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Entenda a relação entre o nosso corpo e a estética de nossos movimentos.
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É muito provável que você já tenha visto, curtido e até mesmo compartilhado vídeos de danças em diferentes contextos. Nas redes sociais, circulam diversos desses vídeos, em contextos dos mais variados: há dançarinos de rua com destrezas impressionantes; balés com suas belezas clássicas ou contemporâneas; coreografias inusitadas, filmadas caseiramente, e mais uma infinidade de situações que nos deixam admirados e, às vezes, até emocionados diante dos movimentos apresentados.
Você já se perguntou por que isso acontece? Qual efeito gera tais reações naquele que assiste? O que diferencia esses movimentos dos demais?
Depois de ter conhecido importantes referências no campo da dança, você deve ter percebido que o desenho e a intencionalidade artística, por exemplo, são fatores que diferenciam a dimensão estética do movimento das demais.
No campo da produção da dança como arte, o que está em jogo não é a necessidade expressiva daquele que dança, mas o resultado estético que esses movimentos produzem.
Retomando agora o diagrama-árvore de Jacqueline Robinson, apresentado por Strazzacappa (2001) na unidade anterior, pode-se dizer que estamos no campo representado pelo galho, o qual a autora denominou “espetáculo”:
Você gostou de todas as referências dos artistas apresentados nesta unidade?
Essa questão nos leva a uma discussão importante quando falamos da dimensão estética: como definir a qualidade de uma produção? Como mensurar o gosto das pessoas com relação a uma obra de arte? Isso é possível?
Vamos mergulhar agora na dimensão estética do movimento, aquela que justamente nos emociona e cativa. Estão prontos? Então vamos lá!
Adentramos, finalmente, a última dimensão do movimento: a dimensão estética. Estamos no terreno da dança. Antes, porém, cabe uma ressalva para “desmistificar” esse universo: entendemos dança, aqui, como movimento organizado de intenção estética. Nesse sentido, não é uma produção exclusiva dos profissionais de dança, uma vez que não é preciso ter habilidades corporais prévias para realizar uma composição esteticamente bela. Certamente há excelentes bailarinos que, ao se dedicarem com grande empenho e se profissionalizarem cada vez mais nessa área, são capazes de performances incríveis, mas a dança comporta também muitas outras possibilidades de valiosa beleza. Mencionamos, na unidade anterior, por exemplo, o trabalho da coreógrafa Pina Bausch com adolescentes e idosos. Mais adiante, conheceremos um brasileiro que realiza trabalhos semelhantes, montando espetáculos com jovens bailarinos não profissionais.
Na docência de uma disciplina como esta que você cursa agora, o professor, em sua prática, certamente se depara com a seguinte situação: ao perguntar aos alunos sobre suas experiências prévias com a dança, frequentemente escuta respostas como: “sou muito desengonçado, não sirvo para isso”. Na prática isso nos mostra como a relação com o nosso corpo e com a estética de nossos movimentos precisa ser reelaborada a fim de que possamos ensinar o outro sobre este tema.
Como praticar a criação estética? Assim como nas outras artes, é preciso aventurar-se, experimentar, criar.
É importante também conhecer, estudar e “se alimentar”, apreciando criações de artistas da área – não esquecendo que se deve buscar um repertório multicultural e diversificado. Esse deve ser o foco do trabalho com a dança na escola.
É muito comum que as escolas promovam apresentações de dança em determinados eventos festivos, mas é raro que propiciem uma reflexão mais aprofundada sobre a dimensão estética do movimento. O resultado disso é que o trabalho com a dança perde o sentido, tornando-se uma prática vazia e, às vezes, até maçante para as crianças.
Antes de conhecermos alguns grupos que são importantes referências para a área, vamos refletir um pouquinho sobre como essa questão se apresenta para os profissionais da área da educação através da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e quais possibilidades de desenvolvimento do movimento em sua dimensão estética no contexto escolar.
A BNCC informa que, no ensino fundamental, o componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: artes visuais, dança, música e teatro. Tais linguagens articulam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte. Nesse contexto, sobre a dança:
A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis implicados no movimento dançado. Os processos de investigação e produção artística da dança centram- -se naquilo que ocorre no e pelo corpo, discutindo e significando relações entre corporeidade e produção estética. Ao articular os aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do movimento dançado ao seu próprio contexto, os alunos problematizam e transformam percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitem novas visões de si e do mundo. Eles têm, assim, a oportunidade de repensar dualidades e binômios (corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.
Coreografia
A coreografia é a escrita do movimento. Assim como o texto literário, a partitura da sinfonia ou a tela do pintor, a coreografia é o que externa a composição produzida por um grupo ou um coreógrafo. Como vimos, a dança é uma linguagem artística e, sendo assim, a coreografia é a produção textual que traduz e dá forma a essa linguagem.
