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Padronização da assistência multiprofissional

Emanuel Nunes

Fonte: Shutterstock.

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Praticar para aprender

Olá, profissional de saúde em formação! Iniciaremos mais uma seção. Você está indo muito bem e logo aplicará tudo isso no seu dia a dia e fará diferença no mercado de trabalho. Imaginou desenvolver soluções para os problemas no trabalho e, assim, melhorar a assistência, os fluxos e os resultados? É exatamente isso que você está aprendendo e, nesta seção, mergulharemos ainda mais e compreenderemos a relação entre qualidade e padronização da assistência. 

A qualidade e a padronização são indissociáveis. Não é possível ter qualidade sem padronização, pois a padronização confere qualidade necessariamente.

Para contextualizar esta questão, imaginaremos que você trabalha em uma organização de saúde que está passando pelo processo de acreditação hospitalar. Hoje, o seu setor recebeu a primeira visita da Organização Nacional de Acreditação Hospitalar (ONA), e foi solicitado a você desenvolver um protocolo para melhoria da assistência dos pacientes que são admitidos no pronto-socorro (PS).

Você realiza uma reunião com a equipe e recebe muitas ideias de protocolos interessantes, por exemplo: protocolo de reanimação cardiopulmonar (RCP), atendimento ao paciente politraumatizado, entre muitas outras indicações de todo o time multiprofissional.

Você, porém, precisa refletir: o protocolo é para melhorar a assistência do paciente no PS? O que é preciso fazer antes de criar um protocolo? A equipe fez sugestões interessantes, mas elas refletem a realidade do seu PS?

O profissional de saúde faz diferença quando pensa além, busca soluções para os problemas e não se acomoda. Continue, pois você está no caminho para ser um profissional desse nível, só depende de você.

conceito-chave

Desenvolvimento e implantação de protocolos e Procedimento Operacional Padronizado (POP)

Não tem como pensar em qualidade em saúde se não considerarmos a padronização dos processos. Vamos compreender melhor o que significa na prática essa padronização. Você tem ideia de quantos restaurantes da rede McDonald’s existem em todo o mundo? Existem, aproximadamente, 36.899 mil unidades em todo o mundo; no Brasil, 2,5 mil. Você deve estar pensando: qual é a relação entre isso e a nossa disciplina? Já parou para pensar que, se você for a qualquer unidade de uma grande rede de restaurantes de sanduíches, por exemplo, o lanche servido é o mesmo, no mesmo tempo, com os mesmos ingredientes, sabores e aspectos? Como isso é possível? Isso se deve à padronização. Uma vez que se padroniza um serviço, um procedimento ou um fluxo de um serviço, ele acontece ciclicamente, reduzindo drasticamente a ocorrência de incidentes, aumentando a eficiência e, por conseguinte, atingindo melhores resultados.

Será que podemos ter esse nível de eficiência na área da saúde? Sim, mas temos muitos desafios, por isso, discutir esse tema é tão importante, pois você fará parte da geração que ajudará neste processo de melhoria contínua dos serviços de saúde.

A ideia de padronizar é relativamente nova. Ela surgiu em 1946, no Japão, com a Total Quality Control (TQC) e, posteriormente, em 1947, criou-se a International Organization for Standardization (ISO), em Genebra, Suíça, a qual, desde então, é precursora de todas as normas ISO da indústria. Um ponto curioso é que ISO deriva do grego isos, que significa “igual”. No Brasil, a ISO é representada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Na área da saúde também existem normas? Sim, e muitas, mas a maioria tem caráter e foco na orientação, e não propriamente na padronização. Temos como exemplo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 50, de 2002, que estabelece critérios e padronizações para se construir um serviço de saúde, bem como seu espaço e sua estrutura mínima. Se você entrar em um hospital que tem mais de 30 anos, perceberá inúmeras reformas, pois, antes de 2002, cada um construía conforme sua vontade, sem ter uma padronização específica. Em outras palavras, a indústria está anos-luz na nossa frente no quesito padronização dos processos e eficiência.

