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Você está pronto para a nossa primeira unidade? A professora Fernanda já está, e preparou um conteúdo muito bacana para você. Então, sem delongas, vamos ao que interessa. A proposta desse primeiro contato é que você consiga compreender, de modo geral, os principais conceitos e definições de gestão da qualidade e da segurança do paciente, bem como a epidemiologia dos incidentes na área da saúde no mundo e no Brasil, suas implicações para o paciente/cliente e para todo o sistema de saúde – sempre em uma abordagem multiprofissional. Então, cada conceito apreendido pode ser aplicado à sua área específica, pois ela não é isenta de riscos. Já comece a pensar nisso.
Nesta unidade, você conhecerá os termos padronizados para área da saúde no âmbito da disciplina, bem como as políticas públicas para qualidade e segurança do paciente/cliente e as principais linhas de pesquisa que investigam a temática, para melhoramento contínuo dos serviços de saúde.
Vale ressaltar que é uma temática relativamente nova, tendo como um grande despertar as décadas de 1990 e 2000, que foram marcadas por estudos que demonstraram a magnitude do problema de segurança dos serviços de saúde. Desse modo, estamos aprendendo com os incidentes conhecidos e aplicando os protocolos atuais, a fim de evitar incidentes e assegurar a qualidade dos nossos serviços e intervenções. Você é convidado a compor esse time de profissionais que valorizam a segurança e são comprometidos com uma atenção de qualidade e livre de danos.
Você sabia que um em cada dez pacientes/clientes que adentram em serviço de saúde, ou recebem algum tipo de atenção à saúde, sofre algum tipo de incidente com dano à sua saúde? E tem mais um dado alarmante: a maioria são incidentes evitáveis, os quais, com simples intervenções e processos de melhoria, seriam eliminados. Sendo assim, caro formando da área da saúde, você terá um papel importantíssimo neste cenário. A partir dos conteúdos apreendidos, você será capaz de detectar os riscos inerentes à sua área e propor soluções, com o propósito de reduzir os incidentes e assegurar a qualidade do seu trabalho, bem como a concepção de melhoria contínua.
A questão da gestão da qualidade e segurança do paciente não deve ser uma recomendação para os profissionais de saúde, mas uma premissa fundamental para o exercício da profissão.
Você já deve ter percebido o quanto uma falha de processo gera retrabalho e o quanto isso sacrifica o tempo e outras dimensões. Assim, para trabalharmos os temas desta seção em uma possível situação da vivência profissional, imagine um indivíduo que está realizando os exames admissionais para uma empresa em que foi recentemente contratado. Ao chegar ao laboratório para fazer a coleta dos seus exames, o indivíduo não percebeu nada de incomum – terminou o procedimento e foi para sua casa, feliz por ter concluído mais uma etapa do processo de contratação. Alguns dias depois, o departamento pessoal ligou para o futuro funcionário e disse que os exames ainda não chegaram e que o prazo de contratação está terminando. Preocupado, ele liga no laboratório e é informado que precisará fazer uma nova coleta. Ele questiona o motivo e explicam que houve um incidente e a amostra de sangue foi perdida por falta de identificação, sendo necessária nova coleta. Neste caso, você consegue perceber o desconforto que isso gerou na vida do indivíduo? Como isso poderia ter sido evitado? Se você fosse responsável pelo laboratório, o que poderia fazer para que isso não acontecesse mais?
Sabemos que sua jornada tem sido um grande desafio, mas veja o quanto você tem progredido, portanto mantenha um passo de cada vez. Respire, relembre os seus propósitos e siga. Se você escolheu a área da saúde, significa que você tem uma grande missão, e para atender a esse chamado são necessários preparação e estudo. Parabéns, você está no caminho!
Daremos o primeiro passo nesta jornada chamada gestão da qualidade e segurança do paciente. Aproveite cada conceito e aplique na sua profissão. O termo paciente pode ser também compreendido como cliente, desse modo, seja qual for a sua área, a qualidade e a segurança de todos os processos envolvidos na sua ocupação estão diretamente ligadas ao sucesso – ou não – de suas intervenções com seu cliente ou serviço prestado.