Para criar uma coreografia, deve-se combinar uma sequência de movimentos que todos seguirão, em um determinado ritmo marcado pela música. É o que será feito em nossa próxima aula prática.
A BNCC, ao desenvolver o componente curricular referente à Educação Física, o qual tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história, apresenta ainda as danças como uma de suas unidades temáticas. A esse respeito, o documento informa:
[...] a unidade temática Danças explora o conjunto das práticas corporais caracterizadas por movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas, muitas vezes também integradas a coreografias. As danças podem ser realizadas de forma individual, em duplas ou em grupos, sendo essas duas últimas as formas mais comuns. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem em codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar movimentos e ritmos musicais peculiares associados a cada uma delas.
Fique por dentro das habilidades destacadas pela BNCC, na unidade temática “Danças”, no componente curricular Arte, referente ao ensino fundamental, do 1º ao 5º ano:
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Com mais de 40 anos de existência, é a companhia de dança mais consagrada do nosso País, reconhecida também internacionalmente, não à toa: o Grupo Corpo realiza impressionantes composições coreográficas. Ao assistir um espetáculo do Corpo, tem-se a vontade de “sair dançando”, pois os bailarinos demonstram leveza e suavidade nos movimentos. Tem-se a sensação de que não há a menor dificuldade em realizar tais movimentos – e muitos deles são, de fato, muito simples. Mas, no conjunto, causam grande efeito estético.
Conheça um pouco desse grupo lendo a matéria intitulada Grupo Corpo mantém caráter inovador em balés inéditos, publicada pela Folha de São Paulo (CALSAVARA, 2015, [s.p.]).
A companhia mantém também um projeto social voltado à formação cultural de crianças e jovens de famílias de baixo poder aquisitivo. Conheça essa iniciativa através do vídeo institucional do chamado Corpo Cidadão, que traz ainda uma pertinente discussão sobre a importância da formação cultural e a necessidade de fortalecer essa área na educação básica (CORPO..., 2016).
Esse trabalho evidencia, também, que qualquer pessoa pode dançar, tema que discutimos na Unidade 1. Assista aos vídeos Corpo Cidadão Flash Mob 2015 (CORPO..., 2015b) e Corpo Cidadão 2014 – O lugar do corpo (CORPO..., 2015a) para comprovar esse fato. Nesse último vídeo, é interessante ver o resultado de um trabalho de dança com crianças.
Veja como o coreógrafo mineiro Rodrigo Pederneiras, residente do Grupo Corpo, uma das mais importantes companhias de dança da América Latina, construiu uma carreira sólida, contundente e se tornou conhecido dentro e fora do País como um dos expoentes da dança contemporânea. E ainda mais: veja como ele potencializou a emoção presente nas músicas por meio dos gestos de seus bailarinos, deu alma a composições esquecidas, levou o público a chorar e a sorrir de emoção (REIS, 2008).
Não adianta só imaginar, é preciso ver!
Passeie pelo canal do Grupo Corpo, no YouTube, e assista a trechos dos espetáculos (GRUPOCORPOOFICIAL, [s.d.]).
Confira também um pouco do processo do espetáculo Dança Sinfônica, que marca os 40 anos do Grupo Corpo (#17..., 2015).
Se tiver oportunidade, não perca a chance de assistir ao balé do Grupo Corpo ao vivo!
Bailarino e coreógrafo, Bertazzo criou um método para a reeducação postural. Além disso, dirigiu, durante alguns anos, um projeto social com jovens da periferia de São Paulo e do Rio de Janeiro, que resultou em montagens de espetáculos como “Milágrimas” e “Samwaad”, muito reconhecidos pela crítica. Esse trabalho se assemelha, de certa forma, ao do Corpo Cidadão, reconhecendo a importância da formação artística e cultural para a criança e o jovem.
Conheça um pouco mais desse profissional acessando seu site oficial que contém todas as suas ideias e peculiaridades de seu método (METODOBERTAZZO, [s.d.], [s.p.]).
Trata-se de uma companhia de dança espanhola que, desde 1987, realiza dezenas de espetáculos adultos e infantis, nos quais o grupo explora a interação da dança com outras linguagens cênicas (objetos, mágica, texto, vídeo).
Inicialmente dedicado a composições para o público adulto, a partir de 1998, com o desejo de aproximar a linguagem da dança do público infantil, Nats Nus iniciou uma série de espetáculos de dança para crianças – o que ainda hoje é uma produção pouco usual. Até 2013, a companhia criou e apresentou doze peças voltadas para os pequeninos.
