessoas e aos seus benefícios para a saúde e para a qualidade de vida, é fundamental que as empresas desenvolvam ações e disponibilizem opções de lazer no ambiente de trabalho. Obviamente, além de proporcionar qualidade de vida, as empresas têm como retorno a melhora da produtividade e lucratividade, construindo, também, uma boa imagem no mercado e na comunidade.
PREVENÇÃO DE CONDIÇÕES DE RISCO
Nosso estilo de vida, nossos hábitos e as escolhas que fazemos exercem grande influência no nosso estado de saúde e de qualidade de vida. O comportamento sedentário, a má alimentação, o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas ou de drogas, a direção perigosa, entre outros, são comportamentos que põem em risco a saúde e a segurança.
O comportamento preventivo caracteriza-se por ações individuais ou coletivas que minimizam os riscos de doença, ou facilitam a sua detecção precoce. Em países desenvolvidos, os comportamentos de risco estão relacionados ao sedentarismo, ao tabagismo e à obesidade, por exemplo, já nos países em desenvolvimento, relacionam-se à nutrição, ao saneamento básico, à doença mental e ao planejamento familiar (PENDER, 1975; KATALSKI, 1977 apud PRADO, 1993; PRADO, 1993).
Para Kals e Coob (1966 apud PRADO, 1993), há três tipos de comportamentos relacionados à saúde:
- Comportamento em saúde: com o objetivo de prevenir ou detectar doenças, quando não há sintomas.
- Comportamento em doença: com o objetivo de avaliar o estado de saúde e determinar o tratamento, quando há sinais de doenças.
- Comportamento do doente: ações tomadas por uma pessoa doente para recuperar sua saúde.
O comportamento preventivo em saúde pode ter caráter primário, quando as pessoas são encorajadas a praticar ações que influenciarão positivamente a saúde e a evitar ações que podem ter influência negativa; ou secundário, quando as pessoas buscam a prevenção ou o tratamento de doenças por meio dos serviços de saúde (WHEELER; RUNDALL, 1980 apud PRADO, 1993).
No que tange ao comportamento preventivo em saúde, a prática de exercícios é uma grande aliada tanto na prevenção de doenças quanto no tratamento. Pessoas fisicamente ativas têm menor chance de desenvolverem doenças e, no caso de algumas enfermidades, o exercício, aliado ao tratamento escolhido, provocará uma melhor resposta. Nesse ponto, o profissional de educação física torna-se um dos principais mediadores entre as pessoas e o estilo de vida saudável, por meio da prescrição de exercícios e da conscientização sobre hábitos saudáveis, na recuperação de desordens osteomusculares e outras doenças. Entretanto, para atender esse público, é necessário conhecer suas particularidades, limitações e cuidados, assim como basear-se em diretrizes de prescrição de exercícios para grupos especiais.
PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NAS ORGANIZAÇÕES
Dentro das organizações, a prevenção de riscos e a manutenção da saúde e segurança do trabalhador são garantidas por lei, por meio das normas regulamentadoras, e o não cumprimento dessas regras pode acarretar multas e indenizações.
A Norma Regulamentadora NR 9, publicada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, determina:
(...) a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Os riscos ambientais são aqueles presentes no ambiente de trabalho e que podem prejudicar a saúde do trabalhador, esses riscos são: os agentes físicos, químicos e biológicos que, devido à sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (BRASIL, 1978).
Uma análise global do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve ser realizada anualmente, ou quando necessário, o seu desenvolvimento deve conter as seguintes etapas: antecipação e reconhecimento dos riscos; estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos; e registro e divulgação dos dados. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), ou alguma pessoa ou equipe capazes de desenvolver o disposto na NR 9, são responsáveis pela elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação desse programa (BRASIL, 1978).
Reflita
O ano de 2015 foi marcado pela tragédia do rompimento da barragem da mineradora Samarco, na cidade de Mariana, resultando em 19 mortes. Posteriormente, no ano de 2019, houve um dos maiores acidentes de trabalho, matando 259 pessoas e deixando outras 11 desaparecidas, após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. As duas barragens eram controladas pela empresa Vale.
Além das mortes, os desastres impactaram a sociedade e o meio ambiente. Em um relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União, foi identificado que a falta de manutenção de barragens está causando muitos acidentes com mortes e danos ambientais. A causa desses acidentes deriva da falta de manutenção, do uso de baixo orçamento, da inadequação dos recursos humanos qualificados e da ausência de treinamentos internos (SECOM TCU, 2019).
Após a tragédia de Mariana, como uma catástrofe ainda maior pôde ocorrer? Se a segurança no trabalho é garantida por lei, como as vidas de tantos trabalhadores foram ceifadas?
PERCEPÇÃO DE SAÚDE
A saúde abrange aspectos físicos, mentais e emocionais, e é fundamentalmente importante para a qualidade de vida, pois mesmo que o indivíduo tenha satisfação em outros pontos de sua vida, como no trabalho e em relações sociais, o comprometimento da saúde interfere negativamente na qualidade de vida.
