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CORPO, MOVIMENTO E INCLUSÃO

Carolina Polezi

Dança inclusiva

A dança inclusiva humaniza o ato de dançar e abre espaço para novos entendimentos sobre o corpo que dança.

Fonte: Shutterstock.

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Praticar para aprender 

Em uma sociedade padronizada, em que a pessoa com deficiência é ignorada muitas vezes, a dança se torna uma potente ferramenta para que se coloque socialmente, conheça seu próprio corpo e entenda que há muita beleza e possibilidade em seus movimentos.

O corpo é o meio pelo qual nos conectamos ao mundo, é por meio dele que aprendemos e apreendemos o mundo, e é justamente por isso que nele carregamos a memória de nossa existência, assim como ele condiciona nossa forma de existir. Portanto, o corpo vai muito além de uma casinha que moramos e que nos transporta de um lado ao outro, ele é a própria forma de viver. Por meio dele assimilamos e nos apropriamos de valores, normas e costumes sociais.

A dança é a melhor manifestação do que o corpo pode, e é por esse motivo que ela celebra as diferenças corporais, oferecendo a oportunidade de ressignificar, fortalecer e divulgar valores e manifestações que perpetuam a expressão da diferença.

A arte é condição civilizatória e educacional indispensável a qualquer pessoa. Os benefícios do trabalho com dança para pessoas com deficiência são conhecidos, como a melhora na autoestima, na imagem corporal e nas relações sociais. A dança desenvolve a criatividade através da autonomia de produzir seus próprios movimentos, fazendo com que o aluno de dança inclusiva seja confiante e independente.

A imagem que temos de uma pessoa que dança é do corpo ereto, etéreo, perfeito e romântico, quase um ser sobre-humano que não sua, que flutua e parece se movimentar sem nenhum esforço pelo palco. Mas, a pergunta é: quem realmente se encaixa nesse estereótipo? Apenas um grupo minúsculo de pessoas que foram beneficiadas por um tipo específico de genética socialmente aceita, e esse contexto todo coloca a dança longe do alcance da maior parte das pessoas.

A dança inclusiva rompe com esse discurso e humaniza o ato de dançar, abre espaço para novos entendimentos sobre o corpo que dança, mostra que outros movimentos são possíveis e que outro tipo de dança pode ser construído.

O trabalho de dança inclusiva se afasta do virtuosismo tradicional de representação da dança (idealizada na bailarina de sapatilha de ponta e tutu) e convida para um olhar mais atento ao processo de construção dos movimentos e às suas possibilidades mais inusitadas.

A multiplicidade e a diversidade caracterizam esta dança, com corpos híbridos nascidos da singularidade de cada um, da mistura técnica para explorar toda sua potencialidade e a possibilidade de muitos formatos estéticos. A hibridização é, hoje, o destino do corpo que dança. Então, se muitos são os corpos possíveis para a dança, que tipo de perspectiva se abre para o corpo com necessidades especiais?

Figura 4.1 | Dança com pessoas em cadeira de rodas
Fonte: acervo pessoal da autora.

Para contextualizar a sua aprendizagem, imagine que você leciona para uma turma do segundo ano do ensino fundamental e, nas próximas aulas, desenvolverá junto aos alunos práticas corporais para desenvolver a percepção espacial tridimensional.

Sabemos que propor diversos trajetos no chão para chegar de um ponto ao outro, bem como trajetos que partem do chão e chegam ao ar (e vice-versa), promove o desenvolvimento do espaço tridimensional. Portanto, nesta aula, haverá a necessidade de deslocamentos diversos. Um dos alunos dessa turma tem paralisia cerebral e, por isso, tem dificuldade de se locomover e utiliza de uma espécie de andador atado à cintura e que possui rodas.

Figura 4.2 | Andador com rodas utilizado por algumas pessoas com paralisia cerebral.
Fonte: Shutterstock.

Descreva como você adaptaria a aula para incluir seu aluno com deficiência no aprendizado das direções espaciais e quais modificações seriam necessárias para acolher suas potencialidades corporais sem perder o foco em passar o mesmo conhecimento que visa passar aos outros alunos.

Vamos juntos construir uma dança diferente e pautada na diferença.

conceito-chave

A importância da dança para a pessoa com deficiência

Para a pessoa com deficiência, o ato de dançar é uma maneira de seu corpo questionar o conceito do que é normal, do que é belo e do que é possível. A pessoa reformula os parâmetros de normalidade ou anormalidade do corpo humano e mostra que a dança é para todos.

