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MOVIMENTO E CULTURA BRASILEIRA

Carolina Polezi

Danças populares

As danças populares são manifestações culturais e artísticas que fazem parte da tradição de determinado grupo. 

Fonte: Shutterstock.

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PRATICAR PARA APRENDER

Cultura é tudo aquilo que é produzido e transformado pelo conhecimento humano, mas existe uma diferença entre cultura de massa e cultura popular. A cultura de massa nasce da indústria cultural para atender ao maior número de pessoas possível, ou seja, um grupo considerável de pessoas, sem distinção e fruto da época em que vivemos. Já a cultura popular leva em conta as diferenças de cada região, porque, muitas vezes, ela nasce em outro momento da nossa história, é herança de procedimentos antigos de nossos antepassados.

No Brasil, existe uma diversidade enorme de festas populares por causa da mistura cultural de europeus, indígenas e africanos, que aconteceu de uma maneira singular, proporcionando a evolução de manifestações culturais endógenas. O desenvolvimento histórico também é fator fundamental para entender como elas aconteceram. A escravidão de indígenas e africanos no Brasil estimulou essas pessoas subjugadas a resistirem a partir dessas manifestações.

Lentamente, as culturas foram se mesclando e sofrendo influência umas das outras; assim, os brasileiros herdaram um patrimônio cultural repleto de cantos, danças, poesia, ritmos e histórias trazidos nas lembranças de cada indivíduo. Tudo foi somado, misturado, trocado e inventado. Por isso, é possível dizer que as culturas populares não são manifestações engessadas, ao contrário, estão sempre em transformação, recriando-se e reinventando-se.

As danças populares são expressões ligadas à identidade de um grupo social. São manifestações culturais e artísticas que fazem parte da tradição de um determinado grupo. Elas são produzidas como resultado de um contexto social, dos convívios e das trocas de experiências que constituem um povo. Elas produzem identidade e integração em um grupo social.

Essa marca na cultura popular, neste caso, a brasileira, é também muito expressiva – dos sambas aos maracatus, dos frevos às congadas, dos batuques aos carimbós, conhece-se sobre o Brasil e sobre sua cultura popular através das danças. Elas narram uma parte expressiva dessa história que continua sendo (re)produzida ao longo dos anos com outras e novas formas de dançar, com outros e novos sentidos e significados que são (re)produzidos pelos diferentes grupos e sujeitos.

BRASILEIRO, 2010, p. 138.

O trabalho com educação deve buscar estar vinculado ao contexto sociocultural no qual a escola está inserida. O conteúdo proposto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são diretrizes que dependem da sensibilidade da direção escolar e do professor para não executar uma educação vertical ou bancária, como nos ensina Paulo Freire (1971, p. 123-132), e sim uma educação libertadora.

Nesta situação-problema, você se colocará na posição de um professor do Ensino Fundamental I, que deve abordar os temas étnico-raciais e relacioná-los com o contexto do cenário que você escolherá. Desenvolva uma atividade que envolva o planejamento de atividade e apresentação final de uma manifestação cultural que faça sentido aos seus alunos e justifique sua escolha.

Escolha um contexto sociocultural para sua situação-problema:

Defina a disciplina na qual você é responsável e as características da sua turma (ano, número de alunos). Contextualize a sua prática, desenvolva um plano de aula para trabalhar com uma manifestação cultural brasileira e descreva a proposta de apresentação final. 

Conceito-chave

Mergulharemos no imenso universo das danças populares brasileiras para conhecer diversas manifestações que são patrimônios culturais imateriais do Brasil e do mundo e que representam a identidade brasileira.  

BUMBA MEU BOI

Conta a lenda que a negra Mãe Catirina estava grávida quando teve um grande desejo de comer a língua de um boi vistoso. Seu marido, o negro Pai Francisco, tentando realizar as vontades de sua esposa, escolheu um dos bois do rebanho da fazenda onde ambos trabalhavam. O fazendeiro logo deu falta de seu boi preferido e enviou empregados para procurá-lo. Eles encontram o boi já morto e, com a ajuda de um pajé, ressuscitaram o animal. A festa do Bumba meu boi é para comemorar esse milagre e festejar a saúde do animal.

Figura 3.4 | Personagem central do Bumba meu boi
Fonte: IPHAN (2011).