Os sinais, sintomas e sensações resultantes de uma enfermidade são fatores que prejudicam a qualidade de vida, ao passo que essa condição resulta em dor, desconforto, mal-estar, indisposição e limitações, e, dependendo da doença, as sensações resultantes são abatimento, tristeza e medo. Em função disso, a saúde mostra-se fundamental para a manutenção do bem-estar e da qualidade de vida.
Os fatores que determinam a saúde são abrangentes e podem ser divididos em categorias (GEORGE, 2011 apud CARRAPATO et al., 2017):
- Fixos ou biológicos: idade, sexo e fatores genéticos.
- Econômicos e sociais: posição social, emprego, pobreza e exclusão social.
- Ambientais: poluição, biodiversidade, aquecimento global, condições de habitação, ambiente urbano e social.
- Estilos de vida: qualidade da alimentação, nível de atividade física, tabagismo, consumo de álcool e comportamento sexual.
- Acesso aos serviços: saúde, educação, transporte, serviços sociais e lazer.
A idade e o sexo são fatores biológicos que podem predispor algumas doenças; certas moléstias são mais comuns em mulheres do que em homens, ou mais comuns em idosos do que em jovens, ademais, os fatores genéticos exercem grande influência no estado de saúde.
A interferência das condições sociais, ambientais e econômicas no estado de saúde também é significativa: as condições em que as pessoas nascem, crescem, vivem e envelhecem correspondem a grande parte dos fatores que determinam as condições de saúde (CAMPOS; SATURNO; CARNEIRO, 2010 apud CARRAPATO et al., 2017).
Muitos estudos e pesquisas para determinar condições de saúde e qualidade de vida baseiam-se na percepção da saúde, que é a forma como as pessoas identificam seu próprio estado de saúde, seja de maneira objetiva, por meio de parâmetros que mostram como a saúde realmente está, ou subjetiva, sendo a forma como as pessoas sentem e percebem seu estado de saúde.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, que coleta informações sobre o desempenho do sistema nacional de saúde, a autoavaliação da saúde, ou seja, a percepção dos indivíduos de sua própria saúde, mostrou que, em 2019, 66,1% da população brasileira autoavaliaram sua saúde como boa ou muito boa, enquanto 28,1% como regular, e 5,8% como ruim ou muito ruim (IBGE, 2020).
Quando estratificado por regiões, observou-se que, nas regiões Sul e Sudeste, 71,9% e 70,3%, respectivamente, avaliaram sua saúde como boa ou muito boa, enquanto no Nordeste apenas 56,7% avaliaram no mesmo nível, como podemos observar na Figura 3.1.

Quanto à percepção de saúde de acordo com o sexo, os homens fizeram uma autoavaliação mais positiva do que as mulheres: 70,4% deles consideraram sua saúde como boa ou muito boa, ao passo que 62,3% das mulheres avaliaram da mesma forma. Em relação à raça, 71,0% da população branca avaliaram sua saúde como boa ou muito boa, já para a população parda, esse percentual foi de 62,1%. Os resultados também demonstraram que, quanto maior a faixa etária, menor o percentual de pessoas que avaliaram sua saúde como boa ou muito boa. Em relação ao nível de instrução, quanto maior o grau de instrução, maior o percentual daqueles que consideraram sua saúde boa ou muito boa, como mostra a Figura 3.2.

As condições de trabalho e renda demostraram ter relação com a percepção de saúde, de modo que 51,3% das pessoas desempregadas avaliaram sua saúde como boa ou muito boa, enquanto 73,8% das pessoas empregadas avaliaram sua saúde nesse mesmo grau. A renda também influenciou a percepção de saúde, 55,5% das pessoas com rendimento de até um quarto do salário-mínimo consideraram sua saúde como boa ou muito boa, enquanto 86,4% do grupo de pessoas com rendimento mais elevado tiveram a mesma percepção, como podemos ver na Figura 3.3.

A percepção de saúde não se limita apenas às sensações físicas, mas também às consequências sociais e psicológicas da presença da enfermidade, abrangendo os aspectos físicos, emocionais, de bem-estar e de satisfação com a própria vida (IBGE, 2020).
Assimile
A Organização Mundial da Saúde (ONU, 1998, p. 10) define que “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. De fato, a saúde não se refere apenas aos sintomas e sensações físicas, mas também à saúde mental, social e econômica. E a percepção de saúde é uma importante ferramenta para analisar as condições de saúde da população, que é influenciada pelo nível socioeconômico e por aspectos demográficos, como raça, sexo e idade.
Nesta seção, vimos a relação entre lazer, qualidade de vida e ambiente de trabalho, e discutimos sobre a importância do comportamento preventivo e do cumprimento das normas regulamentadoras para a redução de riscos. Conhecemos, também, a relevância da percepção de saúde para a compreensão das condições de saúde nos âmbitos físico, mental e socioeconômico.
faça valer a pena
Questão 1
O descanso e o lazer são conceitos que foram, ao longo do tempo, incorporados ao ambiente de trabalho. Atualmente, sabe-se que o investimento em qualidade de vida no trabalho impacta diretamente a produtividade, favorecendo o lucro das empresas. Algumas iniciativas em empresas viabilizam o lazer, oferecendo áreas com acesso livre à internet, sala de repouso, videogames e outros jogos. O lazer é um direito e está relacionado à limitação da jornada de trabalho, pois o tempo livre é necessário para garantir o lazer do trabalhador.