Por isso, é parte da inclusão o professor promover caminhos para o mover e o expressar do aluno com deficiência. Nesse sentido, o objetivo do educador não deve ser o que o aluno pode fazer, mas como ele faz, convidando as pessoas com deficiência e sem deficiência a refletirem juntas que a dança é uma constante negociação do indivíduo com seu corpo, seu movimento e sua potência. Ela deve promover descobertas do corpo e da criação de movimentos.

Reflita

O termo correto para usar é pessoas com deficiência (PCD). É fundamental que a pessoa não seja resumida à sua condição. Também, evite o termo “portador”, pois remete a uma doença. A pessoa com deficiência não é doente, a sua deficiência é parte da sua condição de vida.

O mover desse corpo promove a ressignificação dos olhares e do lugar social da pessoa com deficiência, que pode usar a dança como meio de estar e se comunicar com o mundo. A singularidade do movimento desse corpo gera o esgarçamento das estruturas de representação da dança e do corpo com deficiência.

A própria condição de deficiência traz a vantagem de uma certa experiência vivida no corpo, uma vida inteira de oportunidades para a observação da reação ao desvio corporal. Ela desafia as categorias de doença e saúde, quebrado e inteiro. Está no meio disso. (KING, 1993, p. 72 apud ALBRIGHT, 1997, p. 5)

Autor da citação
Figura 4.3 | Dança com pessoa com paralisia cerebral
Fonte: acervo pessoal da autora.

Dança inclusiva e seus objetivos

1.  Conhecer o próprio corpo

Este é um grande tabu, mas a dança permite experimentar o corpo de uma forma incrível, reconhecendo-o como ferramenta de expressão e de afirmação de vida. Viabilizar o contato da pessoa com deficiência com a dança é empoderá-la para que amplie sua relação consigo mesma e com o mundo.

2.  Criação e expressão

A pessoa com deficiência amplia suas possibilidades de expressão por meio da dança. Para aqueles que têm dificuldade de falar, a dança pode ser um importante canal de comunicação com o mundo. A criação que ela permite é uma forma de encontrar seu próprio meio de expressão.

3.  Autonomia e independência

A pessoa com deficiência está sob o olhar de um responsável em quase todos os momentos, e este, muitas vezes, decide onde ela irá, o que comerá, como se vestirá, etc. A dança é o escape para tudo isso, é o lugar em que ela pode decidir por si mesma, criar sozinha e desenvolver autonomia, que refletirá em âmbitos práticos de sua vida.

4.  Mobilidade e melhora motora

Com o fortalecimento muscular, o alongamento e a ampliação de repertório motor, é possível trazer desenvolvimento motor grosso e fino à pessoa com deficiência, ampliando a funcionalidade do corpo. Também, equilíbrio, força, controle de corpo e fortalecimento dos membros superiores e inferiores.

5.  Socialização

Criar uma rede de amigos com objetivos e gostos em comum, sentindo-se pertencente a um grupo social. A atividade social é fundamental para a qualidade de vida de qualquer ser humano.

6.  Função social

Cumprir uma função social é fundamental para o bem-estar, e usar da arte para trazer uma nova função, a de bailarino, aponta significativa melhora no âmbito social.

7.  Motivação familiar

A família deve ser igualmente cuidada e orientada, pois suas vidas também demandam uma readaptação de rotina. Fazê-los enxergar a potência da pessoa com deficiência pode gerar uma interação familiar de maior qualidade.

Figura 4.4 | Aula de dança para pessoas com múltiplas deficiências
Fonte: acervo pessoal da autora.

Inclusão, autonomia e independência

Autonomia é a condição de domínio no ambiente físico e social, preservando ao máximo a privacidade e a dignidade da pessoa que a exerce. Ter maior ou menor autonomia significa que a pessoa com deficiência tem maior ou menor controle nos vários ambientes físicos e sociais que ela queira e/ou necessite frequentar para atingir seus objetivos.

Processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. (SASSAKI, 1999, p. 3)

Autor da citação

Por exemplo, as rampas nas calçadas e o manejo das cadeiras de rodas possibilitam aos deficientes físicos o deslocamento mais autônomo possível no espaço físico.

Independência é a faculdade de decidir sem depender de outras pessoas e está relacionada às informações que lhe estiverem disponíveis para tomar a melhor decisão. A independência pode ser pessoal, social ou econômica. A autodeterminação para decidir pode ser aprendida e/ou desenvolvida e, quanto mais cedo na vida a pessoa tiver oportunidades para fazer isso, melhor.