Nats Nus já esteve no Brasil em 2008, apresentando o espetáculo Momentari, voltado para o público infantil.
Infelizmente só é possível assistir, no YouTube, a pequenos trechos do espetáculo Momentari, como o que se encontra no vídeo Nats Nus Momentari, disponível no canal Toni Mira (NATS NUS, [s.d.]).
Percebe-se que não basta apenas olhar, é preciso compreender o sentido que se dá ao movimento e reconhecê-lo como o movimentar do sujeito, o qual é um traço distintivo dele e que não se separa de suas dimensões estética e expressiva. Precisamos, dessa forma, discutir as possibilidades do corpo na perspectiva do diálogo entre corpo e mundo, visualizando uma possível reconstrução da ação pedagógica atenta à dimensão estética do movimento.
Ao analisar os projetos dos cursos de Dança e Educação Física (UFBA, UNICAMP), Brasileiro (2012) identifica a dimensão estética presente. Especialmente nos cursos de dança, aparece uma ideia que pretende cumprir novas metas estéticas e isso chama a atenção, já que é comum vermos anunciadas metas sociais, culturais, educacionais, políticas etc., mas não as metas estéticas. Para compreender diferentes sentidos e significados dessa dimensão, você pode conhecer o trabalho de Lívia Tenório Brasileiro a partir da leitura do artigo Dança: sentido estético em discussão (BRASILEIRO, 2012).
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe que a abordagem das linguagens articule seis dimensões do conhecimento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam os conhecimentos das artes visuais, da dança, da música e do teatro e as aprendizagens dos alunos em cada contexto social e cultural. Contemplando a dimensão estética, encontramos a dimensão da criação:
Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações e inquietações.
Agora você já possui elementos teóricos e práticos para contemplar o movimento em sua dimensão estética com seus futuros alunos e enriquecer sua prática pedagógica e a formação integral das crianças!
#17 – Grupo Corpo 40 anos – Dança Sinfônica. [S.l.: s.n.], 2015. 1 vídeo (6 min). Publicado pelo canal GrupoCorpoOficial. Disponível em: https://bit.ly/347d3IK. Acesso em: 31 maio 2020.
APRESENTAÇÃO Ivaldo Bertazzo. [S.l.: s.n., s.d.]. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal Ivaldo Bertazzo. Disponível em: https://bit.ly/3aFVMHJ. Acesso em: 31 maio 2020.
BERGE, Y. Viver o seu corpo: por uma pedagogia do movimento. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2ZMyU4d. Acesso em: 16 jun. 2020.
BRASILEIRO, L. T. Dança: sentido estético em discussão. Movimento, Porto Alegre, v. 18, n. 01, p. 189-203, jan./mar. 2012. Disponível em: https://bit.ly/3g8wTps. Acesso em: 7 jul. 2020.
BRASILEIRO, L. T.; MARCASSA, L. P. Linguagens do corpo: dimensões expressivas e possibilidades educativas da ginástica e da dança. Pro-posições, Campinas, v. 19, n. 357, p. 195-207, dez. 2008. Disponível em: https://bit.ly/3aBzV4c. Acesso em: 25 maio 2020.
BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da dança. 3. ed. São Paulo: Ícone, 2007.
CALSAVARA, K. Grupo Corpo mantém caráter inovador em balés inéditos. Folha de São Paulo, São Paulo, 15 ago. 2015. Disponível em: https://bit.ly/3gHLGrU. Acesso em: 31 maio 2020.
CORPO Cidadão – Institucional 2016. [S.l: s.n.], 2016. 1 vídeo (7 min). Publicado pelo canal Corpo Cidadão. Disponível em: https://bit.ly/2EhfM7m. Acesso em: 31 maio 2020.
CORPO Cidadão 2014 – O Lugar do Corpo. [S.l: s.n.], 2015a. 1 vídeo (51 min). Publicado pelo canal Corpo Cidadão. Disponível em: https://bit.ly/3azDpEi. Acesso em: 31 maio 2020.
CORPO Cidadão Flash Mob 2015. [S.l: s.n.], 2015b. 1 vídeo (9 min). Publicado pelo canal Corpo Cidadão. Disponível em: https://bit.ly/3iPg7NN. Acesso em: 31 maio 2020.
DOCUMENTÁRIO – "Dança da Comunidade - Caminhos do Encontro". [S.l.: s.n., s.d.]. 1 vídeo (16 min). Publicado pelo canal Método Ivaldo Bertazzo. Disponível em: https://bit.ly/2CBSBnQ. Acesso em: 31 maio 2020.
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GRUPOCORPOOFICIAL. [S.l.: s.n., s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/3aIx1uz. Acesso em: 31 maio 2020.
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