Por que precisamos falar de qualidade e segurança do cliente? Veremos a pergunta que a professora Fernanda preparou: você embarcaria em uma aeronave sem ter certeza de que ela está com a manutenção em dia e que a tripulação é bem capacitada para realizar o voo? É provável que não! Por quê? Basicamente, não existe segurança, e isso é uma necessidade humana básica, mas, frequentemente, as pessoas voam sem muita preocupação neste sentido, pois elas enxergam a qualidade do serviço prestado. Perceba que qualidade pode ser algo objetivo, ou subjetivo, por exemplo: se consideramos o número de acidentes fatais em aviões comerciais no Brasil em 2019, você verá que não houve nenhum, porém houve milhares de pousos e decolagens. Isso demonstra qualidade do ponto de vista objetivo, por outro lado, o atendimento da tripulação pode ter outro significado. O uso desse exemplo da aviação não foi ao acaso, na verdade, ele tem muita relação com a área de saúde, pois ambos possuem riscos e perigos extremos, portanto necessitam de processos bem definidos que garantam a qualidade e a segurança do cliente. Veremos a definição de cada termo que utilizamos até agora:
É um dos termos mais complexos quando analisamos sua definição. De modo geral, “qualidade é a capacidade de um produto ou serviço de corresponder ao objetivo a que se propõe” (CROSBY, 2000, p. 40). Em outras palavras, é realizar aquilo que foi proposto com excelência, sem falhas ou danos.
É um termo bastante amplo, discutido por muitos teóricos, porém adotaremos o conceito de Donabedian (1990), que define qualidade em saúde como a possibilidade de conseguir melhores resultados aos seus pacientes/clientes, ao menor risco para eles.
Quando uma organização trabalha e se empenha em todas as suas esferas para assegurar a melhoria permanente do seu produto ou serviço, a fim de atender os seus pacientes/clientes de forma assertiva, com precisão e excelência.
De acordo com a Classificação Internacional de Segurança do Paciente (ICPS), proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), “é a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde” (OMS, 2005, [s.p.]).
Agora que você já conhece os conceitos iniciais, aprofundaremos nosso estudo com alguns dados importantes que a professora Fernanda nos apresentará a seguir. Fique atento, pois essas informações revelarão o motivo e a importância das discussões presentes nessa disciplina.
Estima-se que 421 milhões de pessoas são hospitalizadas por ano ao redor do mundo e que, em média, uma em cada dez internações resulta em eventos adversos (EAs), definidos como um incidente que resultou em dano ao paciente (OMS, 2011). Este dado refere-se a países desenvolvidos, visto que não há estatística análoga para países com economias emergentes, embora acredite-se que a extensão do problema pode ser maior neles. Segundo as estimativas, todos os dias, 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de uma infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em uma instituição de saúde.
Na América Latina, um estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em colaboração com os governos da Argentina, Colômbia, Costa Rica, México e Peru, mostrou uma taxa de 10,46% de EAs em hospitais de complexidade intermediária. Em outro estudo realizado em larga escala em 26 países do Mediterrâneo Oriental e africanos, os pesquisadores demonstraram que, em média, os EAs afetaram oito em cada 100 pacientes. Ainda, quatro em cada cinco EAs foram considerados evitáveis. Os autores concluíram que as despesas médicas adicionais resultantes dos cuidados inseguros custaram bilhões de dólares por ano para aqueles países (OMS, 2011).
No que diz respeito aos custos dispensados ao tratamento dos EAs, estima-se que, somente nos EUA, trilhões de dólares sejam gastos para tratar as consequências desses eventos. Um estudo sobre custos médicos relacionados aos cuidados inseguros mostrou que a hospitalização adicional, as IRAS, as deficiências permanentes e as despesas médicas resultaram em gastos na ordem de US$ 6 e 29 bilhões por ano (OMS, 2017). Tais resultados revelam que os EAs são dispendiosos. Globalmente, os gastos com eles foram estimados em US$ 42 bilhões por ano, o que corresponde a cerca de 1% das despesas totais com a saúde (OMS, 2017).