A limitação da jornada de trabalho, além de ser determinante para o cumprimento do direito ao lazer, também vislumbra outros objetivos, quais são eles?
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Correto!
Alternativa correta: Fisiológico; social; econômico.
- Físico; mental; espiritual. INCORRETA, pois o aspecto espiritual não está relacionado aos objetivos vislumbrados pela limitação da jornada de trabalho.
- Socioeconômico; psicológico; fisiológico. INCORRETA, pois o aspecto psicológico está inserido no aspecto fisiológico e não representa um desses fatores de maneira isolada.
- Fisiológico; social; econômico. CORRETA, pois segundo Silva (2013 apud FERNANDES; ALMEIDA, 2018), os objetivos vislumbrados pela limitação da jornada de trabalho são: fisiológico, referente à manutenção da saúde por meio da reposição das energias despendidas no trabalho; social, que está relacionado à utilização do tempo livre para o convívio social e realização dos projetos pessoais; e o econômico, que se refere à redução dos índices de desemprego, pois a limitação legal da jornada de trabalho demanda a contratação de mais trabalhadores.
- Emocional; físico; social. INCORRETA, pois os aspectos emocionais e físicos estão relacionados ao aspecto fisiológico, não representando de maneira isolada os objetivos vislumbrados pela limitação da jornada de trabalho.
- Espiritual; econômico; social. INCORRETA, pois o aspecto espiritual não está relacionado aos objetivos vislumbrados pela limitação da jornada de trabalho.
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Questão 2
O lazer é qualquer tipo de ação voluntária que o indivíduo pode realizar em seu tempo livre visando ao repouso, à diversão e ao entretenimento. Ele pode ser caracterizado de acordo com a razão pela qual é proposto.
Como o lazer pode ser caracterizado?
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Correto!
Alternativa correta: Libertário; desinteressado; hedonístico.
- Pessoal; social; econômico. INCORRETA, pois os aspectos social e econômico não representam tipos de lazer.
- Hedonístico; pessoal; social. INCORRETA, pois o aspecto social não representa um dos tipos de lazer.
- Pessoal; laboral; recreativo. INCORRETA, pois os aspectos laboral e recreativo não representam tipos de lazer.
- Libertário; desinteressado; hedonístico. CORRETA, pois o lazer pode ser classificado em: caráter libertário (o lazer como a liberação das obrigações profissionais, familiares, socioespirituais e sociopolíticas); caráter desinteressado (o lazer sem relação com o trabalho, com o meio social, político ou de caráter lucrativo); caráter hedonístico (o lazer considerando o prazer como motivo principal); e, ainda, o caráter pessoal (o lazer como descanso, divertimento e desenvolvimento pessoal e social), que não consta nas alternativas.
- Desinteressado; social; recreativo. INCORRETA, pois os aspectos social e recreativo não representam tipos de lazer.
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Questão 3
A percepção de saúde do indivíduo não se limita apenas às sensações físicas, como dor e mal-estar, provenientes das enfermidades, mas abrange, também, os aspectos sociais, psicológicos e econômicos, que interferem no bem-estar e na saúde. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) coleta informações sobre o desempenho do sistema nacional de saúde, observando o acesso e o uso dos serviços de saúde, bem como as condições de saúde da população, a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis e os fatores de risco a elas associados.
Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do ano de 2019, quais das populações a seguir demonstraram menor satisfação com a própria saúde?
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Correto!
Alternativa Correta: Idosos; pessoas desempregadas; mulheres.
- Crianças; homens negros; residentes da Região Sul. INCORRETA, pois em relação à Região que habita, os residentes da Região Sul apresentaram maior satisfação com a saúde, e as crianças não participaram da pesquisa.
- Idosos; pessoas desempregadas; mulheres. CORRETA, pois foi observado que quanto maior a idade, menor o nível de satisfação com a saúde. Em relação ao sexo, as mulheres apresentaram menor satisfação com a saúde e as pessoas desempregadas também, quando comparadas às pessoas que estavam trabalhando.
- Menor nível de instrução; adultos jovens; homens. INCORRETA, pois quanto maior a idade, menor o nível de satisfação com a saúde, portanto, em relação à idade, os idosos estavam menos satisfeitos.
- Residentes da Região Nordeste; adultos jovens; mulheres. INCORRETA, pois quanto maior a idade, menor o nível de satisfação com a saúde, portanto, em relação à idade, os idosos estavam menos satisfeitos com a saúde do que os adultos jovens.
- Menor renda per capita; idosos; maior nível de instrução. INCORRETA, pois em relação ao nível de instrução, foi observado que, quanto maior o nível, maior a satisfação com a saúde.
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referências
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