Comentários
Fonte: Shutterstock.
Deseja ouvir este material?
Áudio disponível no material digital.
Na condição de um gestor que foi convidado para contribuir com a equipe multiprofissional na definição de um protocolo clínico em uma unidade de internação, durante a reunião foram direcionados a você alguns importantes questionamentos: por onde podemos começar? Por qual condição ou doença devemos iniciar?
Como responder a essas duas questões? Um caminho interessante seria solicitar à equipe qual é o conhecimento dela sobre o tipo de pacientes que mais atende. Ela sabe? Isso está claro? Se estiver, é assertivo iniciar o protocolo pela condição ou doença mais prevalente no setor. Caso contrário, sugere-se o levantamento do perfil epidemiológico da unidade e, depois da análise, conhecer a prevalência e pensar no protocolo.
Os protocolos clínicos devem refletir a realidade do serviço para alcance de seu objetivo. Neste contexto, imagine-se no lugar de um profissional de saúde com experiência em protocolos, o qual foi convidado por outro serviço de saúde para validar os protocolos recém-desenvolvidos.
Em sua primeira análise, percebe que o protocolo em questão parece não refletir a realidade daquele serviço. Você questiona os desenvolvedores, e eles respondem que, na verdade, copiaram um protocolo que viram em um congresso recentemente, um documento que foi traduzido de uma instituição do Canadá. Diante do exposto, quais orientações você forneceria a esta organização?
Ao ser convidado por um serviço de saúde para validar os protocolos clínicos, você observou que o protocolo em questão parece não se aplicar naquele serviço. Ao questionar, você recebe a devolutiva de que o protocolo foi traduzido para o português apenas. O que fazer? Como ajudar esta organização?
Valeria a pena retomar com eles, de modo construtivo e educativo, os objetivos do protocolo clínico, bem como sua aplicabilidade e seus resultados. Outra possibilidade seria se colocar à disposição para contribuir no planejamento de um protocolo que corresponda à instituição e ajude a melhorar a assistência dela, tendo como pontapé inicial o levantamento do perfil epidemiológico. Conhecer para melhorar.