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convite ao estudo
Aluno, bem-vindo a mais uma unidade. Você sabe o que é um evento adverso? É um tipo de incidente que causa dano ao paciente/cliente, no entanto, existem modos de evitar e reduzir esses incidentes. Para tanto, é necessário conhecê-los, saber as suas origens e a sua epidemiologia. Nesta unidade, aprofundaremos este tema e conheceremos o status do evento adverso no Brasil e no mundo. Além disso, estudaremos as consequências desse tipo de incidente para o paciente, o profissional e o sistema de saúde.
Conhecer a problemática dos incidentes nos dá a possibilidade de atuar para evitá-los e, sobretudo, aprender com eles. Compreenderemos toda a dinâmica de um evento adverso, desde a sua notificação até a aferição dos seus resultados.
Todo esse cenário será permeado pelos indicadores de qualidade, os quais serão ferramentas muito especiais para direcionar as ações do profissional, do serviço e do sistema de saúde como um todo.
Aproveite, pois esta é a última unidade. Você caminhou bastante até aqui e está chegando ao fim da grande jornada rumo à qualidade e segurança do paciente. Bons estudos!
praticar para aprender
Prezado aluno, chegamos a mais uma seção, na qual faremos um aprofundamento na epidemiologia e nas consequências dos eventos adversos (EA) para a paciente/cliente e o serviço de saúde. Existem muitos EA nos serviços de saúde? Infelizmente, sim. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2011), aproximadamente um em cada dez pacientes/clientes sofrerá algum tipo de evento adverso durante a sua assistência. Vale ressaltar que estamos falando de um incidente que pode ser evitado ser for conhecido. Por isso, compreender a epidemiologia do EA é importante, uma vez que, ao conhecermos e entendermos como eles acontecem, podemos realizar ações para evitá-los e realizar o que chamamos de gestão de riscos. Seja qual for a sua área de atuação na saúde, existem riscos e eventos adversos, e você pode ser o agente de mudanças deste cenário.
Os eventos adversos se tornaram um problema de saúde pública e não podem ser ignorados. Contudo, são necessárias estratégias para conhecer o cenário de atuação, bem como os riscos e os eventos adversos prevalentes, por exemplo.
Para contextualizar essa situação, imagine que você foi contratado para realizar atendimento em uma clínica de idosos e foi informado que existem alguns casos de idosos que sofreram queda, mas não existe nenhum dado sobre isso, apenas acontece, mas todo mundo esquece e nada é feito. Não há dados para fundamentar uma discussão ou propor uma ação. Ao se deparar com essa situação, o que você poderia fazer para compreender de fato o que acontece e como funciona o serviço em que você está iniciando as suas atividades? Acredite no seu potencial e seja um agente de mudanças por onde você for.
Conceito-chave
Epidemiologia dos eventos adversos (EA) no Brasil e no mundo
Você sabe o que é epidemiologia? É uma ciência fundamental para a saúde pública, pois, por meio de dados quantitativos, pode-se conhecer a ocorrência de doenças ou condições em uma determinada população e, assim, traçar estratégias para minimizá-las, evitá-las e controlá-las. No caso dos eventos adversos, estima-se que uma em cada dez internações resulta em eventos adversos. Nos EUA, são a terceira causa de morte; no Reino Unido, um EA é notificado a cada 35 segundos; na Austrália, mais de 33.000 mortes são causadas por EA evitáveis; no Brasil, estudos pioneiros demonstraram uma taxa 7,6% de EA. É explícito que os eventos adversos são um problema de saúde pública e precisam ser compreendidos pela sociedade, pelos profissionais de saúde e pelos serviços de saúde. Há também a necessidade imediata de traçar estratégias para evitar a ocorrência. A epidemiologia pode ser aplicada no seu cotidiano de trabalho, por exemplo: qual é a taxa de eventos adversos no meu serviço? Como posso calcular e chegar a algum resultado? Para isso, usaremos a seguinte fórmula:
Vamos a um exemplo prático? No seu serviço, você atende idosos, e 100% deles têm o risco de queda. Em um dado hipotético, no último trimestre, você atendeu 76 idosos no serviço, e durante os atendimentos houve a ocorrência de cinco quedas, que resultaram em lesões leves nos seus pacientes. Qual é a sua taxa de evento adverso?
