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Fonte: Shutterstock.
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A identificação indiscutivelmente é um processo essencial para a consolidação da segurança do paciente. Na situação-problema, você foi chamado para fazer o transporte de um paciente. Ao chegar ao local, depara-se com a seguinte situação: você recepciona o paciente na ambulância e percebe que não há um encaminhamento formal. O paciente encontra-se sem pulseira de identificação e com cateteres, sondas e medicação sendo infundida, todos sem identificação também. Você questiona o serviço de saúde, e ele informa que está muito corrido e que não teve tempo de ver isso, pois a unidade está acima de sua capacidade de atendimento. Diante do exposto, quais são os riscos de realizar o transporte nessas condições? O que você poderia fazer para reduzir esses riscos e realizar um transporte mais seguro? É nítido que os riscos são diversos, desde a incerteza de quem é o paciente até qual medicação está sendo infundida. Então, qual seria a sua tomada de decisão? Um caminho a seguir seria solicitar ao serviço o encaminhamento formal e a adequada identificação do paciente, dos dispositivos e da medicação, pois, se você não fizer isso, assumirá os riscos. O que mais pode ser feito? Agora é com você!
As medicações são fontes de cura, alívio e necessárias ao tratamento de muitas moléstias, porém, essencialmente, são drogas, possuem efeitos colaterais e são excretadas pelo sistema renal ou hepático. Para contextualizar esse momento, imagine que você, ao fazer uma visita beira leito, observa que o paciente está recebendo uma medicação, mas que o rótulo está incompleto: não tem o nome do medicamento, somente o primeiro nome do paciente, e não tem a identificação de quem instalou a medicação. Diante dessa situação, o que você faria?
Como vimos anteriormente, a identificação é essencial para a segurança do paciente. No contexto da situação, você, ao fazer uma visita beira leito, observa que o paciente está recebendo uma medicação, mas que o rótulo está incompleto: não tem o nome do medicamento, somente o primeiro nome do paciente, e não tem a identificação de quem instalou a medicação. O que você poderia fazer? Muitas são as possibilidades, mas o passo inicial seria resolver essa situação, ver quem estava cuidando deste paciente, investigar o que aconteceu, regularizar a situação e, num segundo momento, atuar no processo como um todo. Para isso não ocorrer, treine toda a equipe, por exemplo.