Há riscos nas profissões de biomédicos, biólogos, educadores físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos? Será que, ao invés de levar cuidado e conforto, podemos também causar danos? Faça uma lista dos principais riscos potenciais que permeiam a sua ocupação e, depois, pense em modos para minimizá-los e, com isso, evitar os incidentes.
No Brasil, os EAs foram analisados por Mendes et al. (2005) em estudo de coorte realizado por meio de revisão de prontuários de pacientes adultos. Os autores demonstraram uma taxa de 7,6% de EAs, sendo que 66,7% foram considerados evitavéis. Com relação ao impacto financeiro desses eventos, o volume de recursos financeiros gastos com pacientes que sofreram pelo menos um EA em hospitais brasileiros foi analisado através de informações financeiras disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS). Concluíram que o tempo médio de permanência hospitalar dos pacientes que sofreram EA foi 28,3 dias superior, em comparação aos pacientes que não sofreram EA. Também, revelaram que os EAs representaram o gasto de R$ 1.212.363,30 (MENDES et al., 2005). Em um relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 2017, observou-se que a maioria dos incidentes de segurança ocorreu nos hospitais (94%).
Vamos sintetizar alguns pontos importantes para todas as profissões da área da saúde:
Você, como profissional de saúde, precisa conhecer esses riscos inerentes a cada área e atuar para que não levem a incidentes com danos aos seus clientes.
Para padronização dos termos, a OMS lançou, em 2005, a Classificação Internacional de Segurança do Paciente (ICPS). Essa classificação permite a uniformidade dos conceitos, a qual assegura que os profissionais tenham uma comunicação mais assertiva sobre cada terminologia e consigam aplicar em seu cotidiano.
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Segurança do paciente | Reduzir os riscos de danos desnecessários ao paciente/cliente. | ||
Dano | Comprometimento da estrutura ou função do corpo humano, seja de ordem física, social ou psicológica. | ||
Risco | Probabilidade de um incidente acontecer. | ||
Incidente | Evento ou situação que poderia ou resultou em dano desnecessário ao paciente. | ||
Circunstância notificável |
Incidente com potencial para causar dano ao paciente/cliente. | ||
Near miss |
É um “quase erro”, incidente que foi observado, mas atingiu o paciente/cliente. | ||
Incidente sem dano |
Incidente que atingiu o paciente/cliente, mas não foi capaz de causar dano. | ||
Evento adverso |
Incidente que resultou em dano ao paciente/cliente. Pode ser um dano temporário, permanente ou até mesmo o óbito. |
Os termos abordados no Quadro 1.1 são muitos importantes para sua atuação profissional, pois você perceberá, ao longo deste estudo, que existe uma gradação nos incidentes, e isso possibilita a criação de processos que minimizem os riscos e melhorem continuamente a qualidade do seu trabalho e atendimento ao paciente/cliente.
Observe, na Figura 1.1, a hierarquia dos incidentes:
É fundamental que você compreenda a gradação dos incidentes, pois um evento adverso acontece, geralmente, devido a uma série de fatores que foram negligenciados ao longo do tempo. Imagine a seguinte situação: 1. Paciente está em uma cama, e as grades dela estão quebradas (circunstância notificável), mas ninguém percebeu ou deu a devida importância; 2. Profissional chega ao leito do paciente quando ele ia cair e consegue ajudá-lo, e a queda não ocorre (near miss); 3. Paciente escorrega e vai ao chão, mas não apresenta nenhum dano (incidente sem dano); 4. Por fim, em nova ocasião, o paciente cai e bate a cabeça, tem perda da consciência e hemorragia (evento adverso). Se no primeiro incidente houvesse a notificação, a troca de cama do paciente e o encaminhamento da cama danificada para a manutenção, o evento adverso não aconteceria.