Na situação hipotética, a taxa de eventos adversos no seu serviço no trimestre foi de 6,5, ou seja, a cada 100 idosos atendidos, 6,5 apresentaram queda. É um dado alarmante, que reflete fragilidade nos processos do serviço e impacta negativamente na qualidade da assistência. De posse dessa informação, você pode implementar ações de melhoria para reduzir esses eventos adversos. Observe que a epidemiologia, neste caso, forneceu dois dados importantes: o primeiro é o evento adverso, e o segundo é relativo à comparação que você poderá fazer após implementar as melhorias e, assim, demonstrar de forma clara e objetiva a mudança real do seu serviço e atendimento.
Exemplificando
Imagine o seguinte cenário: em um trimestre, você detectou que a taxa de eventos adversos era de 6,5. Após implementar ações de melhoria e treinamentos da equipe, você fez um novo levantamento e verificou que a taxa está em 3,0, logo houve uma redução significativa, e isso demostra duas coisas: a primeira é que as ações de melhoria estão funcionando; a segunda é que ainda são necessárias mais ações para evitar a ocorrência de evento adverso. É um momento propício também para realizar feedback com a equipe, agradecer o empenho e parabenizar a todos pelo resultado de redução do evento adverso.
A qualidade do seu serviço também é medida pela quantidade e tratativa com os eventos adversos. Não existe evento adverso zero, assumir isso é fechar os olhos para a realidade, e quem não conhece a verdade não tem elementos para obter melhorias.
Principais EA nos serviços de saúde do Brasil
No Brasil, os principais EA notificados são em serviços hospitalares. Isso se deve ao fato de ser um lugar para assistência de alta complexidade, procedimentos invasivos e uso de equipamentos tecnológicos. É um tipo de serviço mais susceptível a EA, devido aos inúmeros riscos intrínsecos de uma unidade hospitalar. Na Figura 4.1, você observará isso com mais compreensão e verá que 94% dos eventos adversos notificados no ano de 2016 ocorreram em hospitais.
Tipos de serviço | Número de incidentes | Percentual % |
---|---|---|
Hospital | 50.735 | 94 |
Serviço exclusivo de urgência/emergência | 1.274 | 2,3 |
Ambulatório | 525 | 0,9 |
Outros | 350 | 0,6 |
Serviços ou instituições de saúde mental | 282 | 0,5 |
Centro de saúde/Unidade básica de saúde | 249 | 0,4 |
Serviços de hemodiálise | 224 | 0,4 |
Clínicas | 199 | 0,3 |
Radiologia | 67 | 0,1 |
Laboratório de análises clínicas | 52 | 0,09 |
Farmácia | 34 | 0,06 |
Hemocentro ou agência transfusional | 4 | 0,007 |
Medicina nuclear | 2 | 0,003 |
Total |
53997 | 100 |
É preciso ter em mente que todo serviço de saúde tem diversos riscos embutidos em si e, se esses riscos não forem corretamente gerenciados, evoluirão para um incidente, até chegar a um evento adverso (AE). Por isso, é importante que conhecer os riscos de sua atividade, seu serviço ou procedimento e pensar em estratégias para minimizá-los e evitar que se tornem um EA.
Reflita
Apesar de 94% dos eventos notificados serem em hospitais, isso significa que não existem eventos adversos em outros serviços de saúde ou são apenas subnotificados. Qual sua opinião sobre isso?
Como eu posso rastrear os eventos adversos no meu serviço de saúde? Existem duas possibilidades: retrospectiva, isto é, através da análise de prontuários, por exemplo; ou prospectiva, isto é, por meio de auditorias clínicas no serviço. Sobretudo, é necessário ter uma boa estratégia de notificação dos eventos adversos. Uma ferramenta interessante que ajuda na busca desses em prontuários é o trigger tool (ou gatilhos), que são elementos encontrados nos registros e que podem sinalizar um evento adverso. Por exemplo: ao ler os registros, você observa que consta uma determinada lesão, isso é um gatilho para aprofundar a investigação no prontuário e determinar se é ou não um evento adverso.