O Bumba meu boi é uma festa tradicional do Maranhão. O folguedo é celebrado durante as festas juninas e reúne performances dramáticas, coreográficas e musicais. Essa cultura popular possui uma série de elementos materiais que fazem parte da manifestação cultural, como artesanato, bordados e confecção de instrumentos e indumentárias típicas (NOVELLI, 2019). O Bumba meu boi pode ser considerado uma dramatização que relaciona elementos de comédia, drama, sátira e tragédia em seu enredo e que tem como tema subentendido as relações sociais entre patrão e subalterno.

Reflita

Nesta lenda, é possível identificar o sincretismo cultural e religioso brasileiro, com a relação do boi com datas relacionadas à crença católica (Festa Junina, Dia de Reis e Carnaval), à ancestralidade e ressurreição da cultura africana e à figura do pajé marcando a simbologia indígena.

Esse folguedo aparece também em diversas outras regiões do Brasil. Seu surgimento aconteceu por volta da primeira metade do século XIX, nas regiões Norte e Nordeste, e pode remeter às festas do ciclo do gado nos séculos XVII e XVIII (NOVELLI, 2019). No Norte, o “Bumba Boi” e “Bumbá” acontecem junto às festividades juninas e comemorações de São João e outros santos de junho. No Nordeste, a manifestação está relacionada ao ciclo natalino, com o “Boi de reis”, “Boi Suribi” e “Boi Calemba”. No Centro-Sul, o boi acontece em tempos de Carnaval, com a manifestação do “Boi Pintadinho”, “Boi Falô” e outras variantes.

O boi é o personagem principal da festa. Em torno dele, vaqueiros, indígenas, cazumbás e Pai Francisco exibem belas coreografias. O animal é animado pelo chamado miolo (também conhecido como arma, tripa, rolador ou espírito do boi), o brincante que dá vida e dança a esse personagem da cultura popular. Ele é responsável por produzir movimentos leves e ágeis, o que demanda uma grande resistência física, já que a estrutura do boi é feita de madeira e é coberta de veludo, couro e outros adornos.

De acordo com Iphan (2011), a musicalidade dos grupos de Bumba meu boi resulta do talento de seus compositores e, por isso, há uma grande variedade. Na voz dos mestres, a toada é cantada junto a instrumentos musicais, como:

[...] bumbos, maracás, ganzás, pandeirões, V8 (pandeiros quadrados grandes), tambor-onça, chocalhos, palmas, cujubas, búzio (borá), marcações, retintas, matracas, zabumbas, pandeirinhos, banjos, clarinetes, saxofones, pistons, trombones e trompetes, entre outros.

IPHAN, 2011, p. 11
Figura 3.5 | Pandeiro de Bumba meu boi da Ilha
Fonte: IPHAN (2011).

Em 2011, o Bumba meu boi foi tombado como patrimônio cultural brasileiro e, em 2019, se tornou patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO.

FREVO

Frevo é a efervescência do vai e vem, como também da música rápida e frenética que não deixa ninguém parado nos carnavais pernambucanos. É uma manifestação da cultura popular brasileira, que surgiu na cidade de Recife/PE, que foi nomeada, em 2007, como patrimônio cultural imaterial brasileiro e, em 2012, pela UNESCO. Esse gênero começa a se manifestar no final do século XIX a partir da mistura do maxixe, marcha, dobrado e polca.

Em meados do século XIX, surgiram os primeiros grupos carnavalescos pernambucanos, dentre eles o Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas, em 1889, e o CCM Lenhadores, em 1897, formado por trabalhadores que deram origem ao frevo.

Figura 3.6 | Mulher dançando frevo
Fonte: Shutterstock.
Reflita 

De acordo com a pesquisadora Aidar (2020), no frevo se manifestou a rivalidade entre as bandas militares e os escravos recém-libertos que disputavam as músicas e a dança. “O contexto histórico em que essa expressão cultural despontou era igualmente frenético em termos políticos e sociais. Vivia-se o pós-abolicionismo, enquanto surgia uma nova classe operária.” (AIDAR, 2020, [s.p.]).