Em 1999, o Institute of Medicine (IOM) lançou o primeiro estudo sobre a temática “segurança do paciente”. Na ocasião, o estudo, denominado Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro, foi impactante no mundo todo, pois evidenciou que morriam, aproximadamente, 98 mil pessoas por ano devido a erros médicos. Como você percebeu, não usamos mais o termo “erro médico”, e sim incidentes. Este estudo pioneiro inspirou iniciativas globais. Em 2004, a OMS lançou a campanha Aliança mundial pela segurança do paciente e, a partir deste ponto, a noção de que a necessidade de uma assistência segura era universal.
E no Brasil? A iniciativa mais importante foi a Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, a qual estabeleceu o Programa Nacional de Segurança do Paciente, um marco para o país, pois regulamentou e tornou compulsório que as instituições de saúde tenham uma política de segurança interna para melhoria da qualidade e segurança do paciente/cliente. Vale ressaltar que as políticas públicas são essenciais, mas é necessário que haja uma cultura de segurança em toda a instituição de saúde e que todos os colaboradores sejam capacitados para evitar incidentes.
De acordo com Kohn, Corrigan e Donaldson (2000) e o Institute of Medicine (IOM), em 1999, havia, aproximadamente, 98 mil mortes por erro médico nos EUA, um país emergente e com os melhores protocolos do mundo. Se transportarmos essa realidade para o Brasil, qual seria esse percentual por incidentes nos serviços de saúde? Somente no ano de 2017, foram notificados para a Anvisa mais de 50 mil incidentes, destes mais de 94% aconteceram em hospitais. Sendo assim, é necessário que você pare, reflita, inspire segurança em suas intervenções, siga os protocolos, melhore-os, faça um cuidado seguro e não cause danos ao seu paciente/cliente.
A pesquisa científica é o caminho mais seguro para tornar tangíveis os conhecimentos provindos dela e transpô-la para melhoria da prática profissional. Desse modo, a OMS, em 2017, lançou um desafio aos pesquisadores de todo o mundo e definiu alguns temas de investigação científica prioritários em segurança do paciente: (1) medir o dano; (2) compreender as causas; (3) identificar as soluções; (4) avaliar o impacto e (5) transpor a evidência em cuidados mais seguros. Vale enfatizar que você também pode ser um pesquisador, na verdade, o profissional de saúde é um investigador nato, pois, em seu processo de trabalho, existe muita tomada de decisão que depende de uma investigação da condição ou do fenômeno de seu paciente/cliente. Um dos exemplos da importância da pesquisa sobre este tema é o trabalho pioneiro de Mendes et al. (2005) no Brasil, o qual demonstrou que a problemática da segurança do paciente em nosso país tem reflexos nos pacientes/clientes e em todo o sistema de saúde, como aumento de custos associado ao incidente, tempo de internação e prolongamento do tratamento com antibióticos.
Parabéns por ter concluído o primeiro trajeto da nossa caminhada com tanta dedicação e empenho. Este estudo é para aquisição de novos conhecimentos, então o que você aprendeu aqui ajudará no seu próximo itinerário.
A questão da problemática da segurança do paciente/cliente no mundo é uma discussão atual e que impacta toda a sociedade, pois diz respeito também à credibilidade dos serviços de saúde, bem como aos seus profissionais. Desse modo, não é restrito apenas aos profissionais de saúde pensar em processos de melhoria, isso também é tarefa do paciente/cliente e de toda a sociedade. Hipócrates (460-377 a.C.) já dizia: “primum non nocere”, ou seja, “primeiro, não causar dano”.
Apesar de tanto tempo dessa inferência de Hipócrates, qual estudo embasou todas as iniciativas sobre um cuidado mais seguro no mundo? Assinale a alternativa correta:
Correto!
“Errar é humano”, do Institute of Medicine, em 1999. O estudo lançado em 1999, pelo Institute of Medicine (IOM), foi precursor na temática “segurança do paciente”. Na ocasião, foi denominado “Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro”.