Figura 4.5 | Dança com pessoas com múltiplas deficiências
Fonte: acervo pessoal da autora.

Deficiente visual: um estudo de caso

Os indivíduos cegos são donos do seu próprio corpo e devem aprender a usá-lo com autonomia, sem medo de se movimentar e se deslocar. A dança pode proporcionar isso por meio do contato com outro sujeito durante as aulas, explorando o corpo com movimentos e os espaços ao seu redor.

Quando não existe a estimulação precoce, a deficiência visual acaba por comprometer a capacidade do indivíduo de se orientar e se movimentar com segurança e independência, tendo seus movimentos limitados.

Os processos de assimilação, organização, reorganização e acomodação das experiências vividas pelos indivíduos cegos ocorrem de forma mais lenta do que nos indivíduos normovisuais. Tato e audição são fundamentais para elaborações mentais do indivíduo cego.

Os deficientes visuais podem apresentar:

Esses fatores podem afetar o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo do deficiente visual. O tato, o tocar e o sentir são formas diferentes de ver. Utilizar a audição para poder “sentir” o ritmo musical e para perceber o movimento do corpo, assim é possível afirmar que são corpos que se comunicam.

Além desse ver eu preciso enxergar, mas para enxergar eu preciso do olhar dos meus olhos? [...] Se elaboro bem as minhas sensações e emoções corporais, não preciso só dos meus olhos, mas do meu corpo para olhar, ver e enxergar. (SANTOS, 1996, p. 78)

Autor da citação
Assimile

Benefícios da dança:

  • Superações de limites.
  • Amplia as potencialidades motoras.
  • Noção da imagem corporal.
  • Socialização.
  • Realização pessoal.
  • Corpo ativo.
  • Autonomia.
  • Agilidade física e do pensamento.
  • Criatividade.
  • Noção tempo-espaço.
  • Equilíbrio e melhora da postura.
  • Melhora a aprendizagem.

A dança inaugura outra cadeia de circuitação para o corpo. Para compreender a dança, os indivíduos cegos necessitam vivenciar experiências corporais que possibilitem o contato com o mundo e com os outros. Na ausência da visão, “tocar é uma forma diferente de ver”, isto é, utilizar a audição para “sentir” o ritmo e o tato para “perceber” o movimento e a relação com o corpo.

A estabilidade postural é essencial para uma vida independente, com maior mobilidade e capacidade de preensão do ambiente. É possível observar mais estabilidade e controle postural e menor dependência em deficientes visuais que praticam dança do que naqueles que não praticam.

Exemplificando

A imagem corporal que o indivíduo cego ou com baixa visão apresenta é muitas vezes uma imagem “borrada”, e o contato que a dança proporciona facilita a percepção do movimento que o outro realiza, permitindo reconhecer o movimento do próprio corpo, melhorando a marcha, o equilíbrio, a força, a flexibilidade e o tônus muscular.

Práticas pedagógicas para serem desenvolvidas com pessoas cegas

INÍCIO DA AULA

Ao entrar na sala de aula, permita que seu aluno faça o reconhecimento do local, para que possa perceber qualquer objeto que lhe pareça estranho e ter noção do espaço em que trabalhará. Não é preciso que o professor acompanhe esse processo, e sim construa a autonomia do aluno e dê o tempo necessário para o descobrimento da sala de aula.

APRESENTAÇÃO

Peça para que todos se coloquem em círculo, porque o uso de mãos dadas é um excelente recurso de orientação espacial e relação do corpo do aluno cego com os colegas. Proponha uma atividade em que os alunos deverão fazer uma autoapresentação com movimentos simples, os quais deverão ser descritos em voz alta para todos os colegas de sala. Após a descrição, os outros presentes realizam o movimento narrado pelo colega.

ATIVIDADES

Todas as atividades que forem realizadas ao longo da aula devem ser questionadas e discutidas entre os alunos – em pequenos grupos ou com todos os presentes. Esse exercício explora outras cognições que estão no processo de dançar.

CONTEÚDO

Quando há um ou mais alunos cegos, o professor deve repensar o modo de ensinar, não o conteúdo. Por exemplo, se o professor trabalhará movimentos de hip hop em sua aula, essa temática deve permanecer, mas as maneiras de orientar os alunos precisam ser adaptadas. A maneira de ensinar é realizada, principalmente, por meio do toque e da descrição do movimento. Usar nomenclaturas padrões auxilia a autonomia e referência do aluno.