Outro exemplo muito interessante de padronização é a aviação, sobre a qual usaremos vários exemplos no decorrer do nosso estudo. Para começar, você sabia que tudo o que o piloto, o copiloto e os comissários realizam em um voo é rigorosamente padronizado? Por esse motivo, é tão seguro voar, mesmo contra as leis da física. Desde a entrada na aeronave, o taxiamento, a decolagem, o voo de cruzeiro e o pouso, existe um protocolo, um checklist para todas as ocasiões possíveis, até mesmo para as intercorrências.

Exemplificando

Imagine a seguinte situação: uma criança chega no pronto-socorro infantil (PSI) com desconforto respiratório e febril. Recebe o diagnóstico de pneumonia (PNM) pelo plantonista da manhã, que inicia com o antibiótico ampicilina. Contudo, no plantão da tarde, o outro médico não gostou do antibiótico escolhido, suspendeu a medicação e prescreveu amicacina. A falta de padronização da conduta gera diversos prejuízos, tanto para o paciente quanto para o serviço como um todo. A padronização não é só importante, mas necessária.

Você ainda tem dúvidas da importância da padronização? E na área da saúde, os procedimentos são padronizados? Nem sempre. Na maioria dos casos, cada profissional e equipe realizam o mesmo procedimento de forma diferente, e isso é um risco enorme para o aumento de incidentes. No entanto, o Procedimento Operacional Padronizado (POP) e os protocolos causaram mudanças significativas na área da saúde, tornando-se uma importante ferramenta para melhoria da qualidade e segurança do paciente. Desse modo, aprenderemos como se estruturam esses importantes documentos, mas, antes, compreenderemos alguns pontos.

Tanto o POP quanto os protocolos devem ser um “manual de instruções” para o profissional de saúde, a fim de ele ser direcionado a realizar um procedimento adequadamente, respeitando todas as etapas do processo. Contudo, você costuma ler o manual de instruções dos eletrônicos que adquire? Possivelmente, não. E o motivo, geralmente, é porque ele é enorme, tem letras pequenas e não é nada atraente. Com isso, você já tem a primeira lição sobre POP e protocolos: eles devem ser claros, objetivos e, se possível, atraentes.

Para conseguir alcançar esses critérios, podemos usar fluxogramas e cores distintas. Sem sombra de dúvidas, o maior benefício dos protocolos e do POP é aquele proveniente da padronização da assistência. Veja os requisitos fundamentais para elaboração de um POP ou protocolo no Quadro 2.1 e no Quadro 2.2.

Estrutura de um POP

O POP ajuda na padronização dos procedimentos, dos fluxos e das atividades do serviço de saúde. Por exemplo, um POP de punção venosa periférica é um documento que direciona o profissional a realizar o passo a passo do procedimento e que tem como finalidade a padronização. Todo e qualquer procedimento, fluxo ou atividade, seja qual for a área, pode e deve criar um POP.

Todos os serviços de saúde são obrigados, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a terem um manual de normas e rotinas, ou um manual de boas práticas. O POP é o documento que compõe este manual. Vale ressaltar que ele deve corresponder à realidade do serviço, sendo claro, objetivo e aplicável. Desse modo, é interessante que não tenha mais de duas páginas, pois não precisa ser longo, e sim preciso.