Os movimentos do frevo foram adaptados dos golpes de capoeira, que disfarçava sua luta de dança para fugir da perseguição policial que sofria. Devido a isso, os movimentos do frevo foram altamente influenciados pela capoeira. Ao som da fanfarra – nome dado à orquestra de frevo –, a dança acontece com passos acrobáticos, saltos e agachamentos, marcados por muita energia, alongamento, força e criatividade. São mais de 120 passos catalogados.

Figura 3.7 | Trabalhadores brincam o frevo com sombrinhas comuns, usadas antes de se tornarem o adereço colorido atual
Fonte: IPHAN (2007).

Os instrumentos musicais que compõem a fanfarra são o trombone, o trompete, o saxofone e a tuba, mas as sombrinhas coloridas são o elemento mais marcante dessa dança, pois, além do colorido e da alegria que elas trazem, ajudam a manter o equilíbrio durante os passos acrobáticos. É no Carnaval pernambucano que o frevo se manifesta mais fortemente.

No contexto educacional, o frevo pode ser amplamente trabalhado nas escolas, para isso, podemos citar o êxito da Escola de Frevo Maestro Fernando Borges, da cidade de Recife/PE, a qual, desde 1996, recebe anualmente centenas de alunos da rede estadual e municipal para conhecer o universo cultural do frevo. De acordo com Sales (2013), o método de ensino do frevo do Grupo Guerreiros do Passo é baseado primeiramente na observação dos passistas, seguido de improvisação para que cada dançarino possa criar sua própria movimentação. A experimentação de alguns dos tantos passos tradicionais do frevo pode dar insumos para que os alunos criem seus movimentos.

Exemplificando 

Alguns dos passos tradicionais do frevo que podem ser trabalhados em aula: ponta calcanhar, engana povo (ponta e ponta), ferrolho, segura senão eu caio, bailarina e tesoura.

Iniciar as aulas com amplo aquecimento e mobilização das articulações que serão trabalhadas é fundamental (VICENTE; SOUZA, 2011). Articulações, como tornozelo, joelho e coxofemoral, são altamente solicitadas na prática do frevo. Além disso, ao final da aula, proporciona-se o desaquecimento do corpo.

MARACATU

O maracatu é uma manifestação tipicamente de Pernambuco, surgida em meados do século XVIII, que está relacionada à cultura canavieira da Zona da Mata e se espalhou por toda a região litorânea do Nordeste. Sua grande importância é manter elementos da cultura popular brasileira por meio da memória, identidade e formação da população afro-brasileira (IPHAN, 2014). Por isso, em 2014, essa manifestação se tornou patrimônio cultural imaterial do Brasil.

Assimile

A origem do maracatu está relacionada às coroações e aos autos do Rei do Congo, uma prática implantada pelos portugueses. Os reis e rainhas eleitos seriam lideranças políticas que estariam em diálogo com o Estado Colonial, bem como para que pudessem manifestar sua religiosidade “disfarçados” de personagens (com roupas e hierarquias) portuguesas. Por isso, é possível afirmar que o maracatu é uma manifestação cultural afro-brasileira.

Existem dois tipos de maracatu:

Entendido como uma forma de expressão que congrega relações comunitárias, o Maracatu Nação permite o compartilhamento de práticas, memórias e fortes vínculos com o sagrado, evidenciadas por meio da relação desses grupos com os xangôs (denominação da religião dos orixás em Pernambuco) e a Jurema Sagrada (denominação da religião de características afro-ameríndias que cultua mestres e mestras, caboclos, entre outras entidades) e ainda pode remontar às antigas coroações de reis e rainhas congo. 

IPHAN, 2014, [s.p.].
Figura 3.8 | Maracatu
Fonte: Shutterstock.

Sua manifestação data do século XIX. Foi desenvolvido por agricultores para homenagear a luta dos trabalhadores rurais. Seu personagem principal é o caboclo de lança que dança paramentado com a roupa mais reconhecida do maracatu, segurando uma lança igualmente adornada, que representa os guerreiros. Os principais instrumentos musicais utilizados são alfaias, agogôs, caixas, ganzás, gonguês, taróis, trombones e cornetas.

SAMBA DE RODA

O pesquisador Sandroni (2010) explica o samba de roda a partir de duas diferenças com o samba carioca, amplamente conhecido. A primeira delas é que sua prática se dá essencialmente em roda, e a segunda é que o canto é marcado pelo coro coletivo, em um jogo de pergunta e resposta presente na música tradicional africana.