MATERIAIS

Uso de materiais, como bambolê, cordas, bastões, espaguete de piscina e barbante, ajuda a delimitação e orientação espacial do aluno com deficiência visual, e isso é um elemento fundamental para as práticas com pessoas cegas, uma vez que a segurança espacial fará com ela que se concentre melhor na realização do movimento e na consciência postural.

PROFESSOR

O professor que possui algum aluno cego deve estar mais atento às correções dos movimentos, pois os alunos não conseguem se ver no espelho ou vídeo, o que torna a orientação do professor ainda mais importante. A correção contínua é fundamental para a melhoria da percepção, do desempenho e da postura do aluno.

A dança pode ser construída a partir dos movimentos cotidianos, das atividades da vida diária e da locomoção. Um importante objetivo que o professor deve ter em mente é desenvolver autonomia em seu aluno deficiente visual. A meta é proporcionar mais qualidade de vida, possibilitando a inserção sociocultural do indivíduo cego na comunidade como um cidadão ativo e capaz.

CONSIDERAÇÕES

Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. (KELLER, 2002, [s.p.]).

Autor da citação

Seis dicas para um professor inclusivo

Partindo da minha experiência como professora de dança livre inclusiva e dança de salão inclusiva, dividirei com você, aluno, seis dicas que auxiliam no papel de professor. Por maior que seja nossa experiência, retomar esses pontos é um exercício diário de desconstrução.

Foco na BNCC 

De acordo com a BNCC (BRASIL, 2017), a educação tem compromisso com os alunos com deficiência e, para isso, deve reconhecer a necessidade de cada aluno e produzir práticas pedagógicas inclusivas.

De forma particular, um planejamento com foco na equidade também exige um claro compromisso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza grupos. [...] Igualmente, requer o compromisso com os alunos com deficiência, reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular, conforme estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). (BRASIL, 2017, p. 13)

Autor da citação

Esse princípio está pautado na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), em especial, o artigo 27, que diz:

A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. (BRASIL, 2015, [s.p.])

Autor da citação

1.  Entenda a deficiência de seu aluno

Compreender qual é a deficiência do seu aluno dará insumos para você conduzir melhor as práticas em sala, uma vez que pode explorar os pontos fortes daquele corpo, bem como desenvolver outros pontos que demandam mais atenção. Converse com os pais e responsáveis e, se for necessário, com o profissional que o acompanha. É desejável que você realize uma pequena pesquisa para conhecer um pouco mais daquele universo, para que, então, possa propor melhores práticas.

2.  Proporcionar adaptações nos movimentos sem deixar a dança mais fácil

Jamais a aula para um aluno com deficiência deve ser mais fácil. Não trate seu aluno com deficiência como alguém de menor importância. Promova adaptações nos movimentos que serão realizados em sala e ensine seu aluno a construir suas próprias adaptações. Dessa forma, ele aprenderá a refletir sobre seu próprio corpo e propor soluções singulares para seu corpo singular.

3. Promova a mesma proposta de ensino para todos os alunos

Você deve adaptar as aulas para promover o mesmo princípio que será passado para toda a turma. Por exemplo, se a aula será sobre deslocamento linear e seu aluno possui deficiência motora, pense em como promover o mesmo conhecimento para ele, mas utilizando outras potencialidades de seu corpo.

4.  Aprenda com seu aluno, você não precisa saber tudo

O professor não sabe tudo, e está tudo bem. Você não precisa conhecer todos os tipos de deficiência e entender sobre cada uma delas. O mais importante é a atitude sensível e de escuta que você deve ter perante o aluno com deficiência, colocando-se disponível para descobrir junto a ele as potencialidades daquele corpo.

5.  Não tenha medo nem preconceito

O preconceito não é aceitável. A diversidade de vidas e de corpos ensina respeito e empatia, bem como promove a inserção social e afetiva da pessoa com deficiência. É comum existir o medo de machucar a pessoa com deficiência, mas pergunte a ela como se sente e se há qualquer tipo de desconforto ou dor. O diálogo aberto é sempre a melhor maneira de conduzir a aula de dança.

6.  Não existe um único caminho possível

Não existe receita pronta para o trabalho com o aluno com deficiência. Cabe ao professor se abrir para explorar novas possibilidades.

referências

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