Quadro 2.1 | Componentes para a construção de um POP
COMPONENTES CARACTERÍSTICAS OBSERVAÇÕES
NOME DO DOCUMENTO É a denominação do procedimento que contém no POP. Precisa ser claro e objetivo.
OBJETIVO Para que se destina o documento? Para que ele servirá? Se o POP não tem um objetivo claro, não deve ser criado, pois será inútil.
REFERÊNCIA Existe alguma referência que embase o POP? Se sim, deve-se inserir no documento; se não, justifica-se em que está se embasando para fazer o POP.
DEFINIÇÕES Há a presença de terminologias e siglas que não são comuns a todos? É muito importante definir os termos e as siglas, para facilitar a compreensão do documento.
EXECUTOR Quem realizará o procedimento? Quem é o profissional? É necessário que haja um responsável por aquele processo, caso contrário, ele se perderá e ninguém fará.
PROCEDIMENTO Como deve ser realizada a tarefa? Quais são os passos e as etapas? É o coração do POP, a parte mais importante, na qual os profissionais serão orientados sobre como realizar o procedimento.
DISTRIBUIÇÃO Quais setores receberão e executarão o POP? Vale ressaltar aqui que o POP deve ser específico para cada setor ou unidade.
ELABORADOR Quem elaborou o POP? Deve constar o nome do profissional, o conselho de classe e a data da elaboração.
ELABORADOR DA VERSÃO Quem elaborou a versão POP? Deve constar o nome do profissional, o conselho de classe e a data da elaboração da versão. Lembre-se de que o POP se atualizará conforme a necessidade.
AUTORIZAÇÃO Precisa de autorização? Deve constar o nome do profissional, o conselho de classe e a data da autorização do POP.
APROVAÇÃO Quem aprovou o POP? Deve constar o nome do profissional, o conselho de classe e a data da aprovação. Quem é a autoridade? Responsável técnico.
Fonte: elaborado pelo autor.
Reflita

Tanto o protocolo quanto o POP devem ser desenvolvidos em um contexto de coparticipação de todos os membros da equipe. Dificilmente, um novo processo funcionará se ele for criado por alguém que não conhece a realidade do serviço e, por conseguinte, não saberá suas falhas e lacunas. Sendo assim, recorra ao conhecimento da sua equipe, pois ela sabe o que acontece e onde pode melhorar, sem contar que ficará motivada a realizar a mudança proposta, já que participou da elaboração.

Estrutura de um protocolo

O protocolo é como se fosse um POP mais elaborado e completo. Ele é utilizado para guiar o profissional de saúde na realização de um procedimento complexo ou em um atendimento específico, por exemplo: para realizar a classificação de risco ou gravidade de um paciente no PS, utiliza-se um protocolo denominado “Protocolo de Manchester”, o qual classifica os pacientes por gravidade através de cores e, assim, o paciente mais grave é atendido mais rapidamente.

Quadro 2.2 | Componentes para construção de um protocolo
COMPONENTES CARACTERÍSTICAS OBSERVAÇÕES
ORIGEM Em qual instituição ou serviço será criado o protocolo? Deve ser específico e direcionado.
OBJETIVO A que se destina o protocolo? Qual será sua função? Um protocolo sem objetivo também não deve ser criado, pois não será útil.
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO Quem serão os profissionais que desenvolverão o protocolo? É importante que sejam especialistas e atuem na área do protocolo.
CONFLITO DE INTERESSE Local destinado aos criadores do protocolo. Deixar claro que o protocolo não tem cunho comercial, religioso ou qualquer outro. O protocolo visa apenas à padronização do procedimento.
EVIDÊNCIAS Colocar as evidências científicas que embasam as ações do protocolo. Na ausência de evidência, deve-se realizar uma revisão sistemática da literatura.
REVISÃO Revisão interna e externa do protocolo. É interessante que outros profissionais especialistas façam a revisão do protocolo.
FLUXOGRAMA Trata-se da representação esquemática do protocolo. É de suma importância, pois facilita o entendimento do protocolo.
INDICADOR DE RESULTADO Como serão mensurados os resultados do protocolo? Definir indicadores para representarem os resultados do protocolo.
VALIDAÇÃO Validação interna e externa. É importante fazer uma fase de pré-teste para refinar o protocolo e, depois, realizar a validação com a equipe criadora e com outra equipe que não participou da elaboração.
LIMITAÇÕES Existe evidência científica forte que embase o protocolo? Se não houver, isso é uma limitação.
Fonte: elaborado pelo autor.
Assimile

Para a implementação de qualquer documento que ajude na padronização, é de suma importância que se conheça o perfil epidemiológico, os processos, a equipe de trabalho e o que se pretende alcançar. Não há como dar certo se não consideramos tudo isso. O perfil epidemiológico mostrará o tipo de atendimento mais frequente no serviço; ver os processos permitirá enxergar as oportunidades de melhorias; por fim, conhecer a equipe dará parâmetros para uma estratégia mais assertiva de implementação da padronização.