Figura 3.9 | Samba de roda – mulheres dançando
Fonte: IPHAN (2014).

Essa manifestação é típica da região do Recôncavo baiano, uma das primeiras regiões a receberem os escravos no Brasil para trabalhar nos engenhos de açúcar e, por essa razão, teve grande número de templos religiosos de matriz africana, insumo essencial para que a manifestação saísse dos terreiros e tomasse as ruas e festas, até que surgisse o samba de roda, por volta de 1860 (CARTA CAPITAL, 2020).

Seus praticantes são chamados de sambadores e sambadeiras, os quais, em roda, dançam o miudinho, geralmente realizado pelas mulheres do grupo. Duas variantes são comuns:

A dança é aprendida por observação e imitação a partir da imersão cultural e sua principal característica é a umbigada, um movimento de origem Banto, em que a dançarina convida a próxima que ocupará o centro por meio desse gesto.

Figura 3.10 | Samba de roda – homens tocando
Fonte: IPHAN (2014).

De acordo com o IPHAN (2014, [s.p.]), o samba de roda é “uma expressão musical, coreográfica, poética e festiva das mais importantes e significativas da cultura brasileira”. Como uma manifestação cultural afro-brasileira, está ligada ao culto de orixás e caboclos, bem como à capoeira enquanto dança. A chamada comida de azeite foi a principal influência para o samba carioca como conhecemos atualmente.

O samba de roda é uma das joias da cultura brasileira, por suas qualidades intrínsecas de beleza, perfeição técnica, humor e poesia, e pelo papel proeminente que vem desempenhando nas próprias definições da identidade nacional. 

IPHAN, 2014, [s.p.].

Com a grande migração de baianos para a então capital Rio de Janeiro, no final do século XIX e início do século XX, a manifestação rural do samba de roda foi influenciada pela dinâmica urbana e moderna carioca até se transformar no samba como o conhecemos e ter como marco a gravação da música Pelo Telefone, de Donga, em 1917. Em 2004, tornou-se patrimônio cultural imaterial do Brasil e, em 2005, recebeu o mesmo título da UNESCO.

CIRANDA

As danças circulares estão presentes em diversas culturas em todo o mundo e, historicamente, estão ligadas a relações coletivas de celebração da ancestralidade, do sagrado e da natureza, sempre vinculadas à “celebração, participação, encontro e reafirmação da vida” (TEIXEIRA; SOUZA, 2010, p. 2).

No Brasil, a ciranda foi uma herança portuguesa, mas “[...] enquanto em Portugal ela se consagrou como uma autêntica dança de adultos, no Brasil ela é vista ora como dança infantil ou roda cantada” (LOUREIRO; LIMA, 2012, p. 396).

Figura 3.11 | Ciranda
Fonte: Shutterstock .

Por ser uma atividade em grupo, estimula a individualidade entre um coletivo e, por isso, pode ser uma potente ferramenta para trabalhar com crianças no contexto escolar, pois também constrói o papel que cada um tem para que o movimento de todo o grupo aconteça de maneira coordenada, portanto cada indivíduo tem sua importância e seu papel nesse sistema.

No centro da ciranda está o mestre cirandeiro. Nas brincadeiras infantis, esse elemento pode ser uma criança, que deverá ter por um momento seu papel de comando na brincadeira, mas que, em seguida, será passado para um colega. Também é nessa posição que podem observar e serem observadas, um exercício de alteridade.

O ato de dar as mãos é igualmente muito importante, pois estimula o ir junto, a coletividade e o desvincular de relações hierárquicas e rígidas, já que o círculo, necessariamente, implica mobilidade, sempre alternando a centralidade e a posição em fluxo constante.

Um exemplo de dança circular são os Harkadás, danças tipicamente hebraicas que sintetizam a pluralidade cultural que atingiu os judeus junto à sua diáspora. A dança tem “o jeito de dançar em roda, de mãos e/ou braços dados, expressava o sentimento de união e vínculo entre os membros da comunidade” (DAVIDOVITSCH, 2015, p. 16).

Para os israelenses, os Harkadás são um símbolo da atuação colaborativa que judeus de diversas regiões tiveram para não deixar esse traço cultural morrer e, ainda, fortalecê-lo e ampliá-lo por meio de uma rede solidária para a sobrevivência do povo judeu.