Impacto e consequências dos EA
As consequências de um EA vão muito além do que se imagina. Em um primeiro momento, podemos pensar somente nos prejuízos reais ocasionados ao paciente, mas existe uma cadeia inteira que é impactada pelo EA. O profissional de saúde também pode ser uma vítima (segunda vítima), pois poderia ser refém de um processo de trabalho mal desenhado, que lhe casou sobrecarga e contribuiu com o evento adverso. De modo didático, dividiremos os impactos dos eventos adversos em categorias, conforme você verá na Figura 4.2.
Os eventos adversos impactam no paciente e em seus familiares, no profissional da saúde, no serviço de saúde e na sociedade como um todo. O custo econômico anual de eventos adversos, de acordo com a Pioneer Study on Patient Safety in Latin Americ (IBEA), em 2011, foi estimado em vários bilhões de dólares, além de que o aumento no número de dias de internação em uma instituição de saúde aumenta significativamente os gastos com recursos (mais medicação, intervenções cirúrgicas, testes diagnósticos e tratamento em geral). As despesas médicas adicionais resultantes de cuidados inseguros custam bilhões de dólares a alguns países a cada ano.

Eventos adversos são dispendiosos. Estima-se que o gasto com o dano equivale a trilhões de dólares. O aumento do período de internação, processos judiciais e infecções associadas à assistência a saúde (IRAS) custaram a alguns países entre US $ 6 bilhões e US $ 29 bilhões por ano. Globalmente, os gastos com eventos adversos são estimados em US $ 42 bilhões a cada ano, quase 1% das despesas total com a saúde. Em suma, a maior consequência do evento adverso é a perda de vidas. Nos EUA, os EA são a terceira causa de morte, após câncer e doenças cardíacas; na Austrália, mais de 33.000 mortes são causadas por EA evitáveis anualmente. No mundo, os eventos adversos já são considerados a 14ª principal causa de morte e lesão.
Assimile
Conhecer a realidade sobre os eventos adversos parece assustador e nos leva a inúmeros questionamentos e reflexões, por exemplo: “Eu achava que não havia isso em serviços de saúde e que os profissionais de saúde não costumavam errar”. Porém, você imagina um cenário no qual esses eventos adversos não são conhecidos? O que aconteceria? Também não haveria possibilidade de mudança, sendo assim, conhecer esses EA nos fornece oportunidades de melhorias de diversas fontes e olhares, como do paciente/cliente, do profissional de saúde e do serviço de saúde. Em suma, não tenha medo de descobrir e saber a realidade e o tamanho do seu desafio nesta questão, o importante é agir e evitar que novos eventos adversos aconteçam.
Gestão de riscos clínicos e de riscos não clínicos
Todo incidente e evento adverso têm como pano de fundo uma cadeia de riscos que subsidia a sua ocorrência, quando não são devidamente gerenciados. Sendo assim, de modo prático, gestão de riscos significa conhecer os riscos e gerenciá-los para que eles não se tornem um evento adverso. Primeiro ponto de atenção que você deve observar é: não existe serviço de saúde ou atividade que não tenha risco, em outras palavras, não é possível eliminar o risco, mas, sim, controlá-lo, e essa é a sua missão como profissional de saúde. Como fazer a gestão de riscos? Você se lembra do mapeamento de processos? Este é o início. É necessário conhecer o serviço, a atividade ou o processo, para ver onde estão os famosos riscos. Outro ponto de extrema importância é conhecer os riscos do paciente/cliente, para isso existem inúmeras ferramentas que podem ser usadas para classificação de riscos, bem como diferentes scores. Vamos a um exemplo? Quais são as condições que predispõem um idoso a sofrer uma queda? Vamos citar alguns: doenças neurológicas degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson; uso de medicamentos hipotensores (que controlam a pressão arterial); histórico de queda; entre outros. Observe que temos alguns critérios e já poderíamos classificar o paciente com risco de queda. Na Figura 4.3, mostraremos um exemplo hipotético de critérios para classificar um paciente/cliente com risco de queda, para você compreender como se aplicaria na prática e no trabalho em sua área de atuação.

No exemplo da Figura 4.3, se seu paciente/cliente apresentar um ou mais critérios de queda, ele será classificado com o risco de queda e, por conseguinte, seguirá com cuidados específicos para que este risco não se torne um evento adverso.