Figura 2.4 | Requisitos fundamentais para construção de um POP ou protocolo
Fonte: elaborada pelo autor.

Tanto o POP quanto o protocolo precisam ser ferramentas de esclarecimentos, e não fatores que podem confundir ou gerar discussões. Por isso, devem ser elaborados com critério, com a participação da equipe que executará o procedimento, pois ela sabe melhor do que ninguém o que funcionará e o que não funcionará. Veja os exemplos a seguir de um POP e de um protocolo em fluxograma.

1.  Exemplo de um POP.
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Logotipo ou logomarca da organização de saúde Procedimento Operacional Padronizado Nº 01
Data: 6/11/2020 
Página: 1
Liberação de vagas na UTI Neonatal
Neonatologia

OBJETIVO:

Padronização do processo de liberação de vagas para os leitos neonatais.

REFERÊNCIAS:

Rotina da unidade.

DEFINIÇÕES:

Padronização do processo de liberação de vagas para os leitos neonatais.

PAGO – Pronto-socorro da ginecologia.

CROSS – Regulação de vagas do município.

C.O – Centro obstétrico.

RN – Recém-nascido.

EXECUTOR:

Equipe multiprofissional.

PROCEDIMENTO:

  1. Enfermeiro: realizar censo diário da unidade e manter o sistema CROSS atualizado.
  2. PAGO: recebe gestante de alto risco.
  3. Em casos não urgentes, as gestantes são encaminhadas para a Enfermaria de Alojamento Conjunto.
  4. Em caso de urgência, a gestante é encaminhada para o C.O, e o obstetra comunica o neonatologista.
  5. Neonatologista e obstetra discutem o caso e programam o nascimento.
  6. Enfermagem da UTI Neonatal prepara o leito para receber o RN.
  7. RN é admitido na UTI Neonatal.

NOTA: em caso de ocupação acima da capacidade instalada na UTI Neonatal, além do censo, o enfermeiro ligará para o PAGO, para este informar a situação. O PAGO informará o SAMU sobre o fato. A UTI Neonatal deverá sempre manter um leito para urgência.

DISTRIBUIÇÃO: UTI NEONATAL

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Elaborado: Emanuel Nunes               COREN: 111111   Data: 6/11/2020

Autorizado: Eliane F. Cruz                  COREN: 222222   Data: 11/11/2020
Aprovado: Eliane F. Cruz – Diretora do Serviço de Qualidade  Data: 10/11/2020

2.  EXEMPLO DE PROTOCOLO

Figura 2.5 | Protocolo em fluxograma
Fonte: acervo do autor.

Esperamos que você tenha percebido, nesta seção, a grande importância do POP e dos protocolos, pois se faz necessário padronizar procedimentos para que se possa tentar garantir a segurança e a qualidade do atendimento ao paciente.

Faça a valer a pena

Questão 1

A padronização dos processos é algo relativamente novo na sociedade moderna, porém ela tem se mostrado importante, pois impacta em melhores resultados, visto que reduz o retrabalho e melhora a eficiência operacional.

Na área da saúde, além da melhoria da qualidade, qual é o principal objetivo da padronização dos processos?

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Correto!

A alternativa “Engessar os processos” está incorreta, pois a padronização visa facilitar o trabalho do profissional, mantendo sua total autonomia.

A alternativa “Reduzir o risco e a quantidade de incidentes” está correta, porque este é o principal objetivo da padronização: melhorar a qualidade. 

A alternativa “Inibir a tomada de decisão” está incorreta, pois a padronização visa facilitar o trabalho do profissional, mantendo sua total autonomia.