A alternativa B está incorreta, pois foi derivado do estudo “Errar é humano”, do Institute of Medicine, em 1999.
A alternativa C está incorreta, já que também é derivado do estudo “Errar é humano”, do Institute of Medicine, em 1999.
A alternativa D está incorreta, pois também é consequência do estudo “Errar é humano”, do Institute of Medicine, em 1999.
A alternativa E está incorreta, já que o Relatório da ANVISA, de 2017, deriva de todas as iniciativas anteriores e foi responsável por traçar um perfil epidemiológico no Brasil a partir da síntese das notificações de incidentes dos serviços de saúde do nosso país.
Para a padronização dos termos, a OMS lançou, em 2005, a Classificação Internacional de Segurança do Paciente (ICPS). Essa classificação permite a uniformidade dos conceitos, a qual assegura que os profissionais tenham uma comunicação mais assertiva sobre cada terminologia e consigam aplicar em seu cotidiano.
Pense em uma situação hipotética, na qual um incidente está prestes a acontecer, mas alguém consegue perceber e impede que ele ocorra. Qual é a classificação desse incidente?
A alternativa A está incorreta, pois evento adverso é aquele incidente que causa dano ao paciente/cliente.
A alternativa B está incorreta, pois incidente sem dano é quando atinge o paciente, mas ele não teve consequência, por exemplo: recebeu cuidado com um equipamento defeituoso, mas não lhe trouxe prejuízos.
Correto!
A alternativa C está correta, visto que, no caso apresentado, trata-se do near miss, que podemos traduzir para “quase erro”. Deve ser notificado, pois, se não for corrigido, pode se tornar um evento adverso numa próxima vez.
A alternativa D está incorreta, porque se trata de uma situação de risco, por exemplo, um equipamento que esteja sem a devida manutenção.
A alternativa E está incorreta, pois é o comprometimento da estrutura ou função do corpo humano, seja de ordem física, social ou psicológica.
Os incidentes na área da saúde são uma epidemia atual no mundo, e alguns pontos chamam muito atenção: primeiro, por serem evitáveis em sua maioria; segundo, pela consequência que os pacientes/clientes sofrem; por fim, o custo elevado para a saúde pública decorrente dos incidentes. Sendo assim, avalie a afirmativas a seguir, sobre o que um profissional de saúde deve fazer, primeiramente, ao presenciar um incidente:
Considerando o contexto apresentado e a avaliação das afirmativas, é correto o que se afirma em:
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar novamente.
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar novamente.
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar novamente.
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar novamente.
Correto!
A alternativa correta é: II, III e IV, apenas.
Quando pensamos em incidentes, é necessário virar a chave e não focar em pessoas ou em culpados, o interesse precisa ser mais amplo, buscando entender o processo e melhorá-lo, sempre com uma abordagem sistêmica e educativa, com foco na solução. Por isso:
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: https://bit.ly/3n42ImG. Acesso em: 10 set. 2020.
BRASIL. Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 15: Incidentes Relacionados à Assistência à Saúde – 2016. Brasília, DF: ANVISA, 2016 Disponível em: https://bit.ly/3n7Qppo. Acesso em: 20 set. 2020.
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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. IBEAS: a pioneer study on patient safety in Latin America: towards safer hospital care. Genebra: OMS, 2010b. Disponível em: https://bit.ly/2L7AslZ. Acesso em: 28 set. 2020.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Estrutura Concetual da Classificação Internacional sobre Segurança do Doente. Genebra: OMS, 2011. Disponível em: https://bit.ly/351zmPD. Acesso em: 28 set. 2020.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Patient Safety: making health care safer. Genebra: OMS, 2017. Disponível em: https://bit.ly/381aXvl. Acesso em: 28 set. 2020.
REIS, C. T.; MARTINS, M.; LAGUARDIA, J. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde: um olhar sobre a literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 7, p. 2029-2036, 2013. Disponível em: https://bit.ly/3hx5SOu. Acesso em: 28 set. 2020.