Uma Harkadá simples, que pode ser trabalhada no contexto escolar, é o alef beit, ou seja, o alfabeto hebraico, sobre o qual há uma coreografia na qual as crianças devem seguir dançando e cantando. Um ótimo recurso para iniciar a alfabetização.

O estudo das danças populares é importante no processo educacional dos alunos, porque permite que compreendam sua identidade ampla enquanto brasileiros e sua identidade regional ao entender o contexto cultural no qual estão inseridos. Também desperta no estudante o respeito à multiplicidade cultural ao entender que os costumes são produzidos pela interação das culturas africanas, europeias e indígenas. Por fim, as aulas de danças populares brasileiras permitem aos alunos experienciar empiricamente estudos históricos e sociais e, dessa forma, o professor pode dirigir debates críticos.

Foco na BNCC 

Nesse sentido, o estudo das danças populares permite alcançar “saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas” (BRASIL, 2017, p. 189). A transversalidade dessa temática também auxilia na aprendizagem de “diferentes linguagens [...] com vistas a possibilitar aos estudantes maior autonomia nas experiências e vivências artísticas (BRASIL, 2017, p. 201).

Com relação aos professores, o estudo das danças populares os torna profissionais criativos, críticos e reflexivos diante do mundo que os circunda, bem como sobre os modos de se pensar os métodos de ensino.

Por essa razão, o estudo regular das danças populares para além da quadrilha no São João ou alguma comemoração superficial no dia 22 de agosto – Dia do Folclore – é fundamental para não empobrecer toda a potencialidade de transversalizar o conhecimento entre várias disciplinas escolares que o estudo aprofundado das danças populares pode trazer ao aluno.

Referências

AIDAR, L. Frevo. Toda Matéria, 2020. Disponível em: Link. Acesso em: 10 maio 2020.

ANDRADA, P. C. de; SOUZA, V. L. T. de. Corpo e docência: a dança circular como promotora do desenvolvimento da consciência. Revista da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 359-368, maio/ago. 2015.

AQUINO, Y. Maracatu recebe título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Agência Brasil, 2014. Disponível em : https://bit.ly/2WCHkL1. Acesso em: 10 maio 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC/SEF, 2017.

BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 10 jan. 2003. Disponível em: https://bit.ly/2CmgnUA. Acesso em: 20 jul. 2020.

BRASIL. Lei no 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília, DF: Presidência da República, 10 mar. 2008. Disponível em: https://bit.ly/2E5LZ1H . Acesso em: 20 jul. 2020.

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BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP no 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: Ministério da Educação, 17 jun. 2004. Disponível em: https://bit.ly/2WBWW1m. Acesso em: 20 jul. 2020.

BRASILEIRO, L. T. A dança é uma manifestação artística que tem resença marcante na cultura popular brasileira. Pró-posições, Campinas, v. 21, n. 3 (63), p. 135-153, set./dez. 2010.
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CAVALCANTI, M. L. V. de C. Bumba Meu Boi, Boi-Bumbá: a inventividade das tradições populares. Revista de Ciências Sociais, n. 49, p. 23-39, jul./dez. 2018.

DAVIDOVITSCH, F. Identidade judaica e dança israelita: buscando estreitamento de relações entre judeus da diáspora e Israel. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ESTUDOS CRIPTOJUDAICOS, 1., Aracaju, 2015. Anais [...]. Aracaju, SE: Sina Cripto, 2015.

FREIRE, P. Papel da Educação na Humanização. Revista Paz e Terra, n. 9, p. 123-132, 1971. Disponível em : https://bit.ly/39l4haz. Acesso em: 20 jul. 2020.

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LOUREIRO, M.; LIMA, S. R. A. de. As Cirandas Brasileiras e sua inserção no ensino fundamental e nos cursos de formação de docentes. Revista UDESC, v. 7, n. 9, 2012.

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TEIXEIRA, S. S. F.; SOUZA, M. T. de. A dança circular na resolução de situações-problema em aulas de Educação Física. Motriz, Rio Claro, v. 16 n. 4, p. 1.052-1.059, out./dez. 2010.

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VICENTE, A. V.; SOUZA, G. G. Q. de. Ensino do frevo: reflexões e sugestões. Recife, PE: Associação Reviva, 2011.

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