A alternativa “Melhorar o trabalho dos líderes” está incorreta, pois a padronização visa ao melhoramento de todos os setores dos serviços de saúde.

A alternativa “Melhorar os resultados financeiros” está incorreta, porque a padronização busca por resultados em primeiro lugar.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Questão 2

Todos os serviços de saúde são obrigados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a terem um manual de normas e rotinas. Atualmente, esse manual está sendo substituído pelo POP, justamente por este ser mais claro e objetivo. O POP possui uma estrutura completa, mas existem três pontos fundamentais, são eles: ____________, ______________ e _____________, os quais são essenciais para um POP bem desenvolvido.

Analise a alternativa que completa as lacunas:

Correto!

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Correto!

O POP possui uma estrutura completa, mas existem três pontos fundamentais, são eles: objetivo, procedimento e executor, os quais são essenciais para um POP bem desenvolvido.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Questão 3

O POP e o protocolo são ferramentas indispensáveis para que um serviço de saúde tenha fluidez de processos, eficiência e melhores resultados. É importante que o profissional de saúde compreenda onde pode utilizar cada um, a fim de alcançar o resultado desejado.

Tanto o POP quanto o protocolo realizam padronização, mas qual é a indicação de cada um deles? Assinale a alternativa correta:

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Correto!

A alternativa “O POP é usado para patologia, e o protocolo, para procedimentos está incorreta, pois, na verdade, é ao contrário.

A alternativa “O protocolo e o POP têm a mesma função” está incorreta, porque eles são diferentes. O POP é para os procedimentos simples, e o protocolo, para os complexos.

A alternativa “O POP é para a equipe operacional, e o protocolo, para a equipe assistencial” está incorreta, visto que não existe essa separação, ambos são para as equipes.

A alternativa “O protocolo garante a padronização das condutas frente a uma patologia, e o POP padroniza procedimentos, atividades ou fluxos” está correta. O protocolo também padroniza os procedimentos complexos e os fluxos específicos.

A alternativa “O POP assegura a padronização das condutas frente a uma doença, e o protocolo padroniza procedimentos, atividades ou fluxos” está incorreta, pois o POP só padroniza procedimentos e fluxos simples. 

Tente novamente...

Esta alternativa está incorreta, leia novamente a questão e reflita sobre o conteúdo para tentar outra vez.

Referências

BARBOSA, C. M.; MAURO, M. F. Z.; CRISTÓVÃO, S. A. B; MANGIONE, J. A. A importância dos procedimentos operacionais padrão (POPs) para os centros de pesquisa clínica. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 57, n. 2, p. 134-135, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3rUC3LY. Acesso em: 9 nov. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: https://bit.ly/2Zoi4c6. Acesso em: 10 set. 2020.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF: Anvisa, [2020]. Acesso em: 21 dez. 2020.

OLIVEIRA, D. A. L. Práticas clínicas baseadas em evidências. São Paulo: UNIFESP, 2010. Disponível em: https://bit.ly/2NiN5fb. Acesso em: 5 nov. 2020.

PIMENTA, C. A. M.; LOPES, C. T.; AMORIM, A. F.; NISHI, F. A.; SHIMODA, G. T.; JENSEN, R. Guia para construção de protocolos assistenciais enfermagem. São Paulo: Coren-SP, 2015. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Protocolo-web.pdf. Acesso em: 6 nov. 2020.

RIBEIRO, R. C. Diretrizes clínicas: como avaliar a qualidade? Rev. Bras. Clin. Med., v. 8, n. 4, p. 350-5, 2010. Disponivel em: https://bit.ly/3qH6wN6. Acesso em: 5 nov. 2020.

SILVA, C. S. S. L.; KOOPMANS, F. F.; DAHER, D. V. O Diagnóstico Situacional como ferramenta para o planejamento de ações na Atenção Primária à Saúde. Revista Pró-UniverSUS, v. 7, n. 2, p. 30-33, 2016. Acesso em: 3 nov. 2020.

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