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Na situação-problema desta seção, deparamo-nos com problemas relacionados à escala de trabalho e aos funcionários de um serviço de saúde. Foram apresentadas poucas perspectivas para melhorias neste sentido, logo havia a necessidade de adequação de processos, para não acontecerem impactos no atendimento aos clientes.
Consideraremos que os scores são fontes de dados que ajudam na tomada de decisão clínica e gerencial. Será que estou com o meu time completo? O número de colaboradores corresponde à demanda de pacientes no serviço? Existe uma variedade de caminhos para responder a essas perguntas e ajudar a resolver essa problemática. Um caminho possível seria mensurar a complexidade dos seus pacientes e classificá-los de acordo com a dependência de cuidados (mínimo/intermediário/intensivo). Munido desses dados, você terá o perfil de complexidade dos pacientes, e isso, junto aos demais parâmetros e indicadores, lhe dará os dados necessários para saber se sua equipe está adequada ou não à demanda dos seus serviços.
Lembre-se de que este poderia ser um caminho a ser seguido, então nada impede que você indique uma nova perspectiva de resposta.
Um dos mais importantes indicadores de saúde de uma população é a mortalidade, a qual nos permite entender não somente o número, mas as condições e o porquê, para, assim, criarmos medidas preventivas, a fim de diminuir ou evitar o óbito, quando possível. Considerando esse contexto, imagine que você está no papel de um profissional de saúde de um serviço e foi surpreendido pelo número de pacientes que foram a óbito por uma determinada infecção viral. Parecia que as causas mais frequentes, como doenças cardíacas, tivessem zerado e agora os pacientes só morressem da doença atual. Diante desta situação, o que você faria para descobrir não só a causa dos óbitos mas também se eles foram evitáveis ou inevitáveis?
O indicador de mortalidade traz inúmeras informação para o serviço de saúde e ajuda na melhoria dos processos. No contexto da situação-problema, você foi surpreendido pelo número de pacientes que foram a óbito por uma determinada infecção viral. Parecia que as causas mais frequentes, como doenças cardíacas, tivessem acabado e a única causa de óbito fosse a infecção viral. Nesta situação, uma via importante de atuação seria a análise dos óbitos, uma vez que, além do diagnóstico de infecção viral, o paciente pode ter outras morbidades e outras condições que possam explicar o óbito. E, sobretudo, verificar se foi uma situação evitável ou inevitável.