A gestão de riscos nada mais é do que um cuidado ampliado e que protege o paciente/cliente de danos desnecessários, para isso é preciso que você conheça os riscos do seu serviço ou atividade e do seu paciente também. Sabendo disso, você será capaz de desenvolver estratégias e ações para reduzir o índice de eventos adversos e, assim, melhorar significativamente a qualidade do seu serviço ou atividade.
Chegamos ao final de mais uma seção. Aprofundamos novos conceitos e consolidamos outros. Vale ressaltar que, quando conhecemos nossas atividades, nossos serviços e pacientes, enxergamos lacunas e riscos e temos condições de propor melhorias e evitar os eventos adversos.
Faça a valer a pena
Questão 1
É uma ciência fundamental para a saúde pública. Por meio de dados quantitativos, pode-se conhecer a ocorrência de doenças ou condições em uma determinada população e, assim, traçar estratégias para minimizá-las, evitá-las e controlá-las.
O contexto apresentado no texto-base trata-se de:
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Correto!
A alternativa correta é epidemiologia. As demais alternativas não são tratadas no contexto do texto-base.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Questão 2
Conhecer os eventos adversos de um serviço de saúde é essencial para realizar as mudanças de melhoria necessárias. Em um determinado serviço de saúde, houve 2.589 atendimentos em um período de 12 meses, e 529 eventos adversos foram notificados. Qual é a taxa de evento adverso do serviço?
- Em torno de 20,4 eventos adversos para cada 100 pacientes atendidos.
- Não é um dado preocupante e não precisa de intervenções.
- É um dado muito preocupante e necessita de ações de melhorias.
- É uma oportunidade de rever os processos e propor melhorias.
Considerando o contexto apresentado e a avaliação das afirmativas, é correto o que se afirma em:
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Correto!
Alternativa correta: I, III e IV, apenas.
I. Em torno de 20,4 eventos adversos para cada 100 pacientes atendidos. Correta, pois esse é o resultado do cálculo da taxa de eventos adversos.
II. Não é um dado preocupante e não precisa de intervenções. Incorreta, visto que é um dado preocupante, visto que muitos pacientes estão desenvolvendo eventos adversos.
III. É um dado muito preocupante e necessita de ações de melhorias. Correta, pois o serviço precisa urgentemente de melhorias.
IV. É uma oportunidade de rever os processos e propor melhorias. Correta, visto que, conhecendo o problema, sabe-se onde deve-se atuar.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Questão 3
As consequências de um EA vão muito além do que se imagina. Em um primeiro momento, podemos pensar somente nos prejuízos reais ocasionados ao paciente, mas existe uma cadeia inteira que é impactada pelo EA, incluindo o profissional de saúde, que também pode ser uma vítima (segunda vítima), pois estava refém de um processo de trabalho mal desenhado que lhe causou sobrecarga e contribuiu com o evento adverso. Os eventos adversos impactam no ____________, no _____________ da saúde, no _____________de saúde e na sociedade como um todo.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
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Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Tente novamente...
Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.
Correto!
As consequências de um EA vão muito além do que se imagina. Em um primeiro momento, podemos pensar somente nos prejuízos reais ocasionados ao paciente, mas existe uma cadeia inteira que é impactada pelo EA, incluindo o profissional de saúde, que também pode ser uma vítima (segunda vítima), pois estava refém de um processo de trabalho mal desenhado que lhe causou sobrecarga e contribuiu com o evento adverso. Os eventos adversos impactam no paciente, no profissional da saúde, no serviço de saúde e na sociedade como um todo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 15: incidentes relacionados à Assistência à Saúde – 2016. Brasília, DF: ANVISA, 2016. Disponível em: https://bit.ly/2PA6V6U. Acesso em: 20 dez. 2020.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente. Relatórios dos Estados – Eventos Adversos – Arquivos. Brasília, DF: ANVISA, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3fIUP67. Acesso em: 5 jan. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: https://bit.ly/3wqWm6J. Acesso em: 10 dez. 2020.
MENDES, W.; TRAVASSOS, C.; MARTINS, M.; NORONHAS, J. C. Revisão dos estudos de avaliação da ocorrência de eventos adversos em hospitais. Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo, v. 8, n. 4, dez. 2005. Disponível em: https://bit.ly/31NcIZf. Acesso em: 15 out. 2020.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Patient Safety: making health care safer. Genebra: WHO, 2017. Disponível em: https://bit.ly/39JtMDW. Acesso em: 28 